3 de outubro de 2018 / SEM COMENTÁRIOS / CATEGORIA: Relatos
TITULO: PARASITISMO INTESTINAL EM LA UNIDADE BASICA DE SAUDE.
ORIENTADOR: ROMANNINY HEVILLYN SILVA COSTA ALMINO
 NOME: YHOSVANY RODRIGUEZ
              O parasitismo intestinal é considerado um problema de saúde no Brasil, sendo as crianças a população mais afetada. Tal fato justifica-se pela má qualidade da água, o não cumprimento das normas higiênicas, assim como as que vivem em zona da periferia.
             No município de Alto Alegre, estado de Roraima, existem áreas de periferia que estão expostas aos fatores de risco desencadeantes desta doença. A Unidade de Joao Mariano Costa, localizada em uma destas áreas, é responsável pelo atendimento de uma população com baixo nível cultural e condições socioeconômicas precárias e os pacientes não estão cientes dos riscos de contrair a doença.
             Nesta experiência, eu vou a fazer um relato do processo de autoavaliação da minha Equipe de Atenção Básica (EAB)  da Unidade Básica de Saúde (UBS) de Joao Mariaco Costa município Alto Alegre estado Roraima. Para isso foram utilizados os critérios avaliativos da Autoavaliação para Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica (AMAQ) e foi construída uma matriz de intervenção para intervir nos problemas analisados. Ressalta-se que a AMAQ é um dos instrumentos de monitoramento dos indicadores de qualidade do Programa de Melhoria do Acesso e Qualidade da Atenção Básica (PMAQ – AB).
Os processos auto avaliativos na atenção básica devem de ser contínuos e permanentes, assim como constituídos não apenas pela identificação de problemas, mais também pela realização de intervenções no sentido de superá-los. É fundamental que sejam estabelecidas prioridades de investimento para construir estratégias de ação com iniciativas concretas para a superação dos problemas identificados (BRASIL, 2012).
Quadro 1: Pontuações e classificações por subdimensão da Autoavaliação para Melhoria do Acesso e Qualidade da Atenção Básica.
                      Subdimensão
  Pontuação
      Classificação
Infraestrutura e equipamentos              (H 3.1-3.8)
44
Regular
Insumos, imunobiológicos e medicamentos (I. 3.9-3.16
42
Regular
Educação permanente e qualificação das equipes de atenção básica
 (J 4.1-4.3)
23
Satisfatórios
Organização do processo de trabalho
 (K 4.4-4.17)
125
Satisfatórios
Atenção integral a saúde
(L 4.18-4.52)
250
Satisfatórios
Participação, controle social e satisfação do usuário
 (M 4.53-4.56)
27
Satisfatórios
 Programa Saúde na Escola – PSE
(N 4.57-4.62).
55
Satisfatórios
Fonte: Elaborado pelo próprio autor.
 
