TITULO: MICROINTERVENÇÃO EDUCATIVA SOBRE MANEJO DAS DOENÇAS CRÔNICAS NÃO TRANSMISSÍVEIS NA ATENÇÃO PRIMARIA À SAÚDE NA UBS: JOSÉ MENANDRO CRUZ.
ESPECIALIZANDO: ANABEL ROQUE ENRIQUEZ.
ORIENTADORA: MARIA HELENA PIRES ARAUJO BARBOSA.
Um desafio atual para as equipes de atenção básica é a atenção em saúde para as doenças crônicas não transmissíveis (DCNT). Estas condições são muito prevalentes, multifatoriais com coexistência de determinantes biológicos e socioculturais. Por isso, a abordagem, para ser efetiva, necessariamente envolve as diversas categorias profissionais das equipes de Saúde e exige o protagonismo dos indivíduos, suas famílias e comunidade (BRASIL, 2014).
Nesse contexto, o Ministério da Saúde vem desenvolvendo diretrizes, metodologias e instrumentos de apoio às equipes de saúde e realizando um esforço para que se organize a Rede de Atenção às Pessoas com Doenças Crônicas. Esta rede visa qualificar o cuidado integral, unindo e ampliando as estratégias de promoção da saúde, de prevenção do desenvolvimento das doenças crônicas e suas complicações, e de tratamento e recuperação (BRASIL, 2014).
Sendo este tema de muita importância e com o objetivo de aprimorar o atendimento aos usuários com diagnóstico de DCNT que procuram a unidade, foi realizada uma microintervenção na Unidade Básica de Saúde (UBS): Enfermeiro José Menandro Cruz, no Barrio Castelo Branco. Esta microintervenção educativa foi realizada no dia 10 de setembro, na sala de reuniões, com todos os funcionários (Agente Comunitário de Saúde – ACS, técnicas de enfermagem, enfermeira, residentes que se encontraram na unidade – nutricionista, fisioterapeuta, entre outros e a médica), no horário da tarde. A microintervenção foi feita em várias etapas e as responsáveis foram a enfermeira e a médica.
Na primeira etapa começamos com uma palestra educativa sobre doenças crônicas, especificamente falando sobre o correto manejo das doenças crônicas na Atenção Primaria à Saúde (APS). A palestra foi dirigida pela enfermeira e a médica. Na segunda etapa respondemos ao questionário sobre o controle das DCNT na atenção primária à saúde (ANEXO V).
A nossa equipe realiza consulta para pessoas com hipertensão e/ou diabetes mellitus, e normalmente para sua primeira consulta na unidade de saúde o tempo de espera é de um dia. Também utilizamos protocolos para estratificação de risco dos usuários com hipertensão e avaliamos a existência de comorbidades e fatores de risco cardiovascular dos usuários hipertensos. Além disso a equipe possui registro de usuários com diabetes com maior risco/gravidade (ANEXO VI-VII), e ficha de cadastro e/ou acompanhamento de pessoas com hipertensão arterial sistêmica e/ou diabetes mellitus (ANEXO VIII).
Acompanhamos conjuntamente com o especialista pessoas diagnosticadas com hipertensão arterial com diagnóstico de doença cardíaca; Programamos as consultas e exames de pessoas com hipertensão arterial sistêmica em função da estratificação dos casos e de elementos considerados por ela na gestão do cuidado; E temos registro dos usuários com hipertensão arterial sistêmica com maior risco/gravidade (ANEXO IX)
Também coordenamos e acompanhamos a fila de espera dos usuários com hipertensão arterial sistêmica e/ou diabetes que necessitam de consultas e exames em outros pontos de atenção; Além disso há o registro dos usuários com hipertensão e/ou diabetes de maior risco/gravidade encaminhados para outro ponto de atenção. Este último não é registrado independentemente sendo no mesmo registro em que se colocam aos usuários com hipertensão e/ou diabetes de maior risco/gravidade.
A equipe programa as consultas e exames de pessoas com diabetes mellitus em função da estratificação dos casos e de elementos considerados por ela na gestão do cuidado; Realiza exame do pé diabético periodicamente nos usuários, e fundo de olho em pessoas com diabetes mellitus toda quarta feira de tarde na mesma unidade de saúde por um oftalmologista.
Em relação à atenção à pessoa com obesidade:a equipe realiza avaliação antropométrica (peso e altura) dos usuários atendidos, e após a identificação de usuário com obesidade (IMC≥ 30 kg/m2) realiza seu acompanhamento na UBS ofertando ações voltadas à atividade física e à alimentação saudável (APÊNDICE XI-XII). Aciona equipe de Apoio Matricial (Núcleo Ampliado de Saúde da Família e Atenção Básica – NASF-AB e outros) para apoiar o acompanhamento deste usuário na UBS e encaminha para serviço especializado, caso seja necessário. Por fim, torna-se importante ressaltar que a equipe realiza um grupo de educação em saúde para pessoas que querem perder peso.
Para a realização desta microintervenção a equipe não apresentou dificuldades nesta porque a atenção aos usuários com diagnóstico de DCNT na UBS estava conforme o que era preconizado. Sendo assim, todos saíram desta microintervenção muito satisfeitos porque verdadeiramente chegamos à conclusão que estamos fazendo0 o possível para que haja um correto atendimento aos usuários.
Esta microintervenção foi de elevado impacto uma vez que a equipe se mostrou satisfeita e otimista sobre o tema em questão. Compreendi que temos potencialidades para permanecer realizando bom trabalho já que contamos com um pessoal capacitado e com vontade de fazer sempre o melhor.
REFERÊNCIAS
Ministério da Saúde. Estratégias para o cuidado da pessoa com doença crônica. Brasília: Ministério da Saúde, 2014. (Cadernos de Atenção Básica, 35).
Organização Mundial da Saúde (OMS). Plano de Ação para a Saúde Mental 2013-2020. Geneva, Switzerland, 2013. ISBN 978-92-4-150602-1.
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