27 de agosto de 2018 / SEM COMENTÁRIOS / CATEGORIA: Relatos

TíTULO: Abordagem da saúde Mental na Atenção primaria. Experiência da equipe 024 da Policlínica Alberto Lima.

 ESPECIALIZANDO: Ariesel Reyes Acedo.

 ORIENTADOR: Cleyton Cézar Souto Silva.

            Para começar, entendemos que a saúde mental não está dissociada da saúde geral. E por isso faz-se necessário reconhecer que as demandas de saúde mental estão presentes em diversas queixas relatadas pelos pacientes que chegam aos serviços de Saúde, em especial da Atenção Básica. Cabe aos profissionais o desafio de perceber e intervir sobre estas questões. É por isso que neste relato privilegiamos as práticas de saúde mental que possam ser realizadas por todos os trabalhadores na Atenção Básica, independentemente de suas formações específicas. (BRASIL 2013)

Em vários países do mundo, nas Reformas Psiquiátricas que se sedimentam sobre os pressupostos da desinstitucionalização dos pacientes psiquiátricos e da consolidação de bases territoriais do cuidado em saúde mental, a ênfase é atribuída a uma rede de cuidados que contemple a atenção básica, ou primária. Parte-se da premissa de que um grande número de problemas em saúde mental pode ser resolvido nesse nível de assistência, sem ter necessidade de serem referidos a níveis especializados do sistema de saúde. Enfatiza-se ainda a importância do desenvolvimento de ações de tipo preventivo e promocional da saúde mental que teriam, na atenção básica, o lócus preferencial de desenvolvimento. (BRASIL 2013).

Em nossa experiência pessoal na UBS Alberto Lima do município de Santana sabemos que a procura pelos serviços especializados em saúde mental aumentaram nos últimos tempos pelo que não existem tais serviços especializados que deram resposta as necessidades dos usuários.

O objetivo desta microintervenção é melhorar a estratégia de saúde mental que é realizada na Policlínica Alberto Lima.

No município de Santana, a rede de serviços de saúde mental tem os serviços das equipes do NASF e CAPS, mas não estão bem estruturadasficando insuficiente em relação a alta demanda de pacientes que procuram ajuda profissional e precisam ser avaliados pelo especialista em saúde mental.

 

 Cada vez mais o número de usuários em uso crônico deálcool,psicotrópicos e drogas está aumentando, apesar da múltiplo esforços realizados pelo sistema nacional de saúde para melhorar esta situação, o número de pessoas de diferentes idades, raça ou sexo que procuram serviços médicos em busca de prescrições de ansiolíticos e antidepressivos está crescendo, bem como com processos secundários ao abuso de álcool e drogas.

É por isso que a equipe de saúde tem que ficar alerta e ter conhecimento dos pacientes em uso deste tipo de medicamentos, para atingir este objetivo foi criada uma planilha de controle onde serão registradas as informações referentes a esses usuários. Este instrumento tem como principal objetivo não só registrar os dados pessoais do paciente e a substancia utilizada, mais também permite programar a consulta e, ao mesmo tempo, planejar as ações a serem executadas.

Em reunião da equipe e com a participação da diretora da UBS o novo instrumento de trabalho foi discutidoe aprovado além de ser discutidos outros temas de interesse como foram a renovação de receitas de controle especial nas consultas médicas que foram indicadas por outros especialistas e que o médico da atenção primaria tem que ter conhecimento do diagnósticoe um controle sobre as mesmas.

A saúde mental em sua Unidade está organizada com requisitos mínimos do Programa de Melhoria de Acesso e da Qualidade da Atenção – PMAQ?

Para dar resposta da pergunta acima mencionada nossa UBS cumpre com os requisitos mínimos do programa mas ainda tem muitos aspectos para melhorar. Nosso equipe conta com um registro de usuárioscom necessidade decorrente do uso de álcool e com a implementação desta microintervenção desenvolvemos um novo instrumento de trabalho que proporcionara mais elementos e dados exigidos pelo PMAQ.

 Primeiramente se convoco a uma reunião onde tiveram uma participação ampla de todos os ACS já que eles tem um conhecimento mais individualizado da população o instrumento (planilha). Tivemos uma aceitação de todos os membros da equipe, onde vai ficar registradousuários Abordagem da saúde Mental na Atenção primaria. Experiência da equipe 024 da Policlínica Alberto Lima.

 

 

            Para começar, entendemos que a saúde mental não está dissociada da saúde geral. E por isso faz-se necessário reconhecer que as demandas de saúde mental estão presentes em diversas queixas relatadas pelos pacientes que chegam aos serviços de Saúde, em especial da Atenção Básica. Cabe aos profissionais o desafio de perceber e intervir sobre estas questões. É por isso que neste relato privilegiamos as práticas de saúde mental que possam ser realizadas por todos os trabalhadores na Atenção Básica, independentemente de suas formações específicas. (BRASIL 2013)

Em vários países do mundo, nas Reformas Psiquiátricas que se sedimentam sobre os pressupostos da desinstitucionalização dos pacientes psiquiátricos e da consolidação de bases territoriais do cuidado em saúde mental, a ênfase é atribuída a uma rede de cuidados que contemple a atenção básica, ou primária. Parte-se da premissa de que um grande número de problemas em saúde mental pode ser resolvido nesse nível de assistência, sem ter necessidade de serem referidos a níveis especializados do sistema de saúde. Enfatiza-se ainda a importância do desenvolvimento de ações de tipo preventivo e promocional da saúde mental que teriam, na atenção básica, o lócus preferencial de desenvolvimento. (BRASIL 2013).

