ATENÇAO Á OS PACIENTES COM DOENÇAS CRÓNICAS NÃO TRANSMISIVÉIS NAS UNIDADES DE SAÚDE DO MUNICIPIO RIACHO DE SANTANA.
ESPECIALIZANDO: Dr. YEINER MENDOZA MORALES
ORIENTADOR: TULIO FELIPE VIEIRA DE MELO.
COLABORADORES: FELIPE CESÁR CHAVES DE OLIVEIRA (ENFERMEIRO) E FRANCISCA ASTALIA DE CARVALHO (TÉC DE ENFERMAGEM)
As doenças crônicas compõem o conjunto de condições crônicas. Em geral, estão relacionadas a causas múltiplas, são caracterizadas por início gradual, de prognóstico usualmente incerto, com longa ou indefinida duração. Apresentam curso clínico que muda ao longo do tempo, com possíveis períodos de agudização, podendo gerar incapacidades. Requerem intervenções com o uso de tecnologias leves, leve-duras e duras, associadas a mudanças de estilo de vida, em um processo de cuidado contínuo que nem sempre leva a cura, representam a maior carga de morbimortalidade no Brasil. São afecções de saúde que acometem indivíduos por um tempo prolongado e não são estáticas, pois apresentam períodos de piora (episódios agudos) e de melhora. Exemplos dessas doenças diabetes mellitus, hipertensão arterial, problemas cardiovasculares, câncer, acidente vascular encefálico (AVE), artrite, depressão, doença respiratória e outros. No Brasil, a hipertensão arterial, a depressão e a diabetes mellitus são as doenças crônicas não transmissíveis mais prevalentes, porém AVE é a doença que mais limita as atividades diárias dos sujeitos já que pode causar alterações funcionais ou estruturais em diferentes áreas encefálicas, assim é considerado uma das neuropatologias capazes de gerar alterações encefálicas que podem acarretar um déficit da comunicação, na forma de distúrbio de fala ou de linguagem. Os fatores de risco para o desenvolvimento das DCNTs são diversos. Alguma como idade, hereditariedade, sexo e raça são considerados fatores não modificáveis, já a hipertensão arterial, ingestão de álcool em grandes quantidades, diabetes mellitus, tabagismo, sedentarismo, estresse, inadequação alimentar e o colesterol elevado são considerados fatores modificáveis, ou seja, são fatores que com orientações, auxílio de equipes de saúde e medicações, pode ser minimizado.
Realiza-se uma reunião na ubs Francisco Raimundo Da Silva do município de Riacho de Santana na área da zona rural com a equipe de saúde junto com a nutricionista para avaliar os principais problemas que estão provocando em nossa área o aumento dos pacientes com Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNTs), esta área esta composta por uma população de 1614 pessoas, 180 pessoas com diabetes mellitus, 348 pessoas com hipertensão arterial, 48 pessoas que já apressentarom AVC e 68 pessoas com obesidade, esta análise tem como objetivo identificar as principais causas e fatores de riscos evitáveis para as DCNTs na população e tomar estratégias gerais para melhorar a qualidade de vida da comunidade, participaram da ação 48 pessoa com uma idade media entre 14 a 80 anos de idade, 28 com hipertensão arterial e 20 com diabetes mellitus (30 do sexo masculino e 18 do feminino), nas entrevistas feitas aos pacientes que participaram na pesquisa se realiza um questionário para determinar os principais fatores de riscos que afeita direitamente aos pacientes de nossa comunidade (tabela 1).
