DOENÇAS CRÔNICAS NÃO TRANSMISSÍVEIS: Um desafio para a equipe de saúde
As Doenças Crônicas não Transmissíveis (DCNT) se caracterizam como um grande problema de saúde dos brasileiros, conforme comprova a Pesquisa Nacional de Saúde (PNS). São importante causa de mortalidade no país, além causarem outras enfermidades que afetam a capacidade e a qualidade de vida da população adulta (BRASIL, 2014).
Cerca de 40% da população adulta brasileira, o equivalente a 57,4 milhões de pessoas, possui pelo menos uma DCNT. O levantamento realizado pelo Ministério da Saúde (MS) em parceria com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revela que essas enfermidades atingem principalmente o sexo feminino (44,5%) – são 34,4 milhões de mulheres e 23 milhões de homens (33,4%) portadores de enfermidades crônicas (BRASIL, 2014).
Segundo estudos divulgados pelo IBGE, as doenças crônicas não transmissíveis no geral são caracterizadas basicamente por serem doenças que possuem um lento desenvolvimento e uma longa duração e representam 70% das mortes no Brasil sendo este um por cento significativo (BIOSOM, 2018)
Entre as doenças mais frequentes, temos a hipertensão arterial, o diabetes, a doença crônica de coluna, o colesterol (principal fator de risco para as cardiovasculares) e a depressão são as que apresentam maior prevalência no país. A existência dessas doenças está associada a fatores de risco como tabagismo, consumo abusivo de álcool, excesso de peso, níveis elevados de colesterol, baixo consumo de frutas e verduras e sedentarismo (BRASIL, 2014; MAXIEDUCA, 2018).
MICROINTERVENÇÃO
Na Unidade Básica de Saúde (UBS) José Alves Meireles, no Município de Tartarugalzinho, a maioria das consultas são por doenças crônicas, onde se nota a falta de conhecimentos a respeito das complicações que podem desenvolver pelo incorreto estilo de vida dos pacientes, assim como o mal-uso dos tratamentos onde a maioria quando se encontram compensados, descontinuam o mesmo ou tomam só quando sentem algum sintoma. Isso se complica ainda mais na zona rural onde o número de pessoas tem um nível baixo de escolaridade o que prejudica no uso inadequado dos medicamentos.
Desde o início dos trabalhos na UBS, notei que grande era o número de pacientes que não faziam o uso correto dos medicamentos, com o passar dois meses foi notório que a falta de informação era o maior problema. Por essa razão nós temos como objetivo fundamental para esta microintervenção aumentar o nível de conhecimento da população em nossa comunidade e promover um estilo de vida saudável para diminuir os fatores de risco das doenças crônicas.
Foi realizado uma lista dos principais problemas e foi dada uma nota a cada ponto mencionado. Todo aquele que obteve uma nota igual ou inferior que cinco foi discutido para estabelecer qual teria maior prioridade e que pudesse sofrer modificações para melhoria.
Com esta microintervenção aprendemos a importância da comunicação direta nas ações de saúde com os pacientes da área, já que quando a comunidade tem conhecimento sempre é possível modificar as situações determinadas pela falta do mesmo.
Durante a microintervenção nossa maior dificuldade foi repassar aos pacientes as principais complicações das Doenças Crónicas não transmissíveis já que uma grande maioria possuía baixo nível de estudos.
Foi observado a boa preparação do pessoal com uma alta qualificação nas temática a serem tratadas, desde o primeiro momento contamos com a disposição do NASF para participar das atividades, contamos com os materiais explicativos e didáticos.
Esperasse que com a continuidade da microintervenção possa haver uma melhoria e diminuição da incidência das doenças crônicas e manter a população alerta sobre a importância do diálogo com a equipe e do uso correto dos medicamentos atribuído a uma vida saudável.
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Em relação às pessoas com HIPERTENSÃO ARTERIAL |
Em relação às pessoas com DIABETES MELLITUS |
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QUESTÕES |
SIM |
NÃO |
SIM |
NÃO |
A equipe realiza consulta para pessoas com hipertensão e/ou diabetes mellitus?
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X |
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X |
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Normalmente, qual é o tempo de espera (em número de dias) para a primeira consulta de pessoas com hipertensão arterial sistêmica e/ou diabetes na unidade de saúde?
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Preencher em dias
1 dia |
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Preencher em dias
1 dia |
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A equipe utiliza protocolos para estratificação de risco dos usuários com hipertensão?
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X |
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A equipe avalia a existência de comorbidades e fatores de risco cardiovascular dos usuários hipertensos?
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X |
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A equipe possui registro de usuários com diabetes com maior risco/gravidade?
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X |
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Em relação ao item “A equipe possui registro de usuários com diabetes com maior risco/gravidade?”, se sua resposta foi SIM, existe documento que comprove? Compartilhe um modelo (em branco) no fórum do módulo e troque experiências com os colegas de curso. |
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A equipe utiliza alguma ficha de cadastro ou acompanhamento de pessoas com hipertensão arterial sistêmica e/ou diabetes mellitus?
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X |
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A equipe realiza acompanhamento de usuários com diagnóstico de doença cardíaca para pessoas diagnosticadas com hipertensão arterial?
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X |
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A equipe programa as consultas e exames de pessoas com hipertensão arterial sistêmica em função da estratificação dos casos e de elementos considerados por ela na gestão do cuidado?
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X |
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A equipe possui registro dos usuários com hipertensão arterial sistêmica com maior risco/gravidade?
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X |
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Em relação ao item “A equipe possui registro dos usuários com hipertensão arterial sistêmica com maior risco/gravidade?”, se sua resposta foi SIM, existe documento que comprove? Compartilhe um modelo (em branco) no fórum do módulo e troque experiências com os colegas de curso. |
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A equipe coordena a fila de espera e acompanhamento dos usuários com hipertensão arterial sistêmica e/ou diabetes que necessitam de consultas e exames em outros pontos de atenção?
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X |
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A equipe possui o registro dos usuários com hipertensão e/ou diabetes de maior risco/gravidade encaminhados para outro ponto de atenção?
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X |
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Em relação ao item “A equipe possui o registro dos usuários com hipertensão e/ou diabetes de maior risco/gravidade encaminhados para outro ponto de atenção?”, se sua resposta foi SIM, existe documento que comprove? Compartilhe um modelo (em branco) no fórum do módulo e troque experiências com os colegas de curso. |
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A equipe programa as consultas e exames de pessoas com diabetes mellitus em função da estratificação dos casos e de elementos considerados por ela na gestão do cuidado?
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X |
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A equipe realiza exame do pé diabético periodicamente nos usuários?
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X |
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A equipe realiza exame de fundo de olho periodicamente em pessoas com diabetes mellitus?
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X |
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EM RELAÇÃO À ATENÇÃO À PESSOA COM OBESIDADE
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QUESTÕES |
SIM |
NÃO |
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A equipe realiza avaliação antropométrica (peso e altura) dos usuários atendidos? |
X |
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Após a identificação de usuário com obesidade (IMC≥ 30 kg/m2), a equipe realiza alguma ação? |
X Academia de saúde |
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Se SIM no item anterior, quais ações? |
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QUESTÕES |
SIM |
NÃO |
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Realiza o acompanhamento deste usuário na UBS |
X |
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Oferta ações voltadas à atividade física |
X |
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Oferta ações voltadas à alimentação saudável |
X |
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Aciona equipe de Apoio Matricial (NASF e outros) para apoiar o acompanhamento deste usuário na UBS |
X |
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Encaminha para serviço especializado |
X
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Oferta grupo de educação em saúde para pessoas que querem perder peso |
X |
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