21 de julho de 2018 / SEM COMENTÁRIOS / CATEGORIA: Relatos

 

ACOLHIMENTO NA ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA CENTRO I DO    MUNÍCIPIO DE PEDRA PRETA

 

ESPECIALIZANDO: OSMEL SANCHEZ GARCIA

ORIENTADORA: DANIELE VIERA DANTAS

COLABORADORA: TATIANE LIMA BEZERRA

 

O relato de experiência 2 é baseado em uma microintervenção realizada na Unidade Básica de Saúde (UBS)/Estratégia Saúde da Família (ESF) Centro I do munícipio de Pedra Preta, Rio Grande do Norte, na qual foi realizada uma reunião entre médico, enfermeiro, técnicos em enfermagem, odontólogo, auxiliar em saúde bucal, Agentes Comunitários de Saúde (ACS) e coordenador da atenção básica.

Essa microintervenção teve o intuito de identificar fragilidades e fortalezas no acolhimento a demanda espontânea e programada em nossa área. Nosso acolhimento é realizado com base no planejamento e procurando atender às necessidades de saúde da população, com base na ética.

Durante a reunião, foi debatido sobre o acolhimento baseado dos principios da Atenção Primária a Saúde (APS), buscando uma aproximação entre usuário e equipe. Discutiu-se sobre a importância dos atendimentos de demanda espontânea serem realizados em ordem de prioridade e as consultas com demanda programada serem agendadas, sempre orientando a população sobre cada caso. Para essa orientação, a equipe criará, na UBS, um mural explicativo contendo a diferença entre demanda programada e espontânea, bem como durante as visitas domicialiares, fornecerá informaçoes detalhadas sobre as ações da Unidade e o fluxo de atendimento adequado.

Além disso, na reunião, foram traçadas estratégicas para algumas ações: como deve ocorrer o diálogo entre a equipe de saúde e o usuário da ESF; promoção da saúde; prevenção de doenças infecciosas e crônicas não transmissíveis; modelo de identificação correta dos usuários.

Em nossa UBS, debatemos sobre o acolhimento com um momento para esclarecimento de dúvidas e diminuição de ansiedade dos usuários, no qual a equipe explicou, organizou, avaliou e orientou sobre as diferenças entre a demanda espontânea e programada, que apesar de ser uma tarefa difícil, pode ser possível com o apoio de todos os profissionias.

A demanda espontânea segue níveis de prioridade clínica do usuário garantindo um atendimento mais adequado e equânime a partir da identificação do problema, coleta e análise de informação, avaliação e seleção de uma alternativa, implementação da alternativa selecionada e monitorização e avaliação. Atendimentos como “exame de rotina” ou “renovaçao de receita vencida” podem ser encaminhados para o agendamento programado, principalmente se a demanda espontânea do dia estiver sobrecarregada. Para isso, a equipe deve exercer uma boa comunicação.

Todas as ações e planejamentos criados em conjunto tiveram aprovação da equipe buscando melhoria no acolhimento a demanda espontânea e programada e esperamos que nossas ações melhorem o nível de satisfação da população em relação aos serviços de saúde.

 

 

 

 

 

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