Relato de Experiência V de RAFAEL SANDRIN

RELATO DE EXPERIÊNCIA

TÍTULO: ACOMPANHAMENTO DO QUADRO DE VACINAS

ESPECIALIZANDO: RAFAEL SANDRN

ORIENTADOR: RICARDO HENRIQUE VIEIRA DE MELO

COLABORADORES: EMANUELLA OLIVEIRA, MARTA MOREIRA DE AGUIAR

Diversos fatores podem influenciar no desenvolvimento e crescimento infantil, tornando de grande importância o acompanhamento durante a gestação, o parto, o pós-parto e as orientações durante o período de amamentação. É através do controle de pré-natal que se pode ter ideia de quantas novas crianças estarão por vir.  Durante o pré-natal a gestante é orientada a abster-se de bebidas, cigarros e drogas ilícitas, cuidar bem da saúde prevenindo ou mesmo tratando doenças, e que tenha uma alimentação saudável.   A partir do nascimento até o 6º mês de vida a nutrição infantil depende exclusivamente da dieta feita pela mãe que tenha recebido os nutrientes apropriados. O crescimento da criança em muitos dos casos pode ser geneticamente determinado, mas alguns fatores como higiene, saúde, alimentação e as condições de moradia e cuidados influenciam bastante.  O desenvolvimento infantil ocorre em várias esferas ao mesmo tempo, sendo o físico, o cognitivo, afetivo e o social. É tipicamente notável o desenvolvimento a cada etapa da vida da criança, onde nos marcos a criança começa a demonstrar certos comportamentos esperados para a idade.

O objetivo do relato é descrever a experiência da equipe de saúde no acompanhamento a saúde, desenvolvimento e crescimento das crianças do povoado Jabiberi, no município de Tobias Barreto, SE relatando também a busca ativa e controle de vacinação das crianças da região.

A equipe de saúde reúne-se a cada trinta dias com propósito de resolver e organizar a agenda mensal do PSF. Ocasionalmente é necessária uma reunião extra quando há necessidade de resolver problemas mais urgentes, que necessitem de um tempo mais curto para se tiver resolubilidade, em um breve momento a equipe reuniu-se para responder o questionário do PMAQ/AB sobre as crianças acompanhadas.

O acompanhamento às crianças da unidade de saúde é feito de acordo com a idade. Os ACS (Agente Comunitário de Saúde) fazem os agendamentos de visitas domiciliar das puérperas até o sétimo dia do nascimento, para realização do exame do pezinho e as consultas das crianças que recebem acompanhamento médico. Mensalmente é feito o controle de quantas crianças habitam o povoado e quantas nasceram, qual tipo de parto, em que estado de saúde se encontram a mãe e a criança.

A cada consulta médica é feita a avaliação de crescimento e desenvolvimento onde é observado o estado nutricional, motor e psicossocial da criança. É importante salientar que a criança mais jovem é ainda mais vulnerável e suscetível ao ambiente que vive, por isso esperasse que seja familiar, onde haja dedicação e cuidado a ela, não deixando faltar atenção, afeto, qualidade de vida e cuidados com a saúde.

 No atendimento médico também é feita a suplementação de vitamina A com objetivo de reduzir e controlar a deficiência da mesma. Também é observado o relacionamento e interação dos pais com a criança, solicitando que os mesmos descrevam o dia a dia da criança para que se possa entender um pouco do perfil familiar. Já que esse envolvimento entre pais e filhos ou cuidador e criança contribui para estabelecer as futuras relações da criança, principalmente no que diz respeito ao contexto social.  A boa influência do adulto na vida da criança fortalece seus vínculos ao interagir com outras crianças.

Nunca houve queixa ou registrado casos de agressão a crianças que são acompanhadas pela equipe de saúde. Durante a consulta de puerpério é intensificada a importância do aleitamento materno exclusivo até o 6º mês de vida, após essa fase falasse sobre a introdução de alimentos de qualidade e em quantidade de vida, onde na consulta é sugerido novos alimentos e frutas, legumes e verduras.

Há três meses, pais buscavam a unidade de saúde para atendimento médico e foi percebido, ao analisar em consultas a caderneta de saúde da criança, que muitas delas estavam com quadro vacinal atrasado. Quando perguntado aos pais o porquê de não ter vacinado e mantiveram esse atraso, disseram que moravam no local há pouco tempo, ou perderam o prazo da campanha para vacinas e acabaram por esquecer. Diante de tal situação que logo poderia gerar um problema de saúde à criança, foi decidido em reunião mensal, que todos os ACS fizesse uma busca das crianças em sua micro área e trouxessem as cadernetas de saúde. Foi acordado que semanalmente cada agente estaria reunido com a equipe de saúde fazendo avaliação do quadro de vacinas. A cada semana eram trazidas em média 8 a 12 cadernetas. Alguns ACS procrastinam demais, e vão deixando para o último momento impedindo que haja agilidade no trabalho, entende-se também que há certa dificuldade, pois dependem do retorno dos moradores para dar continuidade ao trabalho proposto. A equipe de saúde atende a três povoados no município de Tobias Barreto, é necessário que estejam bem organizados e em sintonia para que o ritmo e eficiência seja o esperado. À medida que recebiam as cadernetas de saúde agendavam para a data mais próxima dentro do cronograma semanal de vacina. Conseguindo assim manter um quadro regularizado, a partir deste mês onde se iniciou a campanha contra poliomielite e sarampo.

O trabalho em equipe propicia que haja uma interação maior entre os membros da equipe, não há recusa do trabalho, há por vezes deficiência ou ineficiência no trabalho executado. O ato de muitas vezes protelar atrapalha no seguimento do todo, esperasse sempre que cada um cumpra com o trabalho proposto no tempo determinado. 

Questionário para microintervenção

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