Titulo: Controle das Doenças Crônicas Não Transmissíveis na Atenção Primária à Saúde.
Aluno: Dayan Cervantes Valdes.
Orientador: Cleyton Cezar Souto Silva.
As doenças crônicas compõem o conjunto de condições crônicas. Em geral, estão relacionadas a causas múltiplas, são caracterizadas por início gradual, de prognóstico usualmente incerto, com longa ou indefinida duração. Apresentam curso clínico que muda ao longo do tempo, com possíveis períodos de agudização, podendo gerar incapacidades. Requerem intervenções com o uso de tecnologias leves, leve -duras e duras, associadas a mudanças de estilo de vida, em um processo de cuidado contínuo que nem sempre leva à cura. (BRASIL, 2013).
As mesma constituem problema de saúde de grande magnitude, correspondendo a 72% das causas de mortes. Hoje, são responsáveis por 60% de todo o ônus decorrente de doenças no mundo. No ano 2020, serão responsáveis por 80% da carga de doença dos países em desenvolvimento. Atualmente, nesses países, a aderência aos tratamentos chega a ser apenas de 20% (OMS, 2003).
A minha equipe realiza consultas para pessoas com Diabetes Mellitus, Hipertensão Arterial e Obesidade. Nos reunimos para adequar protocolos de atendimentos, classificar e identificar fatores de riscos dessas doenças crônicas a usuários principalmente as cardiovasculares, realizamos o cadastramento nos casos novos para obter um melhor tratamento, acompanhamento e qualidade de vida nessas pessoas. As consultas são programadas com um tempo de espera para primeira consulta na unidade de saúde ate 2 dias, se avalia, se trata e se faz um acompanhamento do mesmo, também são agendados os exames de laboratório com um período de realização a cada seis meses dependendo do cada caso.
É importante realizar esta microintervenção porque através dela desenvolvemos ações encaminhadas a melhorar a qualidade de vida dessas pessoas com doenças irreversíveis. Como objetivo principal neste trabalho é implementar os instrumentos para ter um melhor acesso e controle das informações e serviços.
Como principal problema identificado pela equipe foi que não temos um controle periódico das consultas realizadas com o tempo regulamentado pelo o Ministério da Saúde, além de não ter uma ficha desenhada para registrar aos pacientes com Hipertensão Arterial e Diabetes Mellitus em cada consulta feita pela enfermeira ou pelo medico, então elaboramos uma planilha para facilitar nosso trabalho.
Outro problema tratado foi que a equipe não coordena a fila de espera e acompanhamento dos usuários em outros níveis de atenção, já que estamos alocados em zona rural um pouco distante da cidade e a unidade não dispõe desses atendimentos. Só fazemos encaminhamento dos casos em um impresso de referencia e contra referencia que na maioria dos casos eles não trazem para nós, propiciando que exista uma falha de comunicação dos serviços além de prejudicar nos no registro dos casos com maiores complicações atendidos em isso outros pontos de atenção.
Realizamos-nos exame do Pé diabéticos em 100% dos pacientes diabéticos em busca de lesões que coloque em perigo a saúde e a vida dos usuários, além de fazer prevenção e promoção da doença através de palestras educativas, usos de sapatos adequados, a higiene pessoal, que tenha uma alimentação balanceada, que propicie a ingestão de líquidos e cuidados das unhas. Não realizamos exame de fundo de olhos já que não contamos com o aparelho para realização do mesmo, mais são interconsultados com especialistas em Oftalmologistas.
Temo-nos uma alta prevalecia de pacientes com condutas alimentaria inadequadas chegando a muitos dos casos a obesidade. Nossa equipe realiza avaliação antropométrica em tudo os pacientes atendidos, naqueles casos com IMC > 30 a equipe realiza ações de saúde, fazemos acompanhamento do peso e altura mensalmente dos casos, são encaminhados para o nutricionista do grupo NASF, onde são educados em direção a uma cultura alimentar saudável, práticas de exercícios físicos, realizamos o café da manha com alimentos saudáveis e palestras vinculados com o tema. Nos casos mais difíceis com problemas de obesidade endógenos são encaminhado para especialista em endocrinologia.
Com a continuidade do trabalho em equipe esperamos que qualidade de nosso serviço seja mais encaminhada a evitar uma alta mobilidade de óbitos por complicações de doenças crônicas não-transmissível, transformar em uma comunidade direcionada a prática de hábitos alimentares saudáveis e propiciar um Sistema de Saúde de qualidade.
Referencias
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa. Vigitel Brasil 2010: vigilância de fatores de risco e proteção para doenças crônicas por inquérito telefônico. Brasília: MS, 2011. (Série G. Estatística e Informação em Saúde).
______. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Diretrizes para o cuidado das pessoas com doenças crônicas nas redes de atenção à saúde e nas linhas de cuidado prioritárias. Brasília: Ministério da Saúde, 2013 a.
______. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Estratégias para o cuidado da pessoa com doença crônica: hipertensão arterial sistêmica. Brasília: Ministério da Saúde, 2013b. (Cadernos de Atenção Básica, 37).
______. Ministério da Saúde. Estratégias para o cuidado da pessoa com doença crônica. Brasília: Ministério da Saúde, 2014. (Cadernos de Atenção Básica, 35).
OLIVEIRA, G. N. O Projeto terapêutico singular. In: GUERREIRO, A. P.; CAMPOS, G. W. S. (Org.). Manual de práticas de atenção básica à saúde ampliada e compartilhada. São Paulo: Hucitec, 2008.
ORGANIZAÇÃO PAN-AMERICANA DA SAÚDE – OPAS. Linhas de cuidado: hipertensão arterial diabetes. Brasília: OPAS, 2010.
Apêndices
Anexo 3 Planilha de cadastramento dos pacientes com DCNT
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no |
Nome Completo |
Idade |
Sexo |
Data de nascimento |
Endereço |
Obesidade |
DM |
HSA |
Fatores de risco |
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I |
II |
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