7 de setembro de 2018 / SEM COMENTÁRIOS / CATEGORIA: Relatos

TÍTULO: IMPORTÂNCIA DE UM PRÉ-NATAL E POSTERIOR PUERPERIO DE QUALIDADE PARA A SAÚDE DA MÃE E FILHO.

ESPECIALIZANDO: KARIELLIS COLUMBIE PEREZ.

FACILITADOR: MARIA BETANIA MORAIS DE PAIVA.

 

 

Apesar da redução importante da mortalidade infantil no Brasil nas últimas décadas, os indicadores de óbitos neonatais apresentaram uma velocidade de queda aquém do desejado. Um número expressivo de mortes ainda faz parte da realidade social e sanitária de nosso País. Tais mortes ainda ocorrem por causas evitáveis, principalmente no que diz respeito às ações dos serviços de saúde e, entre elas, a atenção pré-natal, ao parto e ao recém-nascido1. Por isso a Equipe de Saúde da Família Jose Valdevino de Mesquita na ultima reunião fez ênfases ao tema e chegamos á conclusão que a realização de um pré-natal  de qualidade tem muita importância  para  assegurar o desenvolvimento da gestação e posterior   parto de um recém-nascido saudável, sem impacto para a saúde materna.

A equipe devido á  importância do tema colaborou para realizar  uma microintervenção que vai ter como objetivo principal diminuir as principais causas de mortalidade materna e neonatal no território , realizar atividades educativas e preventivas, diagnosticar e tratar as complicações da gestação, assim como, preparar as gestantes física e psiquicamente para o parto.

No primeiro momento a equipe fez a contagem das gestantes que se encontram fazendo pré-natal, procuramos os antecedentes, fatores  de risco para dessa forma, todos da equipe possa ter um melhor conhecimento de cada uma delas. Falamos também sobre as atividades desenvolvidas na avaliação pré-natal que devem incluir anamnese e exame físico, com exame ginecológico, e exames laboratoriais, devemos investigar os problemas de saúde atuais e prévios bem como, a história obstétrica, de muita importância para a avaliação do risco gestacional. A história clínica avaliada objetiva onde identificamos situações de saúde que podem complicar a gravidez, como diabetes pré-gestacional, a hipertensão, as cardiopatias, os distúrbios da tireóide, os processos infecciosos, entre outros incluindo as Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST), uso de medicamentos, o hábito de fumar e o uso de álcool e drogas ilícitas precisam ser verificados, devemos avaliar  também no pré-natal a história familiar, destacando as doenças hereditárias, pré-eclâmpsia, hipertensão e diabetes. Na história obstétrica, é importante registrar o número de gestações anteriores e de partos pré-termo, o intervalo entre os partos, o tipo de parto, as complicações das gestações anteriores, como abortamento, perdas fetais e hemorragias e malformações congênitas.

Em seguida, começamos a fazer nossa matriz de intervenção, onde encontramos dificuldades como a falta de capacitação teórica e prática de assistência a gestante, outra dificuldade é a falta de tempo, principalmente, na captação de gestantes. O preenchimento adequado da caderneta de gestante leva muito tempo da consulta, além dessa realidade, não se desenvolvem ações para uma busca ativa das gestantes na população e como consequência  temos muitas  gestantes captadas  já no segundo e terceiro trimestre, a falta de trabalho em equipe é outra problemática, às vezes não existem comunicação o que impossibilita um melhor trabalho. Cabe assinalar que a equipe também tem potencialidades, contamos com uma especialista em nutrição que orienta as gestantes sobre a alimentação adequada a seguir pelo Índice de Massa Corpórea (IMC).

Tomamos também como estratégia para melhorar o atendimento realizar um grupo de gestante, onde abordaremos temas como a importância do  aleitamento materno, alimentação saudável, realizar as consultas de pré-natal como estabelece o protocolo de atenção básica e realizar  também consultas agendadas previamente com odontologia.

 Ao terminar nosso encontro a equipe aprendeu muito, lembramo-nos de muitas coisas já esquecidas e aprendemos outras. Propusemo-nos a trabalhar para um melhor pré-natal e que nossas gestantes saiam da consulta mais confiantes.

                                        ANEXO 1. MATRIZ DE INTERVENÇÃO 

   

Estratégia para alcançar os objetivos

Atividades a serem desenvolvidas

Recursos necessários para o desenvolvimento das atividades

Resultados esperados

Responsáveis

Prazos

Mecanismo e indicadores para avaliar o alcance dos resultados

Realizar grupo de gestante.

Abordagem de temas como importância do  aleitamento materno, alimentação saudável, atividade física

Pessoal de saúde, gestante e em algumas vezes o esposo.

Preparar as gestantes física e psiquicamente para a gestação e posterior parto

Medico: Kariellis, Enfermeira: Maria Lucia, Psicóloga: Beatriz, fisioterapêutica

10.07.2018 indeterminado

Quantidade de gestantes que assistam

Realizar as consultas de pré-natal como estabelece o protocolo de atenção básica

Consulta pré-natal

Agenda de papel, caneta, medica enfermeira, gestante, agente de saúde

Diminuição de complicações na gestação e parto

Medico, enfermeira

10.07.2018 indeterminado

Pré-natal das gestantes por mês

Consultas agendadas previamente com odontologia

Saúde bucal na gestante

Cronograma

Saúde bucal das gestantes

Doutora Terezinha

10.07.2018 indeterminado

Gestantes que realizem o exame bucal

 

                                                             

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

REFERÊNCIAS:

1. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Atenção ao pré-natal de baixo risco / Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. – Brasília: Editora do Ministério da Saúde, 2012. 318 p.: il. – (Série A. Normas e Manuais Técnicos) (Cadernos de Atenção Básica, n° 32)

 

 

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