9 de outubro de 2018 / SEM COMENTÁRIOS / CATEGORIA: Relatos

CAPÍTULO VIII: Controle das Doenças Crônicas Não Transmissíveis na Atenção Primária à Saúde na UBS de Miranda – Capela/SE

ESPECIALIZANDO: ABIAN ELIEL ROSAS MAQUERA

ORIENTADOR: JULIANA FERREIRA LEMOS

As doenças cardiovasculares, os cânceres, as doenças respiratórias crônicas e o diabetes mellitus se configuram como as principais doenças crônicas não transmissíveis, tendo sido responsáveis, em 2015, por 51,6% do total de óbitos na população de 30 a 69 anos no Brasil (Fonte: Sistema de Informações sobre Mortalidade). Os dados salvam vidas e fazer uso deles é primordial para as atividades de vigilância epidemiológica das doenças crônicas não transmissíveis (DCNT).

 

As doenças crônicas são devastadoras para indivíduos, famílias e comunidades, particularmente as populações pobres; e são uma ameaça crescente ao desenvolvimento econômico. Nas próximas duas décadas na América Latina e Caribe estima-se que haverá quase o triplo da incidência de doença isquêmica do coração e de acidente cerebrovascular. As populações mais vulneráveis têm maior probabilidade de desenvolver doenças crônicas e as famílias de baixa renda de serem afetadas por elas.

As doenças cardiovasculares, alguns tipos de câncer e diabetes podem ser evitados ou adiados por meio de:

– Mudanças para uma alimentação e estilo de vida saudáveis,

– Triagem de fatores de risco ou diagnóstico precoce de doenças

– Tratamento de lesões precursoras ou tratamento precoce da doença

– Intervenções farmacológicas

Exames preventivos de rotina nos serviços de atenção primária são recomendados para a prevenção de doenças crônicas. Para os indivíduos diagnosticados com uma doença crônica devem ser disponibilizados tratamentos eficazes, estabelecidos nas linhas de cuidado para a mesma. 

 

Obesidade

A obesidade pode ser definida como uma doença caracterizada pelo aumento excessivo de gordura corporal, em consequência do balanço energético positivo que repercute na saúde do indivíduo, com perda considerável, tanto na quantidade como na qualidade de vida.

 

Sedentarismo

A inatividade física é a quarta principal causa de morte no mundo. Apesar de seus benefícios estarem bem definidos desde a década de 50, apenas recentemente vem sendo desenvolvida infra-estrutura, planejamento, liderança política, ensino profissionalizante e desenvolvimento, monitoramento e vigilância para este objetivo.

Tabagismo

O tabagismo é reconhecido como uma doença crônica gerada pela dependência da nicotina. Desde 1983 a Organização Mundial da Saúde (OMS) passou a considerar esse problema como doença, incluindo-a na décima e última revisão da Classificação Internacional de Doenças (CID-10) e utilizou para a nicotina, as mesmas diretrizes usadas para avaliar a presença de síndrome de dependência em outras drogas psicoativas, sob o indicador F17 (transtornos mentais e do comportamento decorrentes do uso do tabaco) (5).

 

Hipertensão arterial sistêmica

A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é uma condição clinica multifatorial caracterizada por níveis elevados e sustentados de pressão arterial (PA). Associa-se frequentemente a alterações funcionais e/ou estruturais dos órgãos-alvo (coração, encéfalo, rins e vasos sanguíneos) e a alterações metabólicas, com consequente aumento do risco de eventos cardiovasculares fatais e não fatais.

 

Diabetes mellitus (DM)

O diabetes mellitus é um grupo de doenças metabólicas caracterizadas por hiperglicemia e associadas a complicações, disfunções e insuficiência de vários órgãos, especialmente olhos, rins, nervos, cérebro, coração e vasos sanguíneos. Pode resultar de defeitos de secreção e/ou ação da insulina envolvendo processos patogênicos específicos, por exemplo, destruição das células beta do pâncreas (produtoras de insulina), resistência à ação da insulina, distúrbios da secreção da insulina, entre outros.

 

            Nossa UBS tem uma população cadastrada de 3500 habitantes assim estamos com uma população adequada para nossa UBS embora esteja na zona rural e dividido em três subunidades o que nos obriga a fazer um rodizio de atendimentos entre as três unidades. A população já conhece os dias de atendimento em cada subunidade assim nosso tempo de atendimento desde o momento que eles o requerem podem passar desde zero dias a 7 dias. Não temos demanda reprimida no que se refere ao atendimento de clínica geral já para os casos de especialidade e realização de exames laboratoriais e radiografias existe uma demanda reprimida pela falta de vagas nos centros de referências.

            Enquanto ao atendimento de hipertensos e diabéticos seguimos as normas do SUS talvez o único que não foi implementado até agora é avaliação do IMC e isto é devido à falta de medição da altura e peso nos pacientes diabéticos e hipertensos, fato que vá ser resolvido nas próximas consultas com a implementação da medida desse parâmetro na triagem.

