TÍTULO: IMPORTÂNCIA DE UM PRÉ-NATAL E POSTERIOR PUERPERIO DE QUALIDADE PARA A SAÚDE DA MÃE E FILHO.
ESPECIALIZANDO: KARIELLIS COLUMBIE PEREZ.
FACILITADOR: MARIA BETANIA MORAIS DE PAIVA.
Apesar da redução importante da mortalidade infantil no Brasil nas últimas décadas, os indicadores de óbitos neonatais apresentaram uma velocidade de queda aquém do desejado. Um número expressivo de mortes ainda faz parte da realidade social e sanitária de nosso País. Tais mortes ainda ocorrem por causas evitáveis, principalmente no que diz respeito às ações dos serviços de saúde e, entre elas, a atenção pré-natal, ao parto e ao recém-nascido1. Por isso a Equipe de Saúde da Família Jose Valdevino de Mesquita na ultima reunião fez ênfases ao tema e chegamos á conclusão que a realização de um pré-natal de qualidade tem muita importância para assegurar o desenvolvimento da gestação e posterior parto de um recém-nascido saudável, sem impacto para a saúde materna.
A equipe devido á importância do tema colaborou para realizar uma microintervenção que vai ter como objetivo principal diminuir as principais causas de mortalidade materna e neonatal no território , realizar atividades educativas e preventivas, diagnosticar e tratar as complicações da gestação, assim como, preparar as gestantes física e psiquicamente para o parto.
No primeiro momento a equipe fez a contagem das gestantes que se encontram fazendo pré-natal, procuramos os antecedentes, fatores de risco para dessa forma, todos da equipe possa ter um melhor conhecimento de cada uma delas. Falamos também sobre as atividades desenvolvidas na avaliação pré-natal que devem incluir anamnese e exame físico, com exame ginecológico, e exames laboratoriais, devemos investigar os problemas de saúde atuais e prévios bem como, a história obstétrica, de muita importância para a avaliação do risco gestacional. A história clínica avaliada objetiva onde identificamos situações de saúde que podem complicar a gravidez, como diabetes pré-gestacional, a hipertensão, as cardiopatias, os distúrbios da tireóide, os processos infecciosos, entre outros incluindo as Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST), uso de medicamentos, o hábito de fumar e o uso de álcool e drogas ilícitas precisam ser verificados, devemos avaliar também no pré-natal a história familiar, destacando as doenças hereditárias, pré-eclâmpsia, hipertensão e diabetes. Na história obstétrica, é importante registrar o número de gestações anteriores e de partos pré-termo, o intervalo entre os partos, o tipo de parto, as complicações das gestações anteriores, como abortamento, perdas fetais e hemorragias e malformações congênitas.
Em seguida, começamos a fazer nossa matriz de intervenção, onde encontramos dificuldades como a falta de capacitação teórica e prática de assistