RELATO DE EXPERIÊNCIA
TÍTULO: O DESAFIO DAS DOENÇAS CRÔNICAS NÃO TRASMISSÍVEIS NA MINHA UNIDADADE DE SAÚDE. UBS: MOCAMBO. FRE PAULO-SE.
ESPECIALIZANDO: RAINER FONSECA GARCIA.
ORIENTADOR: RICARDO HENRIQUE VIEIRA DE MELO.
Nossa Equipe de Saúde se reúne para analisar a incidência de Doenças Crônicas Não Transmissíveis em nossa Área de Saúde, bem como nosso desempenho para alcançar um melhor atendimento aos pacientes que deles sofrem.
Na nossa Unidade de Saúde, existem vários registros das ações desenvolvidas pela nossa equipe em termos do atendimento prestado a esses pacientes, bem como suas detalhadas identificações, riscos, co-morbidade (se houver), antecedentes patológica pessoales e familiares, ect, no Registro Correspondente.
As doenças crônicas não transmissíveis são algumas das patologias que mais afetam a população, trazendo consigo um grande número de possíveis complicações para essas pessoas e, em alguns casos, a morte.
Todos os pacientes diagnosticados com uma Doença Crônica não Trasmissívei são registrados em nossa unidade imediatamente após o nosso conhecimento, e alguns são diagnosticados em nossa unidade através de pesquiza ativa, espontaneamente e outras ocasiões são previamente diagnosticadas em outras instituições (Hospital do Município)e encaminhados para a Área de Saúde para seu acompanhamento , eles são avaliados naquele momento e som programados para consulta posterior com um prazo máximo de 5 dias, mais se precisam atenção urgente devido a qualquer condição específica … é atendido como uma consulta espontânea.
Quanto à programação dos exames, temos a dificuldade para agendar e receber os resultados(devido ao atraso), o que influencia negativamente seu efetivo controle. Portanto, acreditamos que deve haver uma certa preferência por esses pacientes. Da mesma forma, há um certo atraso em relação ao agendamento de pacientes que são roteados para serem avaliados e tratados por outros especialistas, o que às vezes leva a pacientes com maiores complicações.
Alguns pacientes realizam acompanhamento em instituições privadas de forma irracional, resultando na maioria dos casos na mudança de tratamento e, portanto, nossa ignorância dessas ações afeta negativamente o seu adequado acompanhamento e controle. Assim, em cada consulta ou visita domiciliar que desenvolvemos, conscientizamos os pacientes sobre a importância da contrarreferência de seus cuidados nessas instituições.
Nossas ações de equipe estão focadas no monitoramento contínuo e acompanhamento desses pacientes, bem como ações para reduzir os fatores de risco modificáveis e as complicações que podem sofrer. Para tanto, desenvolvemos palestras com o objetivo de proporcionar o conhecimento adequado de seus conhecimentos, sua nutrição adequada, possíveis complicações, exercícios físicos que devem realizar e seu acompanhamento estabelecido pela Equipe de Saúde. Ainda precisamos reconsiderar ações a serem desenvolvidas, como o aumento do número de murais informativos sobre o assunto em nossa Unidade e sua atualização contínua.
Quanto aos pacientes com Diabetes Mellitus, realizamos pesquisa ativa do Pé Diabético, a fim de evitar as complicações desta doença (que geralmente termina em amputação). E para isso realizamos palestras específicas para cada paciente em relação ao seu estilo e condições de vida.
Em muitas ocasiões é difícil ter certeza de que o paciente está ciente de sua doença, assim como as possíveis complicações e seu tratamento correto, já que devido ao grande número desses pacientes são analfabetos, para os quais o trabalho de acompanhamento e controle torna-se mais complicado (aumentando assim o número de ações a desenvolver da nossa parte para obter uma compreensão completa das mesmas).
A comorbidade é muito comum nesses pacientes, sendo algo que agrava sua situação de saúde pessoal. Devido a isso, traçamos a estratégia de citar todos os pacientes ao fazer um Palestra referindo-se a essas doenças, a fim de aumentar a Cultura Médica Geral de Todos Elos e transformá-los em verdadeiros participantes de sua Saúde.
Em geral, nossas ações que visam reduzir a incidência dessas doenças e suas possíveis complicações … ainda são deficientes, por isso decidimos nos concentrar em desenhar novas estratégias de trabalho voltadas eficientemente aos acompanhamentos desses pacientes.Devemos também conscientizar sobre o trabalho de todos os funcionários das diferentes instituições de saúde envolvidas no cuidado desses pacientes, para alcançar uma melhor qualidade de vida deles.
Além disso, acreditamos que, realizando reuniões com os gestores de saúde de nosso município, podemos alcançar um melhor gerenciamento dos exames e dos encaminhamentos desses pacientes, a fim de conseguir um monitoramento e controle eficientes.
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Em relação às pessoas com HIPERTENSÃO ARTERIAL |
Em relação às pessoas com DIABETES MELLITUS |
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QUESTÕES |
SIM |
NÃO |
SIM |
NÃO |
A equipe realiza consulta para pessoas com hipertensão e/ou diabetes mellitus?
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X |
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X |
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Normalmente, qual é o tempo de espera (em número de dias) para a primeira consulta de pessoas com hipertensão arterial sistêmica e/ou diabetes na unidade de saúde?
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5 |
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5 |
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A equipe utiliza protocolos para estratificação de risco dos usuários com hipertensão?
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X |
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A equipe avalia a existência de comorbidades e fatores de risco cardiovascular dos usuários hipertensos?
