6 de agosto de 2018 / SEM COMENTÁRIOS / CATEGORIA: Relatos

Titulo: Primeiros dias de implantação do acolhimento.

Especializando: Dra. Aylema Salgado Dominguez

Facilitadora Pedagogica: ROMANNINY HEVILLYN SILVA COSTA ALMINO

O acolhimento com classificação de risco é uma ação caracterizada pela interação sistemática entre usuários e profissionais de saúde mediante escuta, coleta de dados, verificação de sinais e sintomas. Essa ação tem a atribuição de ordenar o acesso ao sistema de saúde a partir da atenção básica levando em consideração a identificação de problemas de saúde e garantir o melhor acesso e a melhor resposta ao problema identificado (BRASIL, 2013).

A forma de acesso e recepção à comunidade constituem pontos importantes a serem considerados para viabilizar a execução desses princípios.

A falta de qualificação do cuidado ao usuário reflete a falta de comunicação entre profissionais e população, o que dificulta na abordagem dos princípios do SUS refletindo na população. Por isso é fundamental esse elo entre os profissionais e a comunidade para o bom desempenho do serviço.

Nossa Unidade Básica de Saúde – UBS passou por várias fases para implementação do acolhimento com classificação de risco, foi muito difícil no início, as principais fases foram organizar fluxograma de atendimento, estruturar banco de dados com recursos para orientação e encaminhamento do usuário. Utilizar uma escuta ampliada do motivo da procura ao serviço, considerando a realidade e o contexto em que o usuário esta inserido. Dar resolubilidade e encaminhamento aos problemas apresentados pelo usuário no âmbito ou fora da unidade.

A equipe de saúde da UBS estabeleceu os profissionais de nível superior para iniciar uma escuta qualificada e classificação de risco dos pacientes sem agendamento e que apresentam demandas por consultas individuais.

 O acolhimento na nossa área pode ser iniciado por qualquer profissional da unidade básica de saúde, dando um direcionamento de acordo com a demanda do usuário. Na realidade, assim, o acolhimento tem esse papel, de selecionar e avaliar a demanda, para que possa ser resolvido.

Dessa forma, pode-se afirmar que o acolhimento é uma ação que deve existir em todas as relações de cuidado, no vínculo entre trabalhadores de saúde e os usuários e deve ampliar o acesso dos pacientes aos serviços de saúde e o aumento do vínculo (BRASIL, 2013).

Neste sentido, pode-se afirmar que a prática do acolhimento está presente em todas as relações de cuidado e pode se configurar de diferentes formas dependendo de quem participa dos processos e de como e em que condições este processo se dá (BRASIL, 2010)

Relatando a experiência da implementação do acolhimento com classificação de risco na minha equipe, houve uma melhora no resultado no atendimento, na organização que facilitou tanto o trabalho do médico como do enfermeiro. Porém, algo novo que a população não estava acostumada, tivemos que fazer orientar muito à população sobre como palestras explicando como seria esse novo sistema de acolhimento com classificação de risco.

Apesar de todo o trabalho e o esforço, o acolhimento com classificação de risco melhorou muito os atendimentos.

REFERENCIAS

BRASIL. Ministério da Saúde. Acolhimento à demanda espontânea. Ministério da Saúde, v.1, 2013.

 BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Núcleo Técnico da Política Nacional de Humanização. Acolhimento nas práticas de produção de saúde. Brasília: Editora do Ministério da Saúde, 2010.

 

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