19 de julho de 2018 / SEM COMENTÁRIOS / CATEGORIA: Relatos

TÍTULO : Aperfeiçoamento do acolhimento em unidade básica de saúde #10 Dalva Rodriguez Sobral.

ESPECIALIZANDO :Yudit Oduardo Pena

ORIENTADOR: Maria Helena Pires Araujo Barbosa.

 

Este relato fala sobre minha experiência no aperfeiçoamento de acolhimento da equipe # 10 Dalva Rodriguez Sobral . O acolhimento é caracterizado como uma postura ética. Desta maneira, deve se dar em todos os âmbitos dos serviços de saúde e pode ser realizado por todos os profissionais. No acolhimento, o profissional deve realizar uma escuta qualificada das necessidades dos usuários, considerar suas subjetividades e sua participação como fundamental no processo saúde – doença, além de se responsabilizar pela resolução das demandas identificadas, fazendo uso de redes de compartilhamento de saberes quando necessário.

Considerada uma tecnologia leve, o acolhimento é de fundamental importância para a consolidação da integralidade da assistência, o controle social e a autonomia dos sujeitos, uma vez que orienta a organização do trabalho das unidades de saúde, evidencia a necessidade de uma postura ética e humanizada por parte dos profissionais de saúde ao desenvolver qualquer ação de cuidado.

            Diante do que foi exposto, a equipe elaborou uma microintervenção para realizar um aperfeiçoamento sobre acolhimento à demanda espontânea com a equipe da unidade básica. Para isso, inicialmente foi realizada uma reunião de planejamento com a equipe com a intenção de conhecer o que eles sabiam sobre acolhimento para que posteriormente fossem elaboradas as estratégias para a realização do aperfeiçoamento.

            No primeiro momento a equipe infelizmente não apontou muitos aspectos sobre o tema. Além disso, inicialmente alguns agentes comunitários de saúde (ACS) estavam insatisfeitos, e outros estavam mais motivados para a realização das ações que realizaríamos para atingir uma qualidade superior no atendimento à população.

Para atingir o objetivo proposto  a equipe realizou uma roda de conversa para estabelecer o fluxo de atendimento com os integrantes da equipe: a enfermeira, 6 ACS e a médica. Em roda, a equipe revisou o Caderno de Atenção Básica n. 28: Acolhimento à Demanda Espontânea. Isso auxiliou a construção compartilhada e cotidiana de modos de cuidar e gerir. Assim eu aprendi que o acolhimento é um processo complexo de ser executado.

Creamos uma estratégia de trabalho que nos permite avaliar todos os pacentes que chegam à consulta. Preparamos um cronograma trimestral que permite ,apòs de ser examinado o paciente e registrado no prontuário ,agendar a data da próxima consulta possibilitando seu retorno, o que garante a continuidade do seu cuidado. Fizemos o mesmo de acordo com as características e principais morbidades de cada povoado e microareas de risco elevado.Também fornecemos um conjunto de ofertas de serviço que a equipe tem disponível.

 

Algumas dificuldades foram encontradas no desenvolvimento das atividades como a falta de privacidade e sigilo nas interações profissional-usuário, assim como a falta de postura de escuta e comprometimento de alguns profissionais. Ademais, como a equipe presta assistência a 6 povoados, em áreas de difícil acesso e grande extensão territorial, em muitas ocasiões os benefícios da prática acolhedora acabam ficando sem a devida relevância.

Lograr uma melhor organização do acolhimento a partir das necessidades dos usuários é nosso principal objetivo. Estamos empenhados em fornecer um excelente serviço á nossa população.

 

           

 

 

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