TITULO: Controle das Doenças Crônicas no transmissíveis na Unidade Básica de Saúde Maria Virginia de Leite Franco.
ESPECIALIZADA: Yaydeling Camero Crespo.
ORIENTADORA: Maria Helena Pires Araújo Barbosa.
A Unidade Básica de Saúde (UBS) Maria Virginia de Leite Franco, tem em nossa área de abrangência um alto número de pessoas com doenças crônicas não transmissíveis (DCNT), por isso a importância do acompanhamento em nossa unidade básica de saúde já que essas doenças são um problema de saúde global e uma ameaça à saúde e ao desenvolvimento humano.
Esta microinvenção tem como objetivo melhorar o acompanhamento dos usuários com diagnóstico de DCNT e sensibilizar a equipe sobre as principais doenças e os fatores de risco.
Para realização desta microintervenção foram realizadas várias reuniões com a equipe para identificar as principais DCNT e seus fatores de risco para que nos permita ter um melhor acompanhamento, além criar os registros não existentes na unidade básica de saúde. Participou da nossa reunião a diretora e a responsável de marcar os exames dos usuários.
As principais DCNT que temos em nossa UBS são doenças cardiovasculares, diabetes, câncer e doenças respiratórias crônicas. Existem inúmeros fatores de risco relacionados a este tipo de doenças e os principais fatores de risco compartilhados são tabagismo, inatividade física, alimentação não saudável, uso prejudicial de álcool e a hipercolesterolemia. Elas afetam principalmente as pessoas com menor renda e escolaridade, por serem exatamente as mais expostas aos fatores de risco e com menor acesso às informações e aos serviços de saúde, acentuando ainda mais as desigualdades sociais.
A equipe realiza consulta para pessoas com hipertensão e/ou diabetes mellitus conforme o agendamento dos usuários já cadastrados assim avaliando a cada três meses a ficha de usuários. A primeira consulta dessas pessoas na unidade de saúde não é agendada e elas são atendidas na hora que chegam à UBS. Elas são registradas de acordo com o protocolo e então são agendadas para a próxima consulta para avaliar a existência de comorbidades de acordo com os exames e fatores de risco encontrados.
Nossa equipe programa as consultas de pessoas com DCNT, onde em cada reunião são avaliadas os usuários que não foram assistidos reprogramando novamente para um melhor seguimento e cuidado. Também revisamos todos os agendados para os próximo quinze dias e os exames são agendados por uma pessoa da secretaria de saúde.
Quando os usuários necessitam de consultas e exames em outros pontos de atenção não coordenamos por não haver uma comunicação eficiente entre a equipe de atenção básica de saúde com centros de atendimentos especializados, por isso a equipe só encaminha e indica os exames.
É realizado exame físico em todos os usuários com diabetes mellitus realiza para determinar se tem pé diabético e é indicado exame de fundo de olho periodicamente. Entretanto a realização desses exames demora muito para fazer por serem caros, na rede particular, e há uma grande fila de espera no Sistema Único de Saúde.
Também realizamos avaliação antropométrica (peso e altura) de todos os usuários com a finalidade de conhecer a valorização nutricional podendo fazer diagnóstico das pessoas obesas, depois da identificação de usuário com obesidade (IMC≥ 30 kg/m2). A equipe realiza ações estimulando as mudanças do estilo de vida e seus benefícios, incorporando a realização de atividades físicas e encaminhamos para a nutricionista onde avaliam e indicam uma dieta; Aos 6 meses são reavaliados e se necessário encaminhamos para serviço especializado de endocrinologia.
Nas ações providas pela equipe convidamos profissionais de educação física para demostrar quais exercícios físicos são mais recomendados ás pessoas acometidas por DCNT, criamos um plano de atividades semanal onde são realizadas caminhadas, palestras, danças entre outras.
Com a microintervenção equipe conseguiu registrar todos os usuários com DCNT e identificar todos os fatores de risco, melhorando o acompanhamento e a qualidade de vida de todos os usuários. Conseguimos criar uma melhor estratégia para que os usuários agendem os exames e confeccionamos os registros que não existiam. Ainda estamos trabalhando na finalização do registro das doenças crônicas não transmissíveis mais graves.
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