TITULO: Gestão de Saúde Mental em Município Rorainópolis.
Especializado: Yankiel Hernández Real.
Orientadora: Romanniny Hevillyn Silva Costa Almino.
De acordo com a Reforma Psiquiátrica, os estados e municípios devem implementar uma política de saúde mental equânime, inclusiva, extra-hospitalar e com base comunitária.
Portanto, faz-se necessária a organização de uma rede de atenção integral à saúde mental, de modo a suprir as necessidades de cuidado, favorecer a integração social e qualificar a existência dessas pessoas.
Nesse sentido, a atenção em saúde mental no município de Rorainópolis está organizada por níveis de atenção.
O acesso à saúde mental se inicia, preferencialmente, no nível primário, na atenção básica por meio das equipes da Estratégia de saúde da Família (ESF).
No nível secundário consta com os serviços especializados: Centro de Atenção Psicossocial (Caps-Geral), que atende à pacientes com transtornos mentais e o Centro de Atenção Psicossocial Álcool e outras Droga (Caps Ad) atendem à demanda referenciada pelo nível básico. Como elemento intermediário entre os equipamentos primários (UBS) e secundários (CAPS) encontram-se as equipes de apoio, os Núcleos de Apoio à saúde da Família (NASF).
Os serviços possuem múltiplas “portas de entradas”, os usuários podem ser referenciados pelas diversas unidades de saúde do município, como pelos diversos setores sociais.
No Caps-Geral há uma demanda organizada, com os encaminhamentos feitos pelas unidades de saúde da família a partir do apoio matricial, o qual consiste em atividades de atenção e de educação permanente realizados pelos profissionais dos serviços de saúde mental em parceira com os profissionais do Programa Saúde da Família.
Apesar dos muitos avanços que já ocorreram na rede de saúde Mental no município podemos mencionar como potencialidades os encontros mensais entre as coordenações dos serviços que atendem os casos crônicos.
As reuniões têm como objetivo partilhar situações e compartilhar estratégias de trabalho.
Entretanto, salienta-se como fragilidade a falta de preparo dos profissionais da atenção básica para receber e cuidar pessoas com transtornos graves para proporcionar maior integralidade no cuidado.
A seguir, a planilha que elaboramos para acompanhamento dos pacientes em uso de psicotrópico.
Quadro 01: Planilha para acompanhamento dos pacientes em uso de psicotrópico.
No |
Nome Completo |
Data de Nascimento |
Idade |
Sexo |
Endereço |
Uso de álcool ou outras drogas |
Uso de medicamentos controlados |
Acompanhamento |
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Caso clínico que foi atendido e articulado os cuidados na rede de atenção psicossocial.
Paciente MRP, feminina, 58 anos de idade, solteira, dois filhos, ensino fundamental completo, vem com frequência à UBS. Ela chega à consulta insistindo em fazer exames, relata uma série de queixas, que sente como se a consulta não tivesse foco. Ela diz que tem se sentido mal com uma sensação que não consegue definir bem. Com frequência tem palpitações, crise de cefaleia ao fim da tarde e à noite não consegue iniciar o sono.
A paciente procurou a unidade básica de forma espontânea e foi atendida pelo enfermeiro, depois de escutar o discurso da paciente decidiu encaminhá-la para o médico onde a paciente foi avaliada e diagnosticada com um síndrome de ansiedade, o médico encaminhou a paciente para o psicólogo do NASF para uma melhor avaliação. Também se realizou visita domiciliar com a participação de toda a equipe
Ponto(s)