12 de outubro de 2018 / SEM COMENTÁRIOS / CATEGORIA: Relatos

TITULO: Ações de saúde para diminuir a incidência de Doenças Crônicas não Transmissíveis na Unidade Básica de Saúde” Antônio Lucas de Souza”.

Especializado: Yankiel Hernández Real

Orientadora :Romanniny Hevillyn Silva Costa Almino

As doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) correspondem a 72 % das mortes em Brasil atingindo, principalmente, as camadas mais pobres da população. No entanto, na última década, observa-se uma redução de 20 % na taxa de mortalidade por DCNT, sendo essa diminuição atribuída à expansão da Atenção Básica, à melhoria na assistência e à redução do tabagismo nas últimas duas décadas (BRASIL 2011).

            Neste contexto, o município realiza atividades para enfrentar as DCNT abordando às necessidades de combater os fatores de risco, incluindo, o tabagismo, o consumo de álcool, a inatividade física, a alimentação inadequada e a obesidade.

Diante desta realidade, o trabalho de nossa equipe possui características que lhe conferem a capacidade de acompanhar a os usuários que possuem o diagnóstico de algumas doenças crônicas não transmissíveis ao longo do tempo permitindo contribuir para modificações no estilo de vida como o consumo de sal, de carne com excesso de gorduras e a redução do uso excessivo de álcool.

Foi realizada uma reunião com a equipe da Unidade Básica de Saúde “Antônio Lucas de Souza” com objetivo de analisar e responder o questionário que indica as prioridades do Programa de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica (PMAQ-AB) com relação as doenças crônicas não transmissíveis (anexo 01).

A autoavaliação foi realizada coletivamente considerando todos os atores envolvidos na Atenção Básica promovendo um espaço para a construção de um cronograma de trabalho para melhorar o atendimento aos usuários com doenças crônicas não transmissíveis.

No cronograma de trabalho está concebido realizar grupos educativos com os pacientes e equipe multiprofissional (médico, enfermagem, nutricionista, psicólogos, farmacêutico, entre outros profissionais) para que, cada um em sua área consiga dar orientações que impactem positivamente na qualidade de vida dos usuários, reduzindo os fatores de risco e que principalmente, estimulem o auto-cuidado.

Também a gente tem um dia de hiperdia onde os pacientes com doenças crônicas não transmissíveis são acompanhados para que seus problemas sejam avaliados e tratados o mais precocemente possível e fornecemos medicamentos de maneira regular.

A equipe além dos dias de hiperdia realiza visitas domiciliares a pessoas com tais problemas de saúde. Durante as visitas realizamos orientações e incentivamos as mudanças de hábitos. Durante esta ação propiciamos um espaço para esclarecimentos sobre autocuidado, além de esclarecer dúvidas.

Desta forma, a equipe se aproxima da família fato que permite conhecer melhor as condições de vida e saúde da comunidade. As visitas domiciliares são realizadas todas quintas-feiras e participa médico, equipe de enfermagem, odontólogo, agentes comunitários, entre outros membros da equipe.

Durante nossa reunião foi sugerido utilizar a sala de espera como espaço que possibilite práticas de educação em saúde e troca de informações com a participação dos pacientes com hipertensão, diabetes ou outra doença crônica não transmissível.

Nossa equipe com a execução da microintervenção espera maior adesão ao tratamento e melhora do autocuidado pelos usuários, melhor acolhimento e acompanhamento dos pacientes pelos funcionários da Unidade Básica de Saúde a fim de evitar complicações, assim como identificar todos os usuários com essas doenças crônicas não transmissíveis e assisti-los da melhor forma possível.

 

Anexo 01- Questionário com as atividades desenvolvidas para o controle das doenças crônicas não transmisssíveis.

 

 

Em relação às pessoas com HIPERTENSÃO ARTERIAL

Em relação às pessoas com DIABETES MELLITUS

QUESTÕES

SIM

NÃO

SIM

NÃO

A equipe realiza consulta para pessoas com hipertensão e/ou diabetes mellitus?

