28 de agosto de 2018 / SEM COMENTÁRIOS / CATEGORIA: Relatos

ATENÇÃO Á SAÚDE MENTAL NAS UNIDADES DE SAÚDE DO MUNICÍPIORIACHO DE SANTANA.

ESPECIALIZANDO: Dr. YEINER MENDOZA MORALES

ORIENTADOR: TULIO FELIPE VIEIRA DE MELO

COLABORADORES: FELIPE CESÁR CHAVES DE OLIVEIRA                                                                                                                               (ENFERMEIRO) E LENIA MARIA DA SILVA (ASIST SOCIAL NASF)

 

CAPÍTULO V: Atenção à Saúde Mental na Atenção Primária à Saúde.

 

Para esta microintervenção, realizamos uma reunião de equipe. Nesta reunião, todos os profissionais estavam de acordo acerca da grande dificuldade do manejo no cuidado dos pacientes portadores de transtorno mental. Dentre os motivos, pode-se destacar a falta de estrutura familiar que resulta na dificuldade de nomear um cuidador responsável pelo acompanhamento deste paciente e as dificuldades no acompanhamento clínico e psiquiátrico, onde a maioria tem envolvimento com drogas.Em vários casos, também é comum acontecer atrasos nas injeções como o Haldol, falta de medicação e uso inadequado dos medicamentos.

Participaram deste estudo 10 usuários do CAPS que estavam oficialmente cadastrados, há mais ou menos três meses, e utilizando regularmente os serviços. Na coleta de dados, foram utilizados os seguintes instrumentos: observação participante, pesquisa documental e entrevistas semi estruturadas.

Para o desenvolvimento dos objetivos propostos, a pesquisa foi realizada por meio de um estudo qualitativo organizado em duas etapas: 1) Pesquisa documental, nesta fase se realizou um levantamento de dados históricos da UBS por meio de consulta aos registros, documentos e atas referentes à instituição pesquisada; 2) Entrevistas semi estruturadas, as mesmas foram utilizadas para obter informações junto aos trabalhadores de saúde da UBS.

  A equipe desenvolve ações para as pessoas com sofrimento psíquico no território, identificando as pessoas com sofrimento psíquico e transtorno mental, faz o acompanhamento delas por meio de atividades individuais e/ou grupais, assume-se a coordenação do cuidado e desenvolve ações que incluem acolhimento, tratamento e acompanhamento destes casos, com ou sem o cuidado compartilhado com o NASF. Também é feito atendimentos agendados ou de livre demanda, dentro e fora do espaço físico da UBS e nas visitas domiciliarias  para um melhor acompanhamento dos pacientes.

Na unidade básica de saúde a equipe possui um registro dos usuários da área em uso crônico de benzodiazepínicos, antipsicóticos, anticonvulsivantes, antidepressivos e são feitas ações para os casos em que há indicação de retirada gradual da algumas das medicações, além disso, temos o registro dos usuários de maior risco e gravidade que são encaminhados para outro ponto de atenção (NASF, CAPS I, Hospital de emergência).

Fizemos estudo de um dos pacientes de 28 anos de idade com esquizofrenia,em uso de Haldol (5mg/ml) 1ampola IM a cada 15 dias, Quetiapina (50mg)2 comprimidos por dia e antecedentes dos pais com doença mental. Neste paciente pode-se destacar a falta de estrutura da familiar que resulta uma dificuldade de nomear um cuidador responsável pelo acompanhamento deste paciente, assim também tem como dificuldade o conhecimento da família e a equipe da saúde sim o paciente esta cumprindo com o tratamento ou não, a equipe da saúde tomo como estratégia colocar um dia da semana para consultas dos pacientes com saúde mental, para melhorar a qualidade das consultas, realizando palestras na sala de espera, orientando os pacientes sobre a importância do cumprimento do tratamento, da importância das consultas realizadas pela equipe, da importância das interconsultas feitas pelo pessoal do NASF,da importância das interconsultas com o psiquiatra para estes avaliar os tratamentos e a evolução do paciente.

O desenvolvimento desse estudo possibilitou a identificação dos desafios e das potencialidades da equipe de saúde no atendimento em saúde mental realizado na Atenção Básica de Saúde, a qual, nesse estudo, apresenta uma realidade de poucos recursos, sejam eles financeiros; humanos ou estruturais. A pesquisa possibilitou ainda compreender como esse atendimento é realizado no seu cotidiano e como é percebido pelos profissionais que o desenvolvem. Dentro das dificuldades encontradas nesta atividade é que para os profissionais da ESF, a saúde mental torna-se difícil inicialmente por falta de capacitação relacionada à saúde mental que forneça suporte à Unidade de Saúde da Família para o conhecimento e práticas que viabilizem o atendimento, se tomo como estratégia autorizada assim pela secretaria de saúde do município a coordenação de uma capacitação para os profissionais das equipes, capacitação que vai ser feita pelo psiquiatra eu atende nosso município.

Nesta atividade realizamos uma melhor organização no atendimento dos pacientes com saúde mental nas unidades básicas de saúde, tratando as pessoas com problemas mentais em sua própria realidade.

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