21 de novembro de 2018 / SEM COMENTÁRIOS / CATEGORIA: Relatos

TÍTULO: ANALISANDO AS DOENÇAS CRÔNICAS NÃO TRANSMISSÍVEIS NA UBS AFRICA

ESPECIALIZANDO: Luis Andres Carrasco Garate 

ORIENTADOR: Maria Betânia Morais de Paiva

COLABORADORES:

Iris Alves Da Cunha, Diretora da UBS.

Edna Maria Menezes, Administradora da UBS.

Analu Rodrigues Xavier, Cirurgião Dentista da Estratégia de Saúde da Família.

Enaura Almeida Silva, Enfermeira da Estratégia de Saúde da Família.

Francielma Batista de Araújo, Auxiliar de Enfermagem da Estratégia de Saúde da Família

Caroline Alves Maia Emídio de Oliveira, Técnico de Enfermagem da Estratégia de Saúde da Família.

Cristiane de Farias Das Chagas, Agente Comunitário de Saúde.

Francisco Gilberto dos Anjos da Silva, Agente Comunitário de Saúde.

Luciana André do Nascimento, Agente Comunitário de Saúde.

Maria da Conceição Gomes, Agente Comunitário de Saúde.

Josineide Ferreira da Silva, Agente Comunitário de Saúde.

 Nesta experiência será relatado o processo de autoavaliação dos serviços de saúde prestados pela Equipe de Atenção Básica (EAB) 93 da Unidade Básica de Saúde (UBS) África – Distrito Sanitário Norte I, Natal Rio Grande do Norte através dos critérios avaliativos do Programa de Melhoria de Acesso e da Qualidade da Atenção Básica – (PMAQ-AB), por meio do qual serão identificados os principais problemas que devem ser trabalhados, assim como, as ações de intervenção que devem ser implementadas.

 

Será descrito também, o processo de realização de uma das ações de melhora na atenção às Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) na UBS África, levando em consideração as recomendações do PMAQ-AB.

 Nessa direção, foi realizada uma reunião com toda a equipe 93, com a finalidade de responder as seguintes perguntas descritas abaixo de maneira crítica e reflexiva para que possamos identificar se estamos realizando de maneira satisfatória as ações preconizadas pelo PMAQ/AB:

 

Em relação às pessoas com HIPERTENSÃO ARTERIAL

Em relação às pessoas com DIABETES MELLITUS

QUESTÕES

SIM

NÃO

SIM

NÃO

A equipe realiza consulta para pessoas com hipertensão e/ou diabetes mellitus?

 

SIM

 

SIM

 

Normalmente, qual é o tempo de espera (em número de dias) para a primeira consulta de pessoas com hipertensão arterial sistêmica e/ou diabetes na unidade de saúde?

 

IMEDIATO

 

IMEDIATO

 

A equipe utiliza protocolos para estratificação de risco dos usuários com hipertensão?

 

SIM

 

 

 

A equipe avalia a existência de comorbidades e fatores de risco cardiovascular dos usuários hipertensos?

 

SIM

 

 

 

A equipe possui registro de usuários com diabetes com maior risco/gravidade?

 

 

 

 

 

SIM

 

A equipe utiliza alguma ficha de cadastro ou acompanhamento de pessoas com hipertensão arterial sistêmica e/ou diabetes mellitus?

 

 

SIM

 

SIM

 

A equipe realiza acompanhamento de usuários com diagnóstico de doença cardíaca para pessoas diagnosticadas com hipertensão arterial?

 

SIM

 

 

 

A equipe programa as consultas e exames de pessoas com hipertensão arterial sistêmica em função da estratificação dos casos e de elementos considerados por ela na gestão do cuidado?

 

SIM

 

 

 

A equipe possui registro dos usuários com hipertensão arterial sistêmica com maior risco/gravidade?

 

SIM

 

 

 

A equipe coordena a fila de espera e acompanhamento dos usuários com hipertensão arterial sistêmica e/ou diabetes que necessitam de consultas e exames em outros pontos de atenção?

