20 de novembro de 2018 / SEM COMENTÁRIOS / CATEGORIA: Relatos

RELATO DE EXPERIÊNCIA

 

TÍTULO: PROMOÇÃO DE AÇÕES VOLTADAS À POPULAÇÃO COM DOENÇAS CRÔNICAS NÃO TRANSMISSÍVEIS NA ESF 11, EM TOBIAS BARRETO (SE).

ESPECIALIZANDO: WEDJA CARLA DO CARMO

ORIENTADOR: RICARDO HENRIQUE VIEIRA DE MELO

COLABORADORES: MURIEL LIMA DO NASCIMENTO; FLÁVIA EMILIA TEODOZIO NUNES

 

Na realidade brasileira ocorre um processo, seguindo tendência mundial, constituído por dois fenômenos: o primeiro, chamado de ‘transição demográfica’, devido a diminuição das taxas de fecundidade, natalidade e aumento progressivo na expectativa de vida; e o segundo, denominado de ‘transição epidemiológica’, caracteriza-se pela mudança no perfil de morbimortalidade. Como consequência de ambos, verifica-se um aumento progressivo da proporção de idosos em relação aos demais grupos etários, tendência essa que deverá se ampliar nas próximas décadas, bem como a presença de diversidades regionais decorrentes das diferenças sócio econômicas e de acesso aos serviços de saúde, polarizando esse modelo de transição (BRASIL, 2013a).

A Hipertensão Arterial, o Diabetes, Cânceres e as Doenças Respiratórias Crônicas representam as principais Doenças Crônicas não Transmissíveis. Consideradas silenciosas, por se desenvolver ao longo da vida, e responsáveis por 72% óbitos no Brasil. Segundo Ministério da Saúde aproximadamente 57,4 milhões de pessoas possui pelo menos uma doença crônica não transmissível (DCNT) no país. Existem alguns fatores que favorecem o seu desenvolvimento no organismo: fatores genéticos, sexo e idade, além de hábitos e comportamentos de risco com inatividade física, alimentação inadequada, obesidade, tabagismo e o abuso de bebidas alcoólicas. Nesse sentido, a promoção, prevenção e controle dos fatores de risco das DCNT são de suma importância para a melhoria da qualidade de vida da população (BRASIL, 2013b).

Através de ações individuais e em grupo, a equipe do PSF11 de Tobias Barreto, promove reuniões informativas aos usuários que apresentam alguma dessas patologias, aos seus cuidadores e demais interessados. Como informações-chave, orientamos sobre: aferição de pressão arterial com regularidade; alimentação saudável, onde deve-se evitar a ingestão de sal, bebidas alcóolicas, açúcares e doces, derivados de leite na forma integral, gorduras, carnes vermelhas com gorduras aparente e vísceras, a preferência a alimentos cozidos, assados, grelhados ou refogados, temperos naturais, produtos lácteos desnatados; necessidade da prática de atividade física durante pelo menos três dias por semana; e sobre como evitar o tabagismo.

Em associação as ações em grupo, no atendimento individualizado, utilizamos de intervenções farmacológicas; fazemos a triagem de fatores de risco ou diagnóstico precoce de doenças, através de exames de rotina e controle; tratamos lesões precursoras; e reiteramos a necessidade de uma alimentação saudável e atividade física; acionamos equipes multiprofissionais em casos extremos, e encaminhamos a especialistas.

 

Referências

 

BRASIL. Ministério da Saúde. Estratégias para o cuidado da pessoa com doença crônica: diabetes mellitus. Brasília: Ministério da Saúde, 2013. (Cadernos de Atenção Básica, n. 36).

 

BRASIL. Ministério da Saúde. Estratégias para o cuidado da pessoa com doença crônica: hipertensão arterial sistêmica. Brasília: Ministério da Saúde, 2013. (Cadernos de Atenção Básica, n. 37).