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X
X |
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A equipe possui registro de usuários com diabetes com maior risco/gravidade?
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|
|
X |
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Em relação ao item “A equipe possui registro de usuários com diabetes com maior risco/gravidade?”, se sua resposta foi SIM, existe documento que comprove? Compartilhe um modelo (em branco) no fórum do módulo e troque experiências com os colegas de curso. |
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A equipe utiliza alguma ficha de cadastro ou acompanhamento de pessoas com hipertensão arterial sistêmica e/ou diabetes mellitus?
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X |
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X |
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A equipe realiza acompanhamento de usuários com diagnóstico de doença cardíaca para pessoas diagnosticadas com hipertensão arterial?
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X |
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A equipe programa as consultas e exames de pessoas com hipertensão arterial sistêmica em função da estratificação dos casos e de elementos considerados por ela na gestão do cuidado?
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X |
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A equipe possui registro dos usuários com hipertensão arterial sistêmica com maior risco/gravidade?
|
X |
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Em relação ao item “A equipe possui registro dos usuários com hipertensão arterial sistêmica com maior risco/gravidade?”, se sua resposta foi SIM, existe documento que comprove? Compartilhe um modelo (em branco) no fórum do módulo e troque experiências com os colegas de curso. |
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A equipe coordena a fila de espera e acompanhamento dos usuários com hipertensão arterial sistêmica e/ou diabetes que necessitam de consultas e exames em outros pontos de atenção?
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X |
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X |
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A equipe possui o registro dos usuários com hipertensão e/ou diabetes de maior risco/gravidade encaminhados para outro ponto de atenção?
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X |
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X |
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Em relação ao item “A equipe possui o registro dos usuários com hipertensão e/ou diabetes de maior risco/gravidade encaminhados para outro ponto de atenção?”, se sua resposta foi SIM, existe documento que comprove? Compartilhe um modelo (em branco) no fórum do módulo e troque experiências com os colegas de curso. |
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A equipe programa as consultas e exames de pessoas com diabetes mellitus em função da estratificação dos casos e de elementos considerados por ela na gestão do cuidado?
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X |
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A equipe realiza exame do pé diabético periodicamente nos usuários?
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|
X
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A equipe realiza exame de fundo de olho periodicamente em pessoas com diabetes mellitus?
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|
X |
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EM RELAÇÃO À ATENÇÃO À PESSOA COM OBESIDADE
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QUESTÕES |
SIM |
NÃO |
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A equipe realiza avaliação antropométrica (peso e altura) dos usuários atendidos? |
X |
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Após a identificação de usuário com obesidade (IMC≥ 30 kg/m2), a equipe realiza alguma ação? |
X |
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Se SIM no item anterior, quais ações? |
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QUESTÕES |
SIM |
NÃO |
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Realiza o acompanhamento deste usuário na UBS |
X |
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Oferta ações voltadas à atividade física |
X |
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Oferta ações voltadas à alimentação saudável |
X |
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Aciona equipe de Apoio Matricial (NASF e outros) para apoiar o acompanhamento deste usuário na UBS |
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X |
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Encaminha para serviço especializado |
X |
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Oferta grupo de educação em saúde para pessoas que querem perder peso |
X |
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FreiPaulo
Saúde da Família ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMILIA.
UNIDADE DE SAÚDE: ESF:: MICROÁREA: CADASTRO HIPERTENSÃO ARTERIAL E DIABETES.
Marcar com um X. ( )Hipertenso.( )Diabético.( )HAS + Comorbidades e Doença. |
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Nome Completo: |
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Data de Nascimento: |
Cartão de SUS: |
ENDEREÇO: |
SEXO ( ) M. ( )F. |
ACS: |
CONTATO: |
FATORES DE RISCO E DOENÇAS CONCOMITANTES
Fatores de risco e Doenças Concomitantes |
Não |
Sim |
Presença de Complicações |
Não |
Sim |
Antecedentes Familiares Cardiovasculares. |
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Infarto Agudo do Miocárdio. |
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Tabagismo. |
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Outras Coronopatías. |
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Sedentar ismo |
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AVC |
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Sobrepeso/Obesidade |
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Pé Diabético |
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HAS e DIA associadas 1 |
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Amputação por Diabetes |
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Drogadição e outras vulnerabilidades |
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Doença Renal |
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Trastorno Mental |
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Insuficiência Hepática |
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Medicamentos; |
Comprimidos/Dia |
Medicamentos: |
Comprimidos/Dia: |
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CAPTOPR IL 25mg |
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ESPIRONOLACTONA 2Smg |
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HIDROCLOROTIAZfDA 25mg |
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ESPIRONOLACTONA 50mg |
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ATENOLOL SOmg |
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CARVEDILOL 25mg |
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FUROSEMIDA 40mg |
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CARVEDILOL 6,25mg |
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LOSARTANA 50mg |
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DIGOXINA 0,25 |
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METILDOPA 250mg |
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GLIBENCLAMIDA Smg |
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METILDOPA SOOmg |
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METFORMINA 850mg |
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PROPANOLOL 40mg |
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GLICAZIDA 60mg |
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ENALAPRIL Smg |
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GUCAZIDA 30mg |
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ENALAPRIL 20mg |
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OUTROS: |
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ANLODIPI NO Smg |
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OUTROS: |
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ANLODIPINO 10mg |
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OUTROS: |
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INSULINA ( ) NPHUnd/dia |
{ |
) REGULARUnd/dia |
OUTRAS INSULINAS: |
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ESTRATIFICAÇÃO DE RISCO CARDIOVASCULAR: |
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OBSERVAÇÕES: |
Ponto(s)