AVALIAÇÃO A ATENÇÃO DA SAÚDE DA CRIANÇA
ESPECIALIZANDA: LUCELIA TORRES RODRIGUEZ
ORIENTADORA: DANIELE VIEIRA DANTAS
A prioridade da atenção a saúde da criança até dois anos resulta de trabalho organizado e continuado do Ministério de Saúde, previsto na Rede Cegonha. Nesta perspectiva, a atenção a saúde tem uma tarefa importante, na qual os profissionais tem a responsabilidade de oferecer as famílias as ferramentas necessárias para o cuidado da criança, sendo a aproximação da equipe de saúde com o primeiro passo e as visitas domiciliares permitem a troca de informações vinculadas as necessidades particulares de cada individuo, favorecendo atividades educativas e avaliação de situações de risco e vulnerabilidades (BRASIL, 2012).
O crescimento infantil é um processo dinâmico e continuo, influenciado por muitos fatores intrínsecos e extrínsecos no qual a vigilância nutricional e o monitoramento desenvolvem ações de promoção e prevenção de doenças. Já o desenvolvimento da criança é amplo como processo de transformação, complexo, continuo, dinâmico e progressivo (BRASIL, 2012).
Esta microintervenção foi desenvolvida na área de abrangência da Estratégia Saúde da Família (ESF) IV Gargalheiras, com a participação do médico, enfermeiro, técnico em enfermagem e os nove Agentes Comunitários de Saúde (ACS). Em reunião, avaliamos o questionário abaixo.
A primeira tarefa foi responder o questionário e assim avaliar o trabalho desenvolvido pela equipe. As questões são muito importantes e como resultados tivemos: a equipe realiza as consultas de puericulturas nas crianças até dois anos; utiliza protocolos voltados para atenção a crianças menores de dois anos; possui cadastramento atualizado das crianças do território; usa a caderneta de saúde da criança para seu acompanhamento; disponibilizamos material com informações em nossos postos para oferecer as mães; mantemos registros de vacinação em dia, consulta de crescimento e desenvolvimento, estado nutricional e teste do pezinho, além disso a equipe faz busca ativa de crianças prematuras, de baixo peso, com consulta ou calendário vacinal atrasados, ações de promoção do aleitamento materno exclusivo para crianças até seis meses, de estímulos a introdução de alimentos saudáveis e de aleitamento materno continuado a partir dos seis meses. No momento, não temos registros de casos de violência e acidentes,
Nossa equipe tem oito microáreas de atendimentos, na cidade temos um ponto de apoio, onde ficam todos os registros da unidade e se atualizam o dia dos atendimentos, não temos casos conhecidos de violência familiar e acidentes.
O acompanhamento da saúde da criança é feito pela equipe de forma organizada. Nas últimas semanas das consultas da gestante avaliam-se e organizam-se questões importantes como: importância da frequência e consultas com a criança; permanência na área ou mudança para a sede do domicílio, para programação da visita domiciliar em quaisquer um dos casos; primeiro exame físico na criança; aleitamento materno; cuidado do recém-nascido; vacinação; visitas domiciliares. Essas ações são programadas pela equipe, com uma avaliação integral da criança, incluindo situações de riscos e vulnerabilidades, até os dois anos de vida.
Além de todas as ações, a equipe discutiu e implantou um dia de atendimento em cada microáreas para atividades coletivas com as crianças e as mães, uma vez por mês. Nestas atividades, escolhe-se um tema importante e discute-se em conjunto com a equipe da Núcleo Ampliado em Saúde da Família (NASF), atualizam-se vacinas e consultas atrasadas, promovendo interação entre equipe, família e criança.
Após esta microintervenção, a equipe fez uma análise e apontou fragilidades na atenção a saúde da criança como: não participação de todas as crianças nas atividades coletivas, deficiência na busca ativa de casos de violência familiar e acidentes e atrasos vacinais. Quanto as potencialidades, tem-se uma equipe completa, organizada e com os profissionais preparados para oferecer a nossas crianças uma atenção de qualidade.
REFERÊNCIA
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Saúde da criança: crescimento e desenvolvimento. Brasília: Ministério da Saúde, 2012.
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