TESTE PEPSUS:LINHA DE CUIDADO EM SAÚDE MENTAL COMEÇA POR MINHA ESF
ALUNA:MIRELYS FERNANDEZ SOLER
ORIENTADORA:ROMANNINY HEVILLYN SILVA COSTA ALMINO
A Saúde Mental é em geral o estado de equilíbrio entre a pessoa e seu ambiente sociocultural que garante o seu trabalho, as relações intelectuais e participação para alcançar o bem estar e qualidade de vida; é um bem estar físico-mental e social completo (Brasília,2013).
Temos que saber que sofrimento mental não é doença, a tristeza, desanimo, perda de prazer de viver, irritabilidade, dificuldade de concentração, ansiedade, medo, falta de apetite e insônia são queixas mais comuns dos usuários; outras como alucinações e delírios já tem que ver mais com quadros psicóticos graves e pacientes que são dependentes de drogas e álcool também são considerados um público com sofrimento mental (Brasília 2013).
Em minha unidade básica de saúde quando comece a ter contato com os pacientes percebi um alto consumo de medicamentos benzodiazepínicos, antipsicóticos, anticonvulsivantes, antidepressivos, estabilizadores de humor e ansiolíticos e que realmente muitos não precisavam fazer uso.
Busquei informações sobre a quantidade de pacientes em uso de medicamentos controlados, a quantidade de pacientes com sofrimento psíquico mais graves e aqueles dependentes de álcool, crack e outras drogas, porém não havia esse registro.
Quando eu vi que não tinha essa informação em minha unidade me reuni com minha equipe e com o Núcleo de Apoio à Saúde da Família-NASF pra fazer uma planilha ou ficha espelho com essas informações para acompanhamento desses pacientes.
Fizemos o levantamento com os agentes comunitários de saúde acerca dos usuários com casos mais graves de transtornos mentais. O Psicólogo do NASF de nosso município também ajudo nesse levantamento.
Ficha espelho de pessoas com sofrimento mental:
Nome Completo:
Idade:
Endereço:
Sexo:
Unidade de saúde mental do território:
Diagnostico o sintomas psiquiátricos:
Se usa ou não medicamentos controlados:
Se usa álcool ou drogas:
Se foi encaminhado pra outro serviço de saúde:
A equipe e o Psicólogo do NASF concordou comigo que realmente temos um grande número de pacientes em consumo de medicamentos psicotrópicos e que tínhamos que traçar uma estratégia pra reduzir tal consumo.
Relataremos um caso de um paciente adolescente de 16 anos que tem uma Depressão Maior já diagnosticada e tratada, mas a mãe falou com o agente de saúde pra marcar uma consulta ou visita domiciliar já que ela precisava internar o filho porque ele não estava tomando o remédio e tinha 1 mês sem tomar banho e algumas vezes se tornou agressivo até quebrar pratos e copo e chorava muito. Ela e a família estavam percebendo que ele estava em crise de depressão e ficaram com medo de alguma tentativa de suicídio.
A visita domiciliar foi feita pelo equipe e Psicólogo do NASF, onde se falou primeiro com a mãe e logo após o Psicólogo falou sozinho com o adolescente, o qual não prestou atenção à conversa. Mostrou-se indiferente, o tempo todo olhava para o celular. Sugerimos encaminha-lo ao Centro de Atenção Psicossocial Infantil CAPSi.
Porém o nosso município não conta com serviços de CAPSi apenas existe um na região. Depois de ser encaminhado, o CAPSi indico internação no hospital onde fico 1 semana. Após a alta o paciente continuo sendo atendido pela equipe da UBS.A mãe e o filho estão comparecendo as consultas e reuniões de grupo com o Psicólogo e ele mantém o atendimento com Psiquiatra.
Até agora o adolescente está evoluindo bem.O trabalho em equipe e a articulação da rede de atenção psicossocial foi essencial para a conduta e suporte adequados ao adolescente e familiares.
Referencias:
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