Capitulo V. A linha de cuidado em saúde da criança começa por minha ESF
Nome do Aluno: Karel Gómez García.
Nome do Orientador: Cleyton Cesar Souto Silva.
O planejamento familiar, a realização de uma adequada assistência pré-natal, ao parto e ao puerpério, as medidas de promoção, proteção e recuperação da saúde nos primeiros anos de vida são condições cruciais para que o crescimento infantil se processe de forma adequada. (Brasil, 2002)
Tendo em consideração as recomendações do Programa de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica (PMAQ/AB), nossa equipe, fez uma avaliação dos indicadores, em reunião efetivada na sala de enfermagem da Unidade Básica de Saúde Piçarreira, com a presença de todas as Agentes Comunitárias de Saúde, a enfermeira, a técnica de enfermagem e o médico, a reunião foi feita na primeira semana do modulo, pois tenhamos a experiência de outros módulos, precisávamos de mais tempo para desenvolver esta microintervenção.
A equipe antes de dar respostas as questões, reconheceu que tem muitas dificuldades com o processo de atendimento as crianças, pois tinham o conceito que esse acompanhamento das crianças deveria ser feito só pelos pediatras lotados na Atenção Básica, assim tivemos que explicar que a equipe tem a responsabilidade desse acompanhamento, de todos os professionais que o integram.
Com relação as primeiras cinco questões, as de maiores dificuldades foram: a insuficiente quantidade de consultas de puericultura nas crianças de até dois anos (crescimento/desenvolvimento) e ausência de cadastramento atualizado de crianças até dois anos do território.
A existência de registros foi outro dos elementos avaliados, temos carência de registros para o controle de vacinação, do estado nutricional, os registros para o controle de realização dos testes nas crianças recém-nascidas (teste de olhinho, de orelhinha, do pezinho e linguinha), além do registro de acidente e violência familiar.
Outros dos aspetos analisados, foram a realização de ações de educação em saúde, onde fumos críticos e expressamos que ainda são insuficientes, em relação a aleitamento materno exclusivo para crianças até seis meses e à introdução de alimentos saudáveis e aleitamento materno continuado a partir dos seis meses da criança.
A equipe estabeleceu um conjunto de ações para dar cumprimento as dificuldades antes expostas: conformar um registro para o cadastramento das crianças, principalmente de 0 a 2 anos de vida, ele foi elaborado na mesma reunião e posteriormente preenchido pelas ACS, durante 21 dias. Outra das ações foi começar um cronograma de avaliação das crianças, inicialmente todos os recém-nascidos que aguardavam por um atendimento de pediatria para ser avaliados, como consulta de puericultura, foi mudando as ideias das mães da área de abrangência.
Para ter certeza das dificuldades que existiam no controle da vacinação, a equipe convidou para essa reunião a enfermeira vacinadora da UBS, tendo como referência seus registros a equipe conformou um instrumento para ter o controle atualizado de vacinas das crianças de nossa área.
Foram também preparados os registros de controle dos testes de pezinho, orelhinha, olhinho e linguinha, além de acidentes, o estado nutricional. Os registros foram atualizados durante as visitas domiciliar realizadas pela equipe da ESF, durante o decorrer do modulo e no espaço da consulta de puericultura para atualizar os dados de cada criança, feito por o médico ou a enfermeira.
Outras ações foram planejadas e realizadas, as atividades de educação em saúde. Foi feita uma palestra com as mães das crianças de até 6 meses de nascimento, administrada pela enfermeira e o médico da equipe na sala de espera da mesma UBS, com o tema
O módulo do curso coincidiu com a Semana do Aleitamento Materno e do Bebê desde o dia 6 até o dia 11 de agosto, momento propício para que nessa semana minha equipe da ESF 010, de conjunto com o NASF 003, desenvolveram um conjunto de atividades especiais como rodas de conversa, palestras, orientações nutricionais, com o objetivo de incentivar a prática da amamentação, além de incentivar a reflexão sobre o desenvolvimento e crescimento do bebê.
Importante relatar que durante o processo de construção da microintervenção a maiores dificuldades ficaram na assistência das mães e crianças as consultas de puericultura, o trabalho das ACS vai ser decisivo para o cumprimento das ações planejadas, que darão continuidade ao processo. Já ao final do modulo temos resultados positivos em quanto aos indicadores de atendimentos.
Acreditamos e temos possibilidade de acrescentar os resultados e indicadores nos cuidados em saúde as crianças. A equipe concordo em fazer uma avaliação dos indicadores e avaliar as ações desenvolvidas no período de 6 meses.
É importante refletir que a equipe tem a vontade de melhorar tudo em quanto os atendimentos relacionados com o crescimento e desenvolvimentos das crianças, nesse sentido conseguiu fazer um planejamento de ações de prevenção e de promoção da cultura de cuidado das crianças.
Referencias
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Políticas de Saúde. Departamento de Atenção Básica. Saúde da criança: acompanhamento do crescimento e desenvolvimento infantil. Brasília: Ministério da Saúde, 2002.
Ponto(s)