TÍTULO: AÇÕES PARA MELHORAR O ACOMPANHAMNETO DE PACIENTES COM DOENÇAS CRÔNICAS NÃO TRANSMISSÍVEIS NA UNIDADE DE SAÚDE DR. PEDRO DIOGENES JUNIOR.
ESPECIALIZANDA: KENIA DEL CARMEN CESPEDES SANCHEZ
ORIENTADOR: MARIA BETÂNIA MORAIS DE PAIVA
COLABORADOR: ENFERMEIRA: ANTONIA ROMILLA FILGUEIRA
Questionário para microintervenção
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Em relação às pessoas com HIPERTENSÃO ARTERIAL |
Em relação às pessoas com DIABETES MELLITUS |
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QUESTÕES |
SIM |
NÃO |
SIM |
NÃO |
A equipe realiza consulta para pessoas com hipertensão e/ou diabetes mellitus?
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SIM |
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SIM |
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Normalmente, qual é o tempo de espera (em número de dias) para a primeira consulta de pessoas com hipertensão arterial sistêmica e/ou diabetes na unidade de saúde?
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7 dias |
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1 dias |
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A equipe utiliza protocolos para estratificação de risco dos usuários com hipertensão?
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SIM |
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A equipe avalia a existência de comorbidades e fatores de risco cardiovascular dos usuários hipertensos?
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SIM |
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A equipe possui registro de usuários com diabetes com maior risco/gravidade?
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NÃO |
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Em relação ao item “A equipe possui registro de usuários com diabetes com maior risco/gravidade?”, se sua resposta foi SIM, existe documento que comprove? Compartilhe um modelo (em branco) no fórum do módulo e troque experiências com os colegas de curso. |
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A equipe utiliza alguma ficha de cadastro ou acompanhamento de pessoas com hipertensão arterial sistêmica e/ou diabetes mellitus?
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SIM |
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SIM |
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A equipe realiza acompanhamento de usuários com diagnóstico de doença cardíaca para pessoas diagnosticadas com hipertensão arterial?
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SIM |
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A equipe programa as consultas e exames de pessoas com hipertensão arterial sistêmica em função da estratificação dos casos e de elementos considerados por ela na gestão do cuidado?
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SIM |
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A equipe possui registro dos usuários com hipertensão arterial sistêmica com maior risco/gravidade?
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NÃO |
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Em relação ao item “A equipe possui registro dos usuários com hipertensão arterial sistêmica com maior risco/gravidade?”, se sua resposta foi SIM, existe documento que comprove? Compartilhe um modelo (em branco) no fórum do módulo e troque experiências com os colegas de curso. |
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A equipe coordena a fila de espera e acompanhamento dos usuários com hipertensão arterial sistêmica e/ou diabetes que necessitam de consultas e exames em outros pontos de atenção?
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SIM |
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SIM |
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A equipe possui o registro dos usuários com hipertensão e/ou diabetes de maior risco/gravidade encaminhados para outro ponto de atenção?
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NÃO |
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NÃO |
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Em relação ao item “A equipe possui o registro dos usuários com hipertensão e/ou diabetes de maior risco/gravidade encaminhados para outro ponto de atenção?”, se sua resposta foi SIM, existe documento que comprove? Compartilhe um modelo (em branco) no fórum do módulo e troque experiências com os colegas de curso. |
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A equipe programa as consultas e exames de pessoas com diabetes mellitus em função da estratificação dos casos e de elementos considerados por ela na gestão do cuidado?
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SIM |
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A equipe realiza exame do pé diabético periodicamente nos usuários?
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SIM |
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A equipe realiza exame de fundo de olho periodicamente em pessoas com diabetes mellitus?
