17 de outubro de 2018 / SEM COMENTÁRIOS / CATEGORIA: Relatos

A LINHA DE CUIDADO DA SAÚDE DA CRIANÇA

 

ESPECIALIZANDO: MARKELSON RENÉ DE ANDRADE RÓMER 

ORIENTADORA: DANIELE VIEIRA DANTAS

 

A quinta microintervenção deu-se na Unidade Básica de Saúde Mangabeira II, com enfoque na linha de cuidado da saúde da criança. Esta microintervenção tem objetivo de demonstrar que o acompanhamento adequado quanto a saúde da criança pode contribuir significativamente para o desenvolvimento seja físico, intelectual, outros campos da atuação humana e a saúde como um todo.

Verificou-se que a saúde da criança na Atenção Primária a Saúde é um dos pilares que se constrói a Estratégia de Saúde da Família, preconizando pela prevenção em um primeiro momento e no acompanhamento ao desenvolvimento da criança.

Fundamentado nos parâmetros do Programa de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica (PMAQ-AB) desenvolve-se esta microintervenção, dividida em dois momentos distintos, no primeiro, fez-se a avaliação da situação e no segundo, define-se medidas para melhorar o acolhimento a atenção a saúde da criança.

Primeiramente vale salientar que a Equipe de Saúde cumpre com praticamente todas as ações preconizadas pelo Ministério da Saúde, realizando consulta de puericultura nas crianças até dois anos, utilizando os protocolos do MS.

Existe também um cadastro atualizado na Unidade de Saúde sobre as crianças até dois anos que estão no território de abrangência e realizamos o preenchimento da “Caderneta de Saúde da Criança” para um completo acompanhamento, um dos requisitos na atenção a saúde. Infelizmente não existe um acompanhamento (espelho) das cadernetas da criança, constituindo assim um ponto a ser melhorado.

No que diz respeito a vacinação, praticamente 100% das crianças acompanhadas estão com vacinação em dias, também quase que 100% possuem acompanhamento de crescimento e desenvolvimento (na ficha da criança), o estado nutricional está sendo acompanhado, como também teste do pezinho (realizado ao nascer) e não existem registros de violência familiar, caso ocorram, são encaminhados ao Centro de Referência de Assistência Social (CRAS), Conselho Tutelar e em casos mais graves a Polícia Militar.

Como a comunidade é integrada com os Agentes Comunitários de Saúde não existe busca ativa de crianças prematuras, com baixo peso, de consulta de puericultura atrasada e calendário vacinal atrasado, uma vez que há controle e conhecimento das famílias do território. Existe na Unidade de Saúde campanhas de incentivo ao aleitamento materno como também a alimentação saudável as crianças.

Depois dessa primeira avaliação ficou combinado com a equipe de saúde de realizarmos uma reunião com base nesse material para melhorarmos a atenção a criança na Unidade de Saúde. Ficou definido nesta segunda reunião que começaríamos a preencher uma planilha com todas as informações pertinentes (que estão disponíveis na caderneta quanto a desenvolvimento e etc.) para controle rigoroso da Saúde da Criança.

No que diz respeito as dificuldades encontradas, estas estão ligadas principalmente a problemas sociais, estruturais familiares, que infelizmente atingem estas crianças. Já as potencialidades podem-se destacar a união da equipe de saúde e vontade de prestar um atendimento cada vez melhor a estas crianças.    

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