TÍTULO: Atenção à saúde da criança na Unidade Básica de Saúde Josefa Alves dos Santos no município de São Vicente-RN.
ESPECIALIZANDO: ARISBEL GONZALEZ MCKENN
ORIENTADOR: ISAAC ALENCAR PINTO
COLABORADORES
Nossa equipe de saúde, no processo de autoavaliação como estratégia permanente para o desenvolvimento do PMAQ na atenção básica, realizou uma análise sobre o cuidado na atenção à saúde da criança em nossa área de abrangência.
A presente microintervenção tem como objetivos norteadores:
Aproveitamos o espaço das reuniões mensais de nossa equipe de saúde, e em um ambiente de total cooperação e com a participação de todos os nossos profissionais, começamos a fazer nosso debate, respondendo o questionário proposto.
Questionário para Microintervenção
QUESTÕES |
SIM |
NÃO |
A equipe realiza consulta de puericultura nas crianças de até dois anos (crescimento/desenvolvimento)?
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X |
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A equipe utiliza protocolos voltados para atenção a crianças menores de dois anos?
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X |
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A equipe possui cadastramento atualizado de crianças até dois anos do território?
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X |
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A equipe utiliza a caderneta de saúde da criança para o seu acompanhamento?
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X |
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Há espelho das cadernetas de saúde da criança, ou outra ficha com informações equivalentes, na unidade?
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X |
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No acompanhamento das crianças do território, há registro sobre:
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QUESTÕES |
SIM |
NÃO |
Vacinação em dia |
X |
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Crescimento e desenvolvimento |
X |
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Estado nutricional |
X |
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Teste do pezinho |
X |
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Violência familiar |
X |
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Acidentes |
X |
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A equipe acompanha casos de violência familiar conjuntamente com os profissionais de outro serviço (CRAS, Conselho Tutelar)?
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X |
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A equipe realiza busca ativa das crianças:
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QUESTÕES |
SIM |
NÃO |
Prematuras |
X |
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Com baixo peso |
X |
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Com consulta de puericultura atrasada |
X |
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Com calendário vacinal atrasado |
X |
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A equipe desenvolve ações de promoção do aleitamento materno exclusivo para crianças até seis meses?
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X |
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A equipe desenvolve ações de estímulo à introdução de alimentos saudáveis e aleitamento materno continuado a partir dos seis meses da criança?
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X |
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Após a discussão de cada ponto das questões, foram expostas todas as potencialidades e dificuldades com que contamos. Em relação à puericultura de zero a nove meses de idade, as consultas seguem um roteiro com os mesmos itens de uma consulta clínica: anamneses, exame físico e solicitação de exames subsidiários (se for necessário). Nosso padrão para oferecer uma atenção de qualidade é:
Nos atendimentos de zero a dois anos de idade, não temos muitas dificuldades pois cumprimos com os protocolos e recomendações do Ministério da Saúde. A única dificuldade, é que não temos Pediatra em nosso município e as crianças com sinais de alerta devem ser encaminhadas para o município de Currais Novos.
Nossas potencialidades nesta faixa etária foram:
Já com os adolescentes identificamos a maior quantidade de problemas, pois eles apresentam demandas múltiplas e específicas, relacionadas com a saúde física e emocional, assumindo comportamentos de risco, buscando socializar-se e identificar-se com os adultos, em um mundo de ambiguidades, que podem levá-lo a revoltar-se contra a sociedade e se marginalizar. E muitos de nossos profissionais não estão preparados para lidar com questões complexas na essência.
Nesta faixa etária, o nível de assistência ao atendimento médico de rotina é muito baixo, pois, muitos deles já estão trabalhando de forma independente, são casados (as), tem filhos ou moram sozinhos (as). O que dificulta a realização de um acompanhamento sistemático de qualidade.
Nossas propostas para reverter a situação foram:
O Programa Saúde na Escola, é outra forma de realizar orientação antecipatória nos adolescentes, pois, por meio de palestras e aulas demonstrativas ensinamos a compreender as modificações físicas, emocionais e sociais pelas quais estão passando e a importância de se envolverem de forma ativa nos cuidados de sua própria saúde.
No último ponto de nossa reunião, discutimos a campanha de vacinação, nesta não temos grandes dificuldades pois com o apoio dos Agentes Comunitários de Saúde e os técnicos de enfermagem, mantemos os esquemas de vacinas da população atualizado, já que contamos com um caderno de vacinas, o qual permite verificar em tempo real as crianças com vacinas atrasadas e assim tomar as ações pertinentes para sua solução.
Um exemplo é a campanha de vacinação Sarampo e Poliomielite 2018, para crianças de um a quatro anos, onze meses e vinte e nove dias na qual, temos uma população de duzentos e setenta e cinco crianças e cujos resultados foram os seguintes:
– Cobertura vacinal Poliomielite – foram aplicadas duzentos e setenta doses para um 98,18%.
– Cobertura vacinal Sarampo – foram aplicadas duzentos e sessenta e seis doses para um 96,73%.
Com esta microintervenção, pretendemos manter e\ou fortalecer as boas práticas das medidas de avaliação do crescimento e desenvolvimento, a prescrição de bons hábitos nutricionais e de atividades físicas, indicação de ampla cobertura vacinal e orientação quanto à eliminação ou redução dos comportamentos de risco.
Ponto(s)