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NÃO |
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EM RELAÇÃO À ATENÇÃO À PESSOA COM OBESIDADE
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QUESTÕES |
SIM |
NÃO |
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A equipe realiza avaliação antropométrica (peso e altura) dos usuários atendidos? |
SIM |
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Após a identificação de usuário com obesidade (IMC≥ 30 kg/m2), a equipe realiza alguma ação? |
SIM |
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Se SIM no item anterior, quais ações? |
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QUESTÕES |
SIM |
NÃO |
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Realiza o acompanhamento deste usuário na UBS |
SIM |
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Oferta ações voltadas à atividade física |
SIM |
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Oferta ações voltadas à alimentação saudável |
SIM |
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Aciona equipe de Apoio Matricial (NASF e outros) para apoiar o acompanhamento deste usuário na UBS |
SIM |
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Encaminha para serviço especializado |
SIM |
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Oferta grupo de educação em saúde para pessoas que querem perder peso |
SIM |
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As Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) se tornaram a principal prioridade na área da saúde no Brasil – 72% das mortes ocorridas em 2007 foram atribuídas a elas. As DCNT são a principal fonte da carga de doença e os transtornos neuropsiquiátricos detêm a maior parcela de contribuição. A morbimortalidade causada pelas DCNT é maior na população mais pobre. Apesar de a mortalidade bruta causada pelas DCNT ter aumentado 5% entre 1996 e 2007, a mortalidade padronizada por idade diminuiu 20%. A diminuição ocorreu particularmente, em relação às doenças cardiovasculares e respiratórias crônicas, em conjunto com a implementação bem-sucedida de políticas de saúde que levaram à redução do tabagismo e à expansão do acesso à atenção básica em saúde. No entanto, é importante notar que a prevalência de diabetes e hipertensão está aumentando, paralelamente à prevalência de excesso de peso; esses aumentos estão associados a mudanças desfavoráveis na dieta e na atividade física. O Brasil tem posto em prática importantes políticas de prevenção das DCNT e a mortalidade por DCNT ajustada por idade vem diminuindo 1,8% ao ano. Contudo, as tendências adversas da maioria dos fatores de risco trazem um enorme desafio e demandam ações e políticas adicionais e oportunas, especialmente, as de natureza legislativa e regulatória e aquelas que fornecem atenção custo-efetiva a condições crônicas para indivíduos afetados por DCNT(SCHMIDT et al, 2011).
As DCNT são muitos frequentes, hoje em dia existe um alto índice de pacientes que apresentam ao menos uma delas. Em minha unidade de saúde Dr. Pedro Diógenes Junior temos uma alta incidência de pacientes hipertensos e diabéticos e dentro dos principais fatores de risco destaco a obesidade. O objetivo da microintervençao é conhecer as fragilidades que temos no acompanhamento dos pacientes com estas doenças.
Foi realizada uma reunião com toda a equipe, onde se fez análises sobre o questionário abordado anteriormente, depois de refletir sobre os temas tratados chegamos à conclusão que nossa unidade de saúde realiza muitas dessas ações com os pacientes hipertensos, diabéticos e obesos da área. Entre as atividades realizadas pela equipe podemos falar sobre o grupo de Hiperdia onde fazemos mensalmente atividades de promoção e prevenção com a participação de vários profissionais, a saber: médico, enfermeira e profissionais do Núcleo Ampliado em Saúde da Família (NASF) com o objetivo de se ofertar um melhor acompanhamento dos pacientes com DNC, onde é destinada a terça-feira no turno da manhã dentro do cronograma e planejamento da equipe para a realização de consultas prioritárias para esses usuários. Os pacientes obesos também são acompanhados pela equipe e são reforçadas atividades de promoção nas consultas. Como estratégia de cuidado foi criado um grupo de obesos com aqueles pacientes que apresentam um (IMC≥ 40 kg/m2) que conta com a participação do educador físico, nutricionista, endocrinologista, psicóloga, fisioterapeuta, além das consultas médicas onde os usuários com esses agravos têm prioridade no atendimento. Com relação aos pacientes com doenças crônicas associadas, realizamos acompanhamento trimestral, dentro das ações mais frágeis destacamos a não realização dos registros dos usuários com hipertensão e diabetes de maior risco e gravidade encaminhados para outro ponto de atenção. Depois de realizada a avaliação dessa situação por cada integrante da equipe foi elaborada uma estratégia para realizar um registro para os pacientes de maior risco e gravidade dessas doenças.
A equipe não apresentou nenhuma dificuldade em responder ao questionário solicitado já que as ações fazem parte do cotidiano na Unidade Básica de Saúde (UBS) e constitui um dos grupos que tem maior prioridade na área adscrita. Como potencialidade pode-se destacar a ampliação de conhecimentos sobre o acompanhamento e abordagem dos pacientes com estas doenças. A articulação com a equipe foi muito boa e vale reforçar a ideia de que temos uma responsabilidade a cumprir, pois a análise do processo de trabalho da equipe fortalece o vínculo e aumenta a nossa responsabilidade sanitária com a população na medida que esperamos alcançar nossos objetivos como promotores de saúde.
A partir da microintervenção realizada já é possível observar algumas mudanças, principalmente, nos registros dos usuários portadores das DCNT no território, esperamos seguir dando continuidade e melhorando cada dia o acompanhamento dos pacientes.
REFERÊNCIA
SCHMIDT, Maria Inês et al. Doenças crônicas não-transmissíveis no Brasil: carga e desafios atuais. 2011.
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