TÍTULO:INTERVENÇÃO PARA AUMENTAR A ADESÃO AO ALEITAMENTO MATERNO EXCLUSIVO ATÉ OS SEIS MESES DE VIDA).
ESPECIALIZANDO: Ketury Dayana Fernandes
ORIENTADOR: Maria Betânia Morais De Paiva
COLABORADORES: Patricia Brasiliano, Nireide, Severina Gaspar, Polyxena Gurgel, Nuzia Bonifacio, Mirian, Marcia Nascimento, Marcia Brasiliano, Nivaldo, Enerziana, Aldo.
O aleitamento materno promove o desenvolvimento da fala e do músculo maxilar, auxilia na respiração, diminui o risco de alergias, especialmente a (alergia à proteína ao leite de vaca, fortalece vínculo mãe e bebê, fornece proteção contra doença, melhora desenvolvimento neuropsicomotor. É importante destacar, ainda que a amamentação possua repercussões na saúde futura do indivíduo. Crianças que são amamentadas têm menor probabilidade de desenvolver doenças como obesidade, linfomas e leucemias.
Mães e sociedade podem também se beneficiar com aleitamento materno, a amamentação protege a nutriz contra câncer de mama e de ovário, reduz o sangramento uterino após o parto e auxilia no retorno do peso. É prático e econômico, já vem pronto para ser oferecido e livre de contaminações, além disso, a amamentação reduz a morbimortalidade das crianças especialmente as de menor nível socioeconômico. De acordo com a Organização Mundial de Saúde o aleitamento materno exclusivo deve ser mantido até o sexto mês de vida e com alimentos complementares até os dois anos de idade ou mais, porém para algumas mães isto não é possível.
Para aumentar a taxa de aleitamento materno na área de abrangência da unidade básica de Taboleirinho- RN serão desenvolvidas atividades educativas para gestantes e puérperas abordando temas sobre aleitamento que terá como meta sensibilizar as gestantes para aumentar a adesão ao aleitamento materno exclusivo até 6 meses.
Foi feita uma intervenção com as gestantes, puérperas e mães com bebês. A ação contou com toda a equipe de funcionários da unidade, incluindo o Núcleo de Apoio à Saúde da Família da cidade. Teve sessão de fotos com os bebês, lanche, entrega de repelentes, brindes e orientações para os participantes.
Acreditando que a baixa adesão ao aleitamento materno sejam: baixa adesão aos grupos de gestantes, falta de incentivo ao aleitamento materno no pré-natal, falta de estímulo ao contato mãe/bebê, desconhecimento da técnica correta de aleitamento, apoio familiar ineficaz, pessoas próximas desestimulando o aleitamento materno, retorno à licença maternidade antes que a criança complete os seis meses de idade, baixa adesão das mães ao acompanhamento de puericultura na unidade e instabilidade emocional, insegurança e despreparo da mãe para o cuidado com os recém-nascidos no puerpério.
É necessário orientar as mães para o aleitamento ainda no pré-natal, para que informadas, possam amamentar com maior tranquilidade. Sendo o puerpério um período de intensa aprendizagem para mães e bebês e onde se estabelece a lactação, é importante a visita domiciliar do profissional de saúde para as puérperas, sendo logo após a saída da maternidade para que se promova avaliação da amamentação e orientação correta.
Nas visitas puerperais encontramos algumas situações bem frequentes como a falta de alguns itens como: falta de incentivo ao aleitamento materno, instabilidade emocional, insegurança e despreparo das mães no cuidado ao recém-nascido ocorrido no puerpério.
Os recursos financeiros necessários para aquisição apostilas, convites, brindes e lanches foram fornecidos pela SMS mediante a autorização do secretário de saúde do município, o qual, após ser sensibilizado da importância do evento foi favorável a disponibilizar os recursos necessários.
Foi extremamente relevante a realização deste projeto de intervenção, o qual contribuiu para aumentar o conhecimento sobre a temática do aleitamento e certamente contribuirá para melhorar a assistência na unidade de Taboleirinho-RN.
FOTOS AUTORIZADAS
REFERÊNCIAS
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde: Promovendo o aleitamento materno. – Brasília, DF, 2007.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica: Atenção ao pré-natal de baixo risco. – Brasília, DF, 2012.
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