             Para realização da AMAQ pela equipe, foi agendada reunião técnica a fim de realizar a leitura e debate da dimensão e subdimensão de acordo com o material. Foram convocados para reunião todos os membros da equipe de saúde. Houve a presença de médico, enfermeira e 5 Agentes Comunitários de Saúde (ACS), técnico de enfermagem e da equipe do Núcleo Ampliado de Apoio à Saúde da Família e Atenção Básica (NASF –AB).
           Sendo assim, foram respondidos os critérios relativos à dimensão “Unidade Básica de Saúde”, subdimensão: Infraestrutura e equipamentos (H 3.1-3.8); Insumos, imunobiológicos e medicamentos (I. 3.9-3.16); Educação permanente e qualificação das equipes de atenção básica (J 4.1-4.3); Organização do processo de trabalho (K 4.4-4.17); Atenção integral a saúde (L 4.4-4.52); Participação, controle social e satisfação do usuário (M 4.53-4.56) e; Programa Saúde na Escola – PSE (N 4.57-4.62). A pontuação de cada critério era atribuída após debate e consenso do grupo a cerca do tema disposto. O resultado das pontuações e classificação conforme critério do AMAQ foi o disposto conforme o quadro anterior.
            A matriz de intervenção elaborada pela equipe abordou a subdimensão L – Atenção Integral à Saúde. Essa subdimensão envolve o acolhimento, tanto da demanda programada quanto da espontânea. As principais críticas apontadas foram: não possui identificação e não mantém registros atualizados das pessoas com parasitismo intestinal.
          Após o término da criação do quadro de indicadores, ficou estabelecido que a avaliação da equipe utilizaria esse quadro, assim como o monitoramento seria realizado também por meio de uma planilha eletrônica para o acompanhamento de alguns indicadores. Destaca-se que a UBS em que atuo ainda não tem prontuário eletrônico, mas todas as ações são preenchidas em uma base de dados de Sistema Único de Saúde, onde são avaliados e analisados durante todos os meses na reunião de equipe. Esses dados também ficam expostos na área de recepção da unidade.
Quadro 2: Matriz de Intervenção
Descrição do padrão. 4.28 A equipe executa e mantem registro de pessoas com  parasitismo intestinal.
Descrição da situação-problema para o alcance do padrão. A equipe não tem identificado e não mantém registros atualizados das pessoas com parasitismo intestinal.
Objetivo/meta. Melhorar a atenção a pacientes com doenças parasitarias
Estratégias para alcançar os objetivos/metas
Atividades a serem desenvolvidas
Recursos necessários para o desenvolvimento das atividades
Resultados esperados
Responsáveis
Prazos
Mecanismos e indicadores para avaliar o alcance dos resultados
Capacitação para as mães e responsáveis das crianças.  
Palestra sobre riscos do parasitismo intestinal
Aula elaborada em slide sobre o tema;
Parasitismo intestinal 
Melhorar o a qualidade de vida da pessoa com Parasitismo
Medico
30 dias
Exposição de impressões em reunião técnica mensal
Levantamento do # de pacientes com parasitismo
Visita domiciliar para pesquisa das pessoas com parasitismo
Recursos humanos,
ACS,
Enfermeira,
Medico,
NAFS
Pesquisa de todas as pessoas em risco de parasitismo
ACS,
Medico Enfermeira
60
dias
Exposição de impressões em reunião técnica mensal
Pesquisa ativa todas as crianças menores de 5 anos
Aplicar questionário a mães de as crancas
Questionário elaborado pelo medico
Conversar com todas as mães de crianças menores de 5 anos.
Medico
90 dias
Exposição de impressões em reunião técnica mensal
Fonte: Elaborado pelo autor.
         As dificuldades na execução da microintervenção foram unificar critérios e conscientizar a equipe das nossas potencialidades para solucionar os principais problemas com base ao trabalho com responsabilidade  para obtermos uma melhoria da qualidade de atenção à saúde da família e comunidade.
          Na reunião realizada em nossa unidade básica de saúde   com todos os membros da equipe de saúde, decidimos que, dada a incidência dessa doença em nossa comunidade, era necessário realizar uma microintervenção para atingir os seguintes objetivos.
          A intervenção terá como objetivo realizar uma atividade educativa na UBS de João Mariano Costa com as mães e responsáveis de crianças menores de cinco anos sobre prevenção da parasitose intestinal.
         A justificativa do estudo consiste em aplicar uma estratégia educativa às mães e responsáveis das crianças menores de cinco anos da comunidade de Joao Mariano Costa, favorecendo positivamente o nível de conhecimentos sobre infecções parasitárias na prevenção destas doenças, pois um aumento do número de casos de parasitismo intestinal nas crianças pode provocar o aparecimento de complicações orgânicas, intelectuais e nutricionais indicando situações que repercutem o estado de saúde dessas crianças. Identificar o nível de conhecimento e conseguir uma posterior modificação na atitude e comportamentos constitui a motivação do autor para a execução deste estudo e assim proporcionar que as pessoas da comunidade melhorem seus hábitos de higiene sanitária e conheçam os fatores de riscos diante destas doenças que podem ser prevenidas.
 
 
 
 

 

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