 

SIM

 

SIM

 

A equipe possui o registro dos usuários com hipertensão e/ou diabetes de maior risco/gravidade encaminhados para outro ponto de atenção?

 

 

 

SIM

 

SIM

 

A equipe programa as consultas e exames de pessoas com diabetes mellitus em função da estratificação dos casos e de elementos considerados por ela na gestão do cuidado?

 

 

 

SIM

 

A equipe realiza exame do pé diabético periodicamente nos usuários?

 

 

 

 

NÃO

A equipe realiza exame de fundo de olho periodicamente em pessoas com diabetes mellitus?

 

 

 

SIM

 

EM RELAÇÃO À ATENÇÃO À PESSOA COM OBESIDADE

 

QUESTÕES

SIM

NÃO

A equipe realiza avaliação antropométrica (peso e altura) dos usuários atendidos?

SIM

 

Após a identificação de usuário com obesidade (IMC≥ 30 kg/m2), a equipe realiza alguma ação?

SIM

 

Quando o paciente é identificado e devidamente registrado, na mesma consulta médica são solicitados diferentes exames laboratoriais, são orientadas medidas higiênico-dietéticas, o paciente e encaminhado ao serviço de Nutrição, e convidado a participar do grupo de Obesidade que realiza reuniões semanais.

É agendado retorno a consulta médica com os resultados dos exames solicitados.

QUESTÕES

SIM

NÃO

Realiza o acompanhamento deste usuário na UBS

SIM

 

Oferta ações voltadas à  atividade física

SIM

 

Oferta ações voltadas à alimentação saudável

SIM

 

Aciona equipe de Apoio Matricial (NASF e outros) para apoiar o acompanhamento deste usuário na UBS

SIM

 

Encaminha para serviço especializado

SIM

 

Oferta grupo de educação em saúde para pessoas que querem perder peso

SIM

 

 

Não houveram dificuldades para reunir a equipe e realizar o questionário. De uma forma geral a equipe compreende que as principais doenças crônicas são as descritas no questionário e que devemos sempre buscar melhoras na atenção dessas doenças, como busca ativa desses pacientes, reuniões semanais com o grupo de Obesidade, no qual contamos com a participação da nutricionista do Núcleo Ampliado em Saúde da Família (NASF). Na consulta médica tentar estabelecer um compromisso do paciente com tratamento da doença, fazê-lo entender claramente os riscos e como evitar o agravamento da mesma. Fazer com que o paciente compreenda no controle das DCNT precisamos trabalhar juntos, não apenas tomando as medicações, mas também tentando levar um estilo de vida saudável, uma boa alimentação. 

 

Outra das ações que a equipe realiza com a finalidade de melhorar a atenção às DCNT na UBS África, é o atendimento a pessoas com Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) e diabetes mellitus (DM), para isto foi disponibilizado um dia na agenda para o atendimento destes pacientes, como iniciamos o atendimento no mês de Janeiro, muitos pacientes precisavam retornar com resultados ou com alguma outra queixa relacionada à doença, mas tinham que aguardar várias semanas para marcar uma nova consulta no “dia de atendimentos a pacientes com  HAS e DM” já que este atendimento era realizado uma vez por semana. Foi realizada uma reunião com a equipe no mês de março e foi estabelecido que seria feita uma avaliação de risco na primeira consulta desses pacientes,  e seriam solicitados diferentes exames,  para avaliar o controle da doença, na mesma consulta caso seja observado que o paciente apresentasse  sintomas clínicos de mal controle da doença, ou comorbidades que posam agravar a doença crônica o paciente será acolhido  e atendido assim que ele precisar, ou assim que ele tiver resultados dos exames solicitados, ou retorno da especialidade à qual ele foi referenciado, isso fez com que seja feito um melhor acompanhamento não apenas de pacientes com diagnóstico de HAS   e\ou DM, e sim daqueles pacientes hipertensos e diabéticos que precisam ter um maior cuidado ou uma intervenção mais rápida. 

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