Em nossa experiência pessoal na UBS Alberto Lima do município de Santana sabemos que a procura pelos serviços especializados em saúde mental aumentaram nos últimos tempos pelo que não existem tais serviços especializados que deram resposta as necessidades dos usuários.

O objetivo desta microintervenção é melhorar a estratégia de saúde mental que é realizada na Policlínica Alberto Lima.

No município de Santana, a rede de serviços de saúde mental tem os serviços das equipes do NASF e CAPS, mas não estão bem estruturadasficando insuficiente em relação a alta demanda de pacientes que procuram ajuda profissional e precisam ser avaliados pelo especialista em saúde mental.

 

 Cada vez mais o número de usuários em uso crônico deálcool,psicotrópicos e drogas está aumentando, apesar da múltiplo esforços realizados pelo sistema nacional de saúde para melhorar esta situação, o número de pessoas de diferentes idades, raça ou sexo que procuram serviços médicos em busca de prescrições de ansiolíticos e antidepressivos está crescendo, bem como com processos secundários ao abuso de álcool e drogas.

É por isso que a equipe de saúde tem que ficar alerta e ter conhecimento dos pacientes em uso deste tipo de medicamentos, para atingir este objetivo foi criada uma planilha de controle onde serão registradas as informações referentes a esses usuários. Este instrumento tem como principal objetivo não só registrar os dados pessoais do paciente e a substancia utilizada, mais também permite programar a consulta e, ao mesmo tempo, planejar as ações a serem executadas.

Em reunião da equipe e com a participação da diretora da UBS o novo instrumento de trabalho foi discutidoe aprovado além de ser discutidos outros temas de interesse como foram a renovação de receitas de controle especial nas consultas médicas que foram indicadas por outros especialistas e que o médico da atenção primaria tem que ter conhecimento do diagnósticoe um controle sobre as mesmas.

A saúde mental em sua Unidade está organizada com requisitos mínimos do Programa de Melhoria de Acesso e da Qualidade da Atenção – PMAQ?

Para dar resposta da pergunta acima mencionada nossa UBS cumpre com os requisitos mínimos do programa mas ainda tem muitos aspectos para melhorar. Nosso equipe conta com um registro de usuárioscom necessidade decorrente do uso de álcool e com a implementação desta microintervenção desenvolvemos um novo instrumento de trabalho que proporcionara mais elementos e dados exigidos pelo PMAQ.

 Primeiramente se convoco a uma reunião onde tiveram uma participação ampla de todos os ACS já que eles tem um conhecimento mais individualizado da população o instrumento (planilha). Tivemos uma aceitação em uso crônico de benzodiazepínicos, antipsicóticos, anticonvulsivantes, antidepressivos, estabilizadores de humor, bem como os ansiolíticos de um modo geralo cadastro dos pacientes nesse novo instrumento já está sendo executado pelo equipe de trabalho aproveitando o espaço da visita domiciliar.

Para dar continuidade a segunda etapa da minha microintervençãofoi construída uma linha de cuidado para um paciente de nossa área de trabalho. Trata-se de um paciente de 25 anos de idade, domiciliado, com histórico de ter sido vítima de assalto levando um tiro na região lombar que lesionou a medula espinal na região provocando uma paralisia total dos membros inferiores, deixando o paciente com uma paraplegiapermanente dos membros inferiores, o qual desenvolvi-o um síndrome de depressão profunda no paciente, encontrando-se isolado da realidade sem ter contato com ninguém.

Negava se alimentar, não queria tomar banho, não falava com ninguém.Mora com a mãe que é uma senhora de 58 anos, portadora de Hipertensão Arterial atualmente em acompanhamento com nosso equipe de saúde, dois irmãos que ainda moram com a mãe, um deles usuário de drogas e o outro irmão alcoólatra.Atualmente, ele é uma pessoa socialmente isolada, sem relacionamentos com os vizinhos e pouco relacionamento com os demais membros da família. Nosso equipe de saúde fiz uma visita domiciliar em conjunto com o NASF para fazer uma avaliação profunda do caso e pautar a estratégia de trabalho a seguir desenvolvendo uma terapêutica multidisciplinar.

Uma vez que o paciente foi avaliado iniciamos a elaboração de um plano de ação para cumprir os objetivos propostos. Desta forma, foram propostas ações como: Aumentar a frequência das visitas domiciliares com a participação de toda a equipe; Prestar um atendimento periódico multidisciplinar;Incentivar sua participação em grupos de apoio na comunidade;Estimular sua participação em diferentes espaços abertos para maior interação com o meio e a população; Garantir a participação de seus pais nessas ações para que o paciente se sinta mais seguro e apoiado.

Tendo em consideração que o número de especialistas com que conta o município é escasso, é necessário que a equipe de saúde esteja melhor preparada sobre como agir em presença de pacientes com este tipo de doenças. Durante a reunião em equipe surgiu a ideia de fazer uma capacitação dos ACS para fazer o acolhimento e orientação destes pacientes com transtornos psiquiátricos.

Sobre as potencialidades encontradas podemos ressaltar o esforço e a dedicação da equipe de saúde em melhorar o serviço de saúde mental de nossa policlínica e dentro das principais dificuldades encontradasfoi que ainda faltou a retroalimentação por parte do especialista e do CAPS, pois nunca enviam a contra-referencia, porque a informação que temos do paciente é a relatada por ele mesmo.

            Foi muito gratificante o trabalho desenvolvido em equipe e com a participação de todos iniciamos um projeto que aportara um grau de areia na melhoria da qualidade no atendimento deste serviço dentro da atenção primaria de saúde.

 

 

 

 

 

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