 

X

 

X

 

Normalmente, qual é o tempo de espera (em número de dias) para a primeira consulta de pessoas com hipertensão arterial sistêmica e/ou diabetes na unidade de saúde?

 

7

 

7

 

A equipe utiliza protocolos para estratificação de risco dos usuários com hipertensão?

 

X

 

 

 

A equipe avalia a existência de comorbidades e fatores de risco cardiovascular dos usuários hipertensos?

 

X

 

 

 

A equipe possui registro de usuários com diabetes com maior risco/gravidade?

 

 

 

 

 

 

X

Em relação ao item “A equipe possui registro de usuários com diabetes com maior risco/gravidade?”, se sua resposta foi SIM, existe documento que comprove? Compartilhe um modelo (em branco) no fórum do módulo e troque experiências com os colegas de curso.

A equipe utiliza alguma ficha de cadastro ou acompanhamento de pessoas com hipertensão arterial sistêmica e/ou diabetes mellitus?

 

 

X

 

X

 

A equipe realiza acompanhamento de usuários com diagnóstico de doença cardíaca para pessoas diagnosticadas com hipertensão arterial?

 

X

 

 

 

A equipe programa as consultas e exames de pessoas com hipertensão arterial sistêmica em função da estratificação dos casos e de elementos considerados por ela na gestão do cuidado?

 

X

 

 

 

A equipe possui registro dos usuários com hipertensão arterial sistêmica com maior risco/gravidade?

 

 

X

 

 

Em relação ao item “A equipe possui registro dos usuários com hipertensão arterial sistêmica com maior risco/gravidade?”, se sua resposta foi SIM, existe documento que comprove? Compartilhe um modelo (em branco) no fórum do módulo e troque experiências com os colegas de curso.

A equipe coordena a fila de espera e acompanhamento dos usuários com hipertensão arterial sistêmica e/ou diabetes que necessitam de consultas e exames em outros pontos de atenção?

 

X

 

X

 

A equipe possui o registro dos usuários com hipertensão e/ou diabetes de maior risco/gravidade encaminhados para outro ponto de atenção?

 

 

 

 

X

 

X

Em relação ao item “A equipe possui o registro dos usuários com hipertensão e/ou diabetes de maior risco/gravidade encaminhados para outro ponto de atenção?”, se sua resposta foi SIM, existe documento que comprove? Compartilhe um modelo (em branco) no fórum do módulo e troque experiências com os colegas de curso.

A equipe programa as consultas e exames de pessoas com diabetes mellitus em função da estratificação dos casos e de elementos considerados por ela na gestão do cuidado?

 

 

 

X

 

A equipe realiza exame do pé diabético periodicamente nos usuários?

 

 

 

X

 

A equipe realiza exame de fundo de olho periodicamente em pessoas com diabetes mellitus?

 

 

 

 

X

EM RELAÇÃO À ATENÇÃO À PESSOA COM OBESIDADE

 

QUESTÕES

SIM

NÃO

A equipe realiza avaliação antropométrica (peso e altura) dos usuários atendidos?

X

 

Após a identificação de usuário com obesidade (IMC≥ 30 kg/m2), a equipe realiza alguma ação?

X

 

Se SIM no item anterior, quais ações?

QUESTÕES

SIM

NÃO

Realiza o acompanhamento deste usuário na UBS

X

 

Oferta ações voltadas à  atividade física

X

 

Oferta ações voltadas à alimentação saudável

X

 

Aciona equipe de Apoio Matricial (NASF e outros) para apoiar o acompanhamento deste usuário na UBS

X

 

Encaminha para serviço especializado

X

 

Oferta grupo de educação em saúde para pessoas que querem perder peso

X

 

 

REFERÊNCIAS

BRASIL. Ministério da Saúde. Plano de ações estratégicos para o enfrentamento das doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) no Brasil 2011- 2022. Brasília: Ministério da Saúde, 2011.

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