11 de outubro de 2018 / SEM COMENTÁRIOS / CATEGORIA: Relatos

 

 

Discente: Marise Llanes Lora

Orientadora:Romanny Hevillyn Silva Costa Almino

Titulo:Processo de acolhimento e sua importância para o aprimoramento da atenção básica.

A atenção básica lida com situações e problemas de saúde de grande variabilidade (desde as mais simples até as mais complexas), que exigem diferentes tipos de esforços de suas equipes. Tal complexidade se caracteriza pela exigência de se considerarem, a todo tempo e de acordo com cada situação, as dimensões orgânica, subjetiva e social do processo saúde-doença-cuidado, para que as ações de cuidado possam ter efetividade (BRASIL, 2013).

Nesse sentido, a capacidade de acolhida e escuta das equipes aos pedidos, demandas, necessidades e manifestações dos usuários no domicílio, nos espaços comunitários e nas unidades de saúde é muito importante.

A demanda espontânea é o nome dado para qualquer atendimento não programado, que pode ser uma informação, agendamento de consultas, urgência ou emergência. São os atendimentos aos pacientes com doenças agudas ou agudizadas. A demanda espontânea surge a partir da percepção individual ou familiar da necessidade de atendimento pelos serviços de saúde.

 A demanda programada é o agendamento de consultas médicas ou de enfermagem para acompanhamento a pessoas com doenças crônicas, hipertensão, diabetes, asma, entre outras, além de crianças e gestantes, demanda programadas são atendimentos agendados previamente, sendo um importante serviço para a atenção básica, pautada em ações preventivas.

Essa microintervenção tem como objetivo descrever o comportamento do processo de acolhimento de pacientes na Unidade Básica de Saúde do povoado Mangabeira e como se dá a organização para as consultas programadas e de demandas espontâneas.

Logo, me reuni com minha equipe de trabalho (médico, enfermeira, técnica de enfermagem e agentes comunitários de saúde) utilizamos como instrumentos de auto avaliação as folhas de atendimento do Sistema Único de Saúde (SUS) e os protocolos de acolhimento como ferramenta de autoavaliação.

A nossa equipe começou a implantar o acolhimento no final do ano 2017, onde vimos o acolhimento como uma opção para melhorar o acesso de os usuários, em na unidade saúde Mangabeira.

Nossa equipe conseguiu melhorar de forma dinâmica e organizada o processo de acolhimento de pacientes. Conseguimos que a população colaborasse e entendesse a importância deste primeiro contato com o usuário.

As consultas da equipe de saúde são planejadas pela enfermeira. Faz-se uma reunião mensal onde se planejam os atendimentos programados, como, consultas de puericultura, pré-natal, hiperdia, saúde mental, saúde reprodutiva.  Além disso, fazemos os atendimentos às urgências e emergências e as demandas espontâneas.

Temos em nossa unidade um livro de registro onde planejamos o agendamento de consultas, este caderno nos permite uma melhor organização das consultas agendadas, o que foi alcançado pouco a pouco e é evidenciado por dados estatísticos que são registrados através de ficha de atendimento individual.

Sempre haverá demanda espontânea para atendimentos agudos em decorrência de agudização de doenças crônicas ou eventos novos não esperados.

As urgências médicas são assistidas no momento, com prioridade, sua avaliação é feita e de acordo a sua avaliação é encaminhada para o Hospital ou se marca retorno para acompanhamento.

Apesar de ser necessária programar o acompanhamento das pessoas, também é fundamental que a atenção básica esteja aberta e preparada para acolher todas as demandas e encaminhar o que for necessário.

 

REFERÊNCIAS

 

BRASIL. Ministério da Saúde. Acolhimento à demanda espontânea. Brasília: Ministério da Saúde, 2013.

 

 

 

 

 

 

 

 

Referências bibliográficas.

Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Acolhimento à demanda espontânea. 1. reimpor. Brasília: Ministério da Saúde, 2013. 56 p (Cadernos de Atenção Básica; n. 28, v 1

Ministério da Saúde. Caderno de atenção domiciliar. Brasília: Ministério da Saúde, 2013. (2 volumes).

Ministério da Saúde. Perguntas frequentes da estratégia e-SUS AB. BRASILIA, DF, 2015. Disponible em Acceso em: 20 feb. 2017.

 

 

 

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