15 de novembro de 2018 / SEM COMENTÁRIOS / CATEGORIA: Relatos

 

 

CONTROLE DE DOENÇAS CRÔNICAS NÃO TRANSMISSÍVEIS NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE

 

ESPECIALIZANDA: LILIANA ROMÁN RAMÍREZ

ORIENTADORA: DANIELE VIEIRA DANTAS

 

Na estrutura da Rede de Atenção às Pessoas com Doenças Crônicas, a Atenção Primária à Saúde (APS) tem caráter estratégico por ser a porta de entrada preferencial do paciente no sistema, o ponto de atenção com maior capilaridade e potencial para identificar as necessidades de saúde da população e realizar a estratificação de riscos que subsidiará a organização do cuidado em toda a rede. A APS é responsável também por realizar ações de promoção e de proteção da saúde, prevenção de agravos, diagnóstico, tratamento, reabilitação, redução de danos e manutenção da saúde para a maior parte da população (UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE, 2018).

Em reunião na Unidade Básica de Saúde (UBS) Boqueirão foi realizada a Autoavaliação para Melhoria do Acesso e da Qualidade de Atenção Básica (AMAQ) durante um encontro com todos os membros de equipe para qualificar o processo de trabalho e a atenção oferecida aos usuários com Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT). Foram avaliados os padrões de qualidade em correspondência com as competências dos atores em questão, gestão e coordenação de Atenção Básica. Nesse sentido, durante a reunião foi preenchido o questionário abaixo.

Questões

Em relação as pessoas com HIPERTENSÃO ARTERIAL

Em relação as pessoas com DIABETES MELLITUS

SIM

NÃO

SIM

NÃO

A equipe realiza consulta para pessoas com hipertensão e/ou diabetes mellitus?

X

 

X

 

Normalmente, qual é o tempo de espera (em número de dias) para a primeira consulta de pessoas com hipertensão arterial sistêmica e/ou diabetes na unidade de saúde?

7 a 10

dias

 

7 a 10 dias

 

A equipe utiliza protocolos para estraticação de risco dos usuários com hipertensão?

X

     

A equipe avalia a existência de comorbidades e fatores de risco cardiovascular dos usuários hipertensos?

X

     

A equipe possui registro de usuários com diabetes com maior risco/ gravidade?

     

X

Em relação ao item “A equipe possui registro de usuários com diabetes com maior risco/gravidade?”, se sua resposta foi SIM, existe documento que comprove? Compartilhe um modelo (em branco) no fórum do módulo e troque experiências com os colegas de curso.

A equipe utiliza alguma ficha de cadastro ou acompanhamento de pessoas com hipertensão arterial sistêmica e ou diabetes mellitus?

X

 

X

 

A equipe

X

     

A equipe programa as consultas e exames de pessoas com hipertensão arterial sistêmica em função da estraticação dos casos e de elementos considerados por ela na gestão do cuidado?

X

     

A equipe possui registro dos usuários com hipertensão arterial sistêmica com maior risco/gravidade?

 

X

   

Em relação ao item “A equipe possui registro dos usuários com hipertensão arterial sistêmica com maior risco/gravidade?”, se sua resposta foi SIM, existe documento que comprove? Compartilhe um modelo (em branco) no fórum do módulo e troque experiências com os colegas de curso.

A equipe coordena a sala de espera e acompanhamento dos usuários com hipertensão arterial sistêmica e/ou diabetes que necessitam de consultas e exames em outros pontos de atenção?

 

X

 

X

A equipe possui o registro dos usuários com hipertensão e/ou diabetes de maior risco/gravidade encaminha- dos para outro ponto de atenção?

 

X

 

X

Em relação ao item “A equipe possui o registro dos usuários com hipertensão e/ou diabetes de maior risco/gravidade encaminhados para outro ponto de atenção?”, se sua resposta foi SIM, existe documento que comprove? Compartilhe um modelo (em branco) no fórum do módulo e troque experiências com os colegas de curso.

A equipe programa as consultas e exames de pessoas com Diabetes mellitus em função da estraticação dos casos e de elementos considerados por ela na gestão do cuidado?

X

     

A equipe realiza exame do pé́ diabético periodicamente nos usuários?

 

X

   

A equipe realiza exame de fundo de olho periodicamente em pessoas com diabetes mellitus?

 

X

   

EM RELAÇÃO À ATENÇÃO À PESSOA COM OBESIDADE

QUESTÕES

SIM

NÃO

A equipe realiza avaliação antropométrica (peso e altura) dos usuários atendidos?

X

 

Após a identicação de usuário com obesidade (IMC≥ 30 kg/m2), a equipe realiza alguma ação?

X

 

Se SIM no item anterior, quais ações?

QUESTÕES

SIM

NÃO

Realiza o acompanhamento deste usuário na UBS

X

 

Oferta ações voltadas à atividade física

X

 

Oferta ações voltadas à alimentação saudável

X

 

Aciona equipe de Apoio Matricial (NASF e outros) para apoiar o acompanhamento deste usuário na UBS

X

 

Encaminha para serviço especializado

   

Oferta grupo de educação em saúde para pessoas que querem perder peso

X

 

 

Os pacientes com DCNT são agendados a cada quatro meses e durante o acompanhamento são avaliados evolução, risco, existência de comorbidades e fatores de risco cardiovasculares dos usuários hipertensos e com diagnóstico de doença cardíaca. Também se programam consultas e exames de pessoas com Diabetes Mellitus, em função da estraticação dos casos e de elementos considerados na gestão do cuidado e avaliação antropométrica.

              Além disso, durante tal reunião, encontraram-se os seguintes problemas que afetam a população: alta incidência de pacientes com DCNT com predomínio de Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) descontrolada e Diabetes Mellitus (DM).

Após a identificação dos problemas, fizemos a seleção e priorização dos que serão enfrentados. Para isso, consideramos os seguintes critérios: importância do problema; urgência e a própria capacidade de enfrentá-los ou resolvê-los, estabelecendo a ordem de prioridade de acordo os critérios estabelecidos. Assim, definirmos como principal problema o elevado índice de pacientes com DCNT, com predomínio de diabéticos não controlados, de cujo problema foi derivada a identificação de fatores de risco modificáveis e não modificáveis, tais como a idade, genética, estados nutricionais, outras doenças associadas, hábitos alimentares e vida sedentária. Diante da identificação desses fatores, observou-se que é possível trabalhar para evitar a incidência em pacientes que já são afetados e complicações frequentes.

Diante disso, foi proposta uma matriz de intervenção com atividades educativas na UBS e durante as visitas domiciliares sobre estilo de vida saudável (alimentação e atividade física), definição, complicações, como evitar, adquirir e controlar a DM. Para desenvolvimento dessa ação, nós utilizamos recursos como cartão ilustrativo, panfletos, objetos demonstrativos e folheto.

Além das atividades educativas, também definimos replanejar as consultas agendadas de cuidado continuado, avaliar de forma integral os usuários com DM e, caso necessário, baseado nos protocolos do Ministério da Saúde, mudar o tratamento. Ressalta-se, ainda, que como ação de avaliação de risco analisamos a presença do pé diabético e lesões, durante as consultas.

 

REFERÊNCIA

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE (UFRN). Autoavaliação para melhoria do acesso e da qualidade da atenção básica. 2018. disponível em: <http://amaq.lais.huol.ufrn.br/>. Acesso em: 26 maio 2018.

 

 

                                                           

 

 

 

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