31 de agosto de 2018 / SEM COMENTÁRIOS / CATEGORIA: Relatos

TÍTULO: ORGANIZANDO O PROCESSO DE TRABALHO

ESPECIALIZANDO: DANIELLE ALBUQUERQUE SOUSA

ORIENTADOR: ISAAC ALENCAR PINTO

COLABORADORES: ENFERMEIRA CONCEIÇÃO GURGEL E AGENTES DE SAÚDE ANA CRISTINA E GORETTI.

 

Utilizando a proposta do AMAQ (Autoavaliação Para Melhoria do Acesso e da Qualidade), a equipe da qual faço parte teve um momento de reunião para discutir sobre a qualidade dos serviços prestados e de seu registro. Dentro dos temas propostos, no tocante à Organização do Processo de Trabalho, escolhemos um problema que recebeu pontuação insuficiente e só dependia da equipe para melhorar que foi sobre a equipe não fazer registro e monitoramento das suas solicitações, encaminhamentos, bem como os retornos, entre outros. Trabalhamos em cima desse tema para iniciar a nossa microintervenção. A enfermeira da equipe explicou sobre os campos que estavam faltando serem informados no sistema e duas agentes comunitárias de saúde detalharam como tem realizado a inclusão das informações no sistema, a fim de compartilhar experiência.

O registro das nossas atividades é realizado pelo cadastro no e-SUS, na parte de Coleta de Dados Simplificada (CDS), opção Atendimento Individual, onde posteriormente podemos visualizar os relatórios conforme dados inseridos pela equipe, como por exemplo a quantidade de pacientes atendidos no domicílio, quantidade de pacientes com risco cardíaco, entre outros.

Essa defasagem no registro das atividades também ocorreu devido à demora em cadastrar os novos usuários no sistema, no caso dos médicos por exemplo, que tiveram que cadastrar fichas de atendimento retroativa sem precisar desmarcar consultas para esta realização, o que comprometeu os dados inseridos, que não foram completos, para agilizar a inserção dos dados com cumprimento do prazo estabelecido.

Na última reunião com a equipe conversamos sobre a importância de detalhar o atendimento realizado, com informações completas, assim como a conduta realizada, a fim de ter o conhecimento do que está sendo realizado e analisar se estamos suprindo as necessidades dos usuários e os objetivos da equipe de atenção básica.

Assim, além de todos da equipe se comprometerem em melhorar a inserção das informações no sistema, combinamos de realizar reuniões quinzenais para acompanhar o desempenho e comprometimento da equipe a fim de gerar um relatório mais próximo da realidade do nosso trabalho, para assim acompanhar o que pode ser melhorado ou modificado.

Também poderemos saber a média de atendimentos realizados pelos profissionais da equipe, assim como verificar dados como quantidade de consultas agendadas versus consultas de demanda espontânea, quantidade de encaminhamento para serviços especializados, entre outros, para assim acompanhar a continuidade do cuidado com a população e a resolutividade da equipe de atenção básica.

É muito importante a realização desse controle para que possamos sempre observar o que está sendo feito e procurar os pontos onde podemos melhorar nosso trabalho e proporcionar qualidade da prestação de serviço.

O objetivo principal é poder proporcionar acesso e cuidado para a saúde de toda a população da nossa área, assim como à aqueles usuário que não estão adstritos mas moram próximos da nossa unidade de trabalho e de vez em quando aparecem solicitando algum tipo de atenção. Afinal, a unidade básica de saúde é o primeiro local de acesso. Se não pudermos solucionar, o paciente será encaminhado ou orientado para melhor atender as suas necessidades.

Sobre a reunião para a microintervenção, todos da equipe que puderam comparecer participaram com interesse e concordaram com as propostas para melhoria do que não estava a contento.

A dificuldade encontrada foi com relação ao afastamento prolongado de uma agente comunitária de saúde da equipe, estando a micro área designada para a mesma descoberta e sem acompanhamento, prejudicando o relatório final da equipe por falta de inserção de dados por não haver atendimento. A única assistência que os moradores dessa microárea possui é do médico e enfermeiro da equipe, com as visitas domiciliares. Os que não possuem impedimento e procuram atendimento também estão sendo acompanhados.

Já foi solicitado junto à gestão municipal a possibilidade de substituir a agente impossibilitada de trabalhar. Mas ainda não é possível essa substituição devido o afastamento ser por motivo de doença. Por isso, os dados da nossa equipe serão sempre incompletos.

Mas apesar dessa defasagem, após a reunião, todos os presentes se comprometeram em realizar a sua parte, inserindo a informação mais detalhada e completa possível, para tornar o nosso relatório de atendimento completo e válido para análise e intervenção objetivando a melhoria no nosso trabalho e atendimento. Concluímos que o prazo para obter o resultado desejado seria de um mês, sendo que antes, na próxima reunião quinzenal, haveria nova verificação do relatório parcial com essas informações para ao concluir um mês, ter esse tópico com pontuação satisfatória, e seguir adiante com os demais tópicos que podem ser melhorados.

 

Tabela 1 – Pontuação obtida na avaliação da AMAQ realizada pela equipe.

K – SUBDIMENSÃO: ORGANIZAÇÃO DO PROCESSO DE TRABALHO

4.4

A equipe trabalha com território definido, mantém vínculo com a população e se responsabiliza pela atenção/resolução de seus problemas/necessidades de saúde.

De 0 a 10, pontuação 10.

4.5

A equipe planeja suas ações com base no diagnóstico situacional de seu território e envolve a comunidade, no planejamento das ações.

De 0 a 10, pontuação 8.

4.6

A equipe organiza as agendas de atendimento individual dos diversos profissionais de forma compartilhada buscando assegurar a ampliação do acesso e da atenção à saúde em tempo oportuno aos usuários.

De 0 a 10, pontuação 8.

4.7

A equipe utiliza ferramentas para auxiliar na gestão do cuidado de casos complexos.

De 0 a 10, pontuação 7.

4.8

A equipe realiza coordenação do cuidado dos usuários do seu território.

De 0 a 10, pontuação 8.

4.9

A equipe faz registro e monitoramento das suas solicitações de exames, encaminhamentos às especialidades, bem como os retornos.

De 0 a 10, pontuação 6.

4.10

A equipe de Atenção Básica utiliza estratégias ou ferramentas de abordagem familiar e de grupos sociais específicos.

De 0 a 10, pontuação 8.

4.11

A equipe de Atenção Básica oferece atendimento à população de, no mínimo, 40 horas semanais.

De 0 a 10, pontuação 10.

4.12

A equipe de Atenção Básica realiza visita domiciliar de maneira sistemática, programada, permanente e oportuna.

De 0 a 10, pontuação 9.

4.13

A equipe realiza acolhimento à demanda espontânea.

Pontuação 10.

4.14

A equipe realiza o primeiro atendimento às urgências.

Pontuação 9.

4.15

A equipe realiza reuniões periódicas.

Pontuação 10.

4.16

A equipe de Atenção Básica realiza a alimentação do sistema de informação vigente da atenção básica de forma regular e consistente.

De 0 a 10, pontuação 8.

4.17

A equipe realiza monitoramento e avaliação das ações e resultados alcançados.

De 0 a 10, pontuação 7.

 

 

 

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