26 de novembro de 2018 / SEM COMENTÁRIOS / CATEGORIA: Relatos

ATENÇÃO À SAÚDE DA CRIANÇA NA UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE DE BARRO PRETO

 

ESPECIALIZANDA: MANUELLA ROCHA COSTA

ORIENTADOR: DANIELE VIEIRA DANTAS

 

A infância é um período de desenvolvimento das potencialidades humanas. Entretanto, a ocorrência de distúrbios nessa época pode ocasionar graves consequências para os indivíduos e comunidades. Dessa forma, o Ministério da Saúde organizou uma grande estratégia, a fim de qualificar as Redes de Atenção Materno-Infantil em todo o País com o objetivo de reduzir as taxas, ainda elevadas, de morbimortalidade materna e infantil. Trata-se da Rede Cegonha, que traz um conjunto de iniciativas que envolvem mudanças no modelo de cuidado à gravidez, ao parto/nascimento e à atenção integral à saúde da criança, com foco nos primeiros dois anos.

Na atenção básica, existe uma forte preocupação com a primeira semana de vida da criança. Nesta, espera-se garantir uma visita domiciliar do Agente Comunitário de Saúde ao binômio mãe-filho no contexto da família, para orientação sobre o cuidado de ambos, bem como para ofertar as ações programadas para a primeira semana de saúde na Atenção Primaria A Saúde. Depois disso, até a criança completar dois anos, o objetivo é um acompanhamento cuidadoso do crescimento e do desenvolvimento pela equipe de saúde, com um olhar biopsicossocial não apenas para a criança, mas também para as condições do contexto de saúde e de vida de sua mãe e família.

Diante do exposto, foi realizado uma reunião com toda a equipe para responder o questionário baseado nas recomendações do Programa de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica (PMAQ-AB).

QUESTÕES

SIM

NÃO

A equipe realiza consulta de puericultura nas crianças de até dois anos (crescimento/desenvolvimento)?

X

 

A equipe utiliza protocolos voltados para atenção a crianças menores de dois anos?

X

 

A equipe possui cadastramento atualizado de crianças até dois anos do território?

X

 

A equipe utiliza a caderneta de saúde da criança para o seu acompanhamento?

X

 

Há espelho das cadernetas de saúde da criança, ou outra ficha com informações equivalentes, na unidade?

X

 

 

No acompanhamento das crianças do território, há registro sobre:

QUESTÕES

SIM

NÃO

Vacinação em dia

 

X

Crescimento e desenvolvimento

X

 

Teste do pezinho

X

 

Violência familiar

X

 

Acidentes

X

 

A equipe acompanha casos de violência familiar conjuntamente com os profissionais de outro serviço (CRAS, Conselho Tutelar)?

 

X

A equipe realiza busca ativa das crianças:

QUESTÕES

SIM

NÃO

Prematuras com baixo peso

X

 

Com consulta de puericultura atrasada

X

 

Com calendário vacinal atrasado

X

 

A equipe desenvolve ações de promoção do aleitamento materno exclusivo para crianças até seis meses?

X

 

A equipe desenvolve ações de estímulo à introdução de alimentos saudáveis e aleitamento materno continuado a partir dos seis meses da criança?

 

X

 

 

Na UBS de Barro Preto, todas as crianças abaixo de dois anos são acompanhadas em consultas de puericulturas de acordo com o preconizado pelo Ministério da Saúde, que são realizadas na 1ª semana (feita através de visita domiciliar), no 1º, 2º, 4º, 6º, 9º, 12º, 18º e 24º mês. A vacinação encontra-se atrasada há quatro meses devido a falta da vacina meningocócica c. Todas as consultas de puericultura e a vacinação são anotadas nos seus respectivos livros e na caderneta da criança.

Devido aos inúmeros efeitos benéficos do aleitamento materno exclusivo até seis meses, a amamentação e incentivada desde a consulta pré-natal, assim como também na visita puerperal e demais consultas. Na consulta do 6º mês são feitas as recomendações sobre a introdução alimentar. Apesar das recomendações, ainda observo com frequência a introdução precoce de açúcar e alimento industrializados.

Dessa forma, resolvermos fazer uma ação com apoio da equipe do NASF voltada para as crianças de até um ano, na qual foram abordados os temas amamentação, introdução alimentar, relaxamento dos bebês e higiene bucal.

No momento, não temos nenhum caso registrado de violência infantil, porém vimos a necessidade de aprimorar a busca ativa por parte da equipe.

 

REFERÊNCIA

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica.  Saúde da criança: crescimento e desenvolvimento. Brasília: Ministério da Saúde, 2012.

 

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