            Um outro ponto que precisamos melhorar é a formação de grupo de educação em saúde para pessoas que querem perder peso, ao respeito vou a entrar em contato com o NASF para a formação do grupo e determinar dias de reuniões da equipe com os pacientes do grupo de educação em saúde para pessoas que querem perder peso.

 

REFERENCIAS

Vigilância de Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT). Disponível em: http://portalms.saude.gov.br/saude-de-a-z/vigilancia-de-doencas-cronicas-nao-transmissiveis Acesso em: 15/09/18.

DOENÇAS CRÔNICAS NÃO TRANSMISSÍVEIS. Disponível em: http://www.saude.sp.gov.br/resources/cve-centro-de-vigilancia-epidemiologica/areas-de-vigilancia/doencas-cronicas-nao-transmissiveis/dcnt.html Acesso em: 15/09/18.

 

 

Em relação às pessoas com HIPERTENSÃO ARTERIAL

Em relação às pessoas com DIABETES MELLITUS

QUESTÕES

SIM

NÃO

SIM

NÃO

A equipe realiza consulta para pessoas com hipertensão e/ou diabetes mellitus?

 

 

X

 

 

X

 

Normalmente, qual é o tempo de espera (em número de dias) para a primeira consulta de pessoas com hipertensão arterial sistêmica e/ou diabetes na unidade de saúde?

 

 

 

De 0 a 7 dias

 

 

 

De 0 a 7 dias

 

A equipe utiliza protocolos para estratificação de risco dos usuários com hipertensão?

 

 

X

 

 

 

 

A equipe avalia a existência de comorbidades e fatores de risco cardiovascular dos usuários hipertensos?

 

 

X

 

 

 

A equipe possui registro de usuários com diabetes com maior risco/gravidade?

 

 

 

 

 

 

 

 

X

Em relação ao item “A equipe possui registro de usuários com diabetes com maior risco/gravidade?”, se sua resposta foi SIM, existe documento que comprove? Compartilhe um modelo (em branco) no fórum do módulo e troque experiências com os colegas de curso.

A equipe utiliza alguma ficha de cadastro ou acompanhamento de pessoas com hipertensão arterial sistêmica e/ou diabetes mellitus?

 

 

 

 

 

 

X

 

 

 

 

 

X

 

A equipe realiza acompanhamento de usuários com diagnóstico de doença cardíaca para pessoas diagnosticadas com hipertensão arterial?

 

 

 

X

 

 

 

 

A equipe programa as consultas e exames de pessoas com hipertensão arterial sistêmica em função da estratificação dos casos e de elementos considerados por ela na gestão do cuidado?

 

 

 

 

 

X

 

 

 

A equipe possui registro dos usuários com hipertensão arterial sistêmica com maior risco/gravidade?

 

 

 

 

 

 

X

 

 

 

Em relação ao item “A equipe possui registro dos usuários com hipertensão arterial sistêmica com maior risco/gravidade?”, se sua resposta foi SIM, existe documento que comprove? Compartilhe um modelo (em branco) no fórum do módulo e troque experiências com os colegas de curso.

A equipe coordena a fila de espera e acompanhamento dos usuários com hipertensão arterial sistêmica e/ou diabetes que necessitam de consultas e exames em outros pontos de atenção?

 

 

 

 

 

X

 

 

 

A equipe possui o registro dos usuários com hipertensão e/ou diabetes de maior risco/gravidade encaminhados para outro ponto de atenção?

 

 

 

 

 

 

 

 

X

 

 

Em relação ao item “A equipe possui o registro dos usuários com hipertensão e/ou diabetes de maior risco/gravidade encaminhados para outro ponto de atenção?”, se sua resposta foi SIM, existe documento que comprove? Compartilhe um modelo (em branco) no fórum do módulo e troque experiências com os colegas de curso.

A equipe programa as consultas e exames de pessoas com diabetes mellitus em função da estratificação dos casos e de elementos considerados por ela na gestão do cuidado?

 

 

 

 

 

 

X

 

A equipe realiza exame do pé diabético periodicamente nos usuários?

 

 

 

 

 

X

 

A equipe realiza exame de fundo de olho periodicamente em pessoas com diabetes mellitus?

 

 

 

 

 

X

EM RELAÇÃO À ATENÇÃO À PESSOA COM OBESIDADE

 

QUESTÕES

SIM

NÃO

A equipe realiza avaliação antropométrica (peso e altura) dos usuários atendidos?

 

X

 

Após a identificação de usuário com obesidade (IMC≥ 30 kg/m2), a equipe realiza alguma ação?

 

X

 

Se SIM no item anterior, quais ações?

QUESTÕES

SIM

NÃO

Realiza o acompanhamento deste usuário na UBS

 

X

 

Oferta ações voltadas à  atividade física

 

X

 

Oferta ações voltadas à alimentação saudável

 

X

 

Aciona equipe de Apoio Matricial (NASF e outros) para apoiar o acompanhamento deste usuário na UBS

 

X

 

Encaminha para serviço especializado

 

X

 

Oferta grupo de educação em saúde para pessoas que querem perder peso

 

X

 

 

 

 

 

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