 

 

QUESTIONÁRIO PARA MICROINTERVENÇÃO

Em relação às pessoas com Hipertensão Arterial

Em relação às pessoas com Diabetes Mellitus

QUESTÕES

SIM

NÃO

SIM

NÃO

A equipe realiza consulta para pessoas com hipertensão e/ou diabetes mellitus?

X

 

X

 

Normalmente, qual é o tempo de espera (em número de dias) para a primeira consulta de pessoas com hipertensão arterial sistêmica e/ou diabetes na unidade de saúde?

7 Dias

 

7 Dias

 

A equipe utiliza protocolos para estratificação de risco dos usuários com hipertensão?

X

 

 

 

A equipe avalia a existência de comorbidades e fatores de risco cardiovascular dos usuários hipertensos?

X

 

 

 

A equipe possui registro de usuários com diabetes com maior risco/gravidade?

 

 

 

X

Em relação ao item “A equipe possui registro de usuários com diabetes com maior risco/gravidade?”, se sua resposta foi SIM, existe documento que comprove? Compartilhe um modelo (em branco) no fórum do módulo e troque experiências com os colegas de curso.

A equipe utiliza alguma ficha de cadastro ou acompanhamento de pessoas com hipertensão arterial sistêmica e/ou diabetes mellitus?

 

X

 

X

A equipe realiza acompanhamento de usuários com diagnóstico de doença cardíaca para pessoas diagnosticadas com hipertensão arterial?

X

 

 

 

A equipe programa as consultas e exames de pessoas com hipertensão arterial sistêmica em função da estratificação dos casos e de elementos considerados por ela na gestão do cuidado?

X

 

 

 

A equipe possui registro dos usuários com hipertensão arterial sistêmica com maior risco/gravidade?

 

X

 

 

Em relação ao item “A equipe possui registro dos usuários com hipertensão arterial sistêmica com maior risco/gravidade?”, se sua resposta foi SIM, existe documento que comprove? Compartilhe um modelo (em branco) no fórum do módulo e troque experiências com os colegas de curso.

A equipe coordena a fila de espera e acompanhamento dos usuários com hipertensão arterial sistêmica e/ou diabetes que necessitam de consultas e exames em outros pontos de atenção?

 

X

 

X

A equipe possui o registro dos usuários com hipertensão e/ou diabetes de maior risco/gravidade encaminhados para outro ponto de atenção?

 

X

 

X

Em relação ao item “A equipe possui o registro dos usuários com hipertensão e/ou diabetes de maior risco/gravidade encaminhados para outro ponto de atenção?”, se sua resposta foi SIM, existe documento que comprove? Compartilhe um modelo (em branco) no fórum do módulo e troque experiências com os colegas de curso.

A equipe programa as consultas e exames de pessoas com diabetes mellitus em função da estratificação dos casos e de elementos considerados por ela na gestão do cuidado?

 

 

X

 

A equipe realiza exame do pé diabético periodicamente nos usuários?

 

 

X

 

A equipe realiza exame de fundo de olho periodicamente em pessoas com diabetes mellitus?

 

 

 

X

EM RELAÇÃO À ATENÇÃO À PESSOA COM OBESIDADE

QUESTÕES

SIM

NÃO

A equipe realiza avaliação antropométrica (peso e altura) dos usuários atendidos?

X

 

Após a identificação de usuário com obesidade (IMC≥ 30 kg/m2), a equipe realiza alguma ação?

X

 

Se SIM no item anterior, quais ações?

QUESTÕES

SIM

NÃO

Realiza o acompanhamento deste usuário na UBS

X

 

Oferta ações voltadas à  atividade física

 

X

Oferta ações voltadas à alimentação saudável

X

 

Aciona equipe de Apoio Matricial (NASF e outros) para apoiar o acompanhamento deste usuário na UBS

X

 

Encaminha para serviço especializado

X

 

Oferta grupo de educação em saúde para pessoas que querem perder peso

 

X

 

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