14 de agosto de 2018 / SEM COMENTÁRIOS / CATEGORIA: Relatos

TÍTULO: APERFEIÇOAMENTO DA EQUIPE PARA IMPLANTAR O ACOLHIMENTO

ESPECIALIZANDO: KARIELLIS COLUMBIE PEREZ

ORIENTADOR: MARIA BETÂNIA MORAIS DE PAIVA 

A equipe de Saúde da Família (ESF) do posto Jose Valdivino de Mesquita tem uma população estimada de 1973 habitantes, a mesma é atendida por uma equipe de saúde que compreende médica, enfermeira, técnica de enfermeira, Agente Comunitário de Saúde (ACS) e agente de endemias, os  quais encontramos a necessidade de organizar o trabalho dentro da Unidade Básica de Saúde (UBS) e assim, estar abertos para perceber as peculiaridades de cada situação que se apresenta, buscando aliviar o sofrimento, melhorar as condições de vida, favorecendo a criação de vínculos positivos, diminuindo o isolamento e abandono, para isto o acolhimento tanto para a demanda espontânea como para a demanda programada é muito importante e envolve ações que devem ser realizadas em todos os pontos de atenção à saúde.

Essa atividade tem como objetivo elaborar um plano de intervenção para melhorar o acolhimento dado ao paciente, fortalecer os conhecimentos do trabalhador da saúde sobre acolhimento à demanda espontânea e programada, desenvolver uma ferramenta para educar a população sobre o acolhimento, contribuir efetivamente para o fortalecimento da atenção básica, impactando positivamente na vida dos pacientes.

Acredita-se que o plano de intervenção proposto irá a possibilitar a melhora das condições de saúde dos usuários e atendimento aos usuários no sentido de fortalecer a atenção integral e planejada dos serviços de saúde, levará também, a modificações de estilos de vida.

A Atenção Básica (AB), enquanto um dos eixos estruturantes do Sistema Único de Saúde (SUS) vive um momento especial ao ser assumida como uma das prioridades do Ministério da Saúde (MS) e do governo federal. Entre os seus desafios atuais, destacam-se aqueles relativos ao acesso e ao acolhimento, à efetividade e à resolutividade das suas práticas, ao recrutamento, ao provimento e à fixação de profissionais, à capacidade de gestão/coordenação do cuidado e, de modo mais amplo, às suas bases de sustentação e legitimidade social1.

 A Conferência Nacional de Saúde (CNS) do último ano, que teve como eixo temático “Acesso e acolhimento com qualidade: um desafio para o SUS” e a coincidência do enfoque deste módulo com o tema desse evento democrático do sistema de saúde brasileiro, foi mais uma oportunidade histórica de o abordarmos com a profundidade e a visibilidade que o tema requer, pois diz respeito ao posicionamento concreto de defesa da vida das pessoas. 1

Essas ações incluem aspectos organizativos da equipe e seu processo de trabalho como também aspectos resolutivos de cuidado e de condutas. A organização do acolhimento à demanda espontânea e programada na Unidade de saúde é um trabalho de todos, por isso a equipe discutiu critérios é trocamos conhecimentos adquiridos anteriormente. No primeiro momento de contato com a equipe de saúde, fizemos uma análise das fragilidades e potencialidades da equipe e do local. Como potencialidades destaco as características estruturais/física para implementar um acolhimento de qualidade, enfermeiras e recepcionista habilitadas  para o desenvolvimento adequado. Como fragilidades ressaltamos a falta de capacitação de grande parte da equipe para realização do acolhimento e a falta de compreensão da população o que acarreta tensionamentos na hora da realização. Desenhamos também ações/projetos concretos a serem executados em relação aos aspectos anteriormente identificados, analisamos e selecionamos os atores sociais envolvidos no plano de intervenção (gestores da saúde, equipe de saúde), seus interesses e motivações. Dentro das ações estão realizar capacitação ao pessoal da saúde sobre acolhimento, realizar o cronograma das consultas programadas, informar antecipadamente a comunidade divulgando o novo estilo de trabalho na sala de espera, visitas domiciliares para assim conseguir uma assistência organizada da população as consultas  programadas e espontâneas.

Depois de implantar o plano de ação, com certeza iremos enfrentar grandes dificuldades, mais acredito que com o fortalecimento do trabalho em equipe e envolvimento da gestão, alcançaremos o resultado esperado que consiste em ofertar uma atendimento  humanizado e acolher a nossa população adscrita.

 

                                                                                                               REFERÊNCIAS:

 

1-BRASIL. Ministério da Saúde. Caderno de Atenção Básica n2, Volume 1. Acolhimento a Demanda Espontânea  Brasília DF: Ministério da Saúde, 2013.

 

 

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