Tabela 1
Questionário |
SIM |
NAO |
1-Você tem o hábito de fumar? |
28 |
20 |
2- Você toma a medicação certa e no horário certo? |
28 |
20 |
3- Você consume bebida alcoólica? |
30 |
18 |
4-Você costuma ingerir comidas com muita gordura? |
35 |
13 |
5- Você pratica exercícios físicos regularmente? |
10 |
38 |
6- Você costuma ingerir comida com bastante sal? |
48 |
8 |
7- Você se considera uma pessoa estressada? |
38 |
10 |
Como mostra a (tabela1) que os principais fatores de riscos que ta afeitando a população de nossa comunidade para apresentar Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNTs) é, o habito de fumar de um total de 48 pacientes entrevistados 28 são fumantes, 28 deles tomam a medicação certa e no horário certo os demais esquecem tomar a medicação, 30 relatavam ingestão alcoólica que permitia sua classificação em bebedores excessivos esporádicos de álcool, 35 referiam consumir carne com excesso de gordura, só 10 pessoas pratica exercícios físicos regularmente e 38 pacientes geralmente apresentam situações de estres, se analisou também com a equipe da saúde sobre as principais dificuldades que apresenta a equipe na realização das consultas dos pacientes com Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNTs), foram nível baixo socioeconômico da população que evita a compra dos medicamentos e fazer um tratamento correto, baixo grau de escolaridade dos pacientes mostra o desconhecimento das doenças que apresentam as possíveis complicações e os hábitos alimentares inadequados, outra das dificuldades encontradas foi falta dos medicamentos nas farmácias de nosso município o que contribui a não realização de um tratamento certo, das dificuldades encontradas pela equipe foram que os pacientes não assistem as consultas programadas, dificuldades para receber assistência por outros especialistas porque nossos municípios não têm médicos especialistas como psiquiatra, cardiologistas, endócrinos etc.
Depois de analisadas as principais dificuldades que apresentam nosso município para o atendimento dos pacientes com Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNTs) se tomo como estratégia realizar grupos de pacientes com estas doenças para realizar palestras educativas para sensibilizar os pacientes que o sucesso do tratamento depende fortemente da participação e do envolvimento do usuário enquanto sujeito ativo de seu tratamento, também de uma atitude de auto cuidado que leve a estilos e práticas de vida mais saudáveis, assim como a adesão ao tratamento, não depende apenas de uma prescrição profissional, mas de uma conscientização do usuário sobre sua condição de saúde e a relação dela com suas práticas, se determino que o auto cuidado dos pacientes fosse apoiado pela equipe de saúde e os usuários, os quais trabalham em conjunto para definir o problema, estabelecer as metas, monitorá-las, instituir os planos de cuidado e resolver os problemas que apareçam ao longo do processo de manejo. Para aplicação dessa estratégia foi preciso treinar os profissionais de saúde para que colaborem com os usuários no estabelecimento de metas para o auto cuidado, já que implica mudança de prática e instrumentos de auto cuidado baseados em evidências clínicas, se realizaram palestras com educadores físicos e nutricionista para uma melhor orientação dos pacientes sobre a importância da realização de exercícios físicos como caminhadas, realizar uma dieta saudável baixa de sal e os principais alimentos que podem consumir, se explico a importância de evitar o estresse, o sedentarismo, evitar o consumo de álcool, evitar o habito de fumar, a importância de cumprir com o tratamento medico, se determino realizar mudança do modelo de atenção à saúde programando uma vez por mês as consultas de estes pacientes, fortalecendo e garantindo o cuidado às pessoas com Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNTs) contribuindo na promoção da saúde da população e prevenir o desenvolvimento das doenças crônicas e suas complicações. Providenciou-se com o gestor e secretaria da saúde a importância da colocação do prontuário eletrônico, já que fornece subsídios precisos para a estratificação de risco da população, planejamento e acompanhamento do cuidado na Rede de Atenção à Saúde (RAS), favorecendo também a comunicação entre a ABS e os diferentes pontos de atenção. Orienta-se aos agentes comunitários da saúde de nossa área a busca ativa dos pacientes com riscos de Doenças Crônicas Não transmissíveis (DCNTs) para ser diagnosticados a tempo e evitar complicações no futuro.
É responsabilidade de nossa equipe continuar trabalhando na realização de ações de promoção e de proteção da saúde, prevenção de agravos, diagnóstico, tratamento, reabilitação, redução de danos e manutenção da saúde para a maior parte da população com Doenças Crônicas Não transmissíveis (DCNTs).
Tabela 2 :Questionário
|
Em relação às pessoas com HIPERTENSÃO ARTERIAL |
Em relação às pessoas com DIABETES MELLITUS |
||
QUESTÕES |
SIM |
NÃO |
SIM |
NÃO |
A equipe realiza consulta para pessoas com hipertensão e/ou diabetes mellitus?
|
X
|
|
X |
|
Normalmente, qual é o tempo de espera (em número de dias) para a primeira consulta de pessoas com hipertensão arterial sistêmica e/ou diabetes na unidade de saúde?
|
2 |
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1 |
|
A equipe utiliza protocolos para estratificação de risco dos usuários com hipertensão?
|
Sim |
– |
|
|
A equipe avalia a existência de comorbidades e fatores de risco cardiovascular dos usuários hipertensos?
|
Sim |
– |
|
|
A equipe possui registro de usuários com diabetes com maior risco/gravidade?
|
|
|
– |
Não |
Em relação ao item “A equipe possui registro de usuários com diabetes com maior risco/gravidade?”, se sua resposta foi SIM,existe documento que comprove? Compartilhe um modelo (em branco) no fórum do módulo e troque experiências com os colegas de curso. |
||||
A equipe utiliza alguma ficha de cadastro ou acompanhamento de pessoas com hipertensão arterial sistêmica e/ou diabetes mellitus?
|
Sim |
– |
Sim |
– |
A equipe realiza acompanhamento de usuários com diagnóstico de doença cardíaca para pessoas diagnosticadas com hipertensão arterial?
|
Sim |
–
|
|
|
A equipe programa as consultas e exames de pessoas com hipertensão arterial sistêmica em função da estratificação dos casos e de elementos considerados por ela na gestão do cuidado?
|
Sim |
– |
|
|
A equipe possui registro dos usuários com hipertensão arterial sistêmica com maior risco/gravidade?
|
– |
Não |
|
|
Em relação ao item “A equipe possui registro dos usuários com hipertensão arterial sistêmica com maior risco/gravidade?”,se sua resposta foi SIM,existe documento que comprove? Compartilhe um modelo (em branco) no fórum do módulo e troque experiências com os colegas de curso. |
||||
A equipe coordena a fila de espera e acompanhamento dos usuários com hipertensão arterial sistêmica e/ou diabetes que necessitam de consultas e exames em outros pontos de atenção?
|
– |
Não |
– |
Não |
A equipe possui o registro dos usuários com hipertensão e/ou diabetes de maior risco/gravidade encaminhados para outro ponto de atenção?
|
– |
Não |
– |
Não |
Em relação ao item “A equipe possui o registro dos usuários com hipertensão e/ou diabetes de maior risco/gravidade encaminhados para outro ponto de atenção?”,se sua resposta foi SIM,existe documento que comprove? Compartilhe um modelo (em branco) no fórum do módulo e troque experiências com os colegas de curso. |
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A equipe programa as consultas e exames de pessoas com diabetes mellitus em função da estratificação dos casos e de elementos considerados por ela na gestão do cuidado?
|
|
|
Sim |
– |
A equipe realiza exame do pé diabético periodicamente nos usuários?
|
|
|
Sim |
– |
A equipe realiza exame de fundo de olho periodicamente em pessoas com diabetes mellitus?
|
|
|
– |
Não |
EM RELAÇÃO À ATENÇÃO À PESSOA COM OBESIDADE
|
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QUESTÕES |
SIM |
NÃO |
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A equipe realiza avaliação antropométrica (peso e altura) dos usuários atendidos? |
X |
– |
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Após a identificação de usuário com obesidade (IMC≥ 30 kg/m2), a equipe realiza alguma ação? |
X |
– |
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Se SIM no item anterior, quais ações? |
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QUESTÕES |
SIM |
NÃO |
||
Realiza o acompanhamento deste usuário na UBS |
X |
– |
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Oferta ações voltadas à atividade física |
X |
– |
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Oferta ações voltadas à alimentação saudável |
X |
– |
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Aciona equipe de Apoio Matricial (NASF e outros) para apoiar o acompanhamento deste usuário na UBS |
X |
– |
||
Encaminha para serviço especializado |
X |
– |
||
Oferta grupo de educação em saúde para pessoas que querem perder peso |
X |
– |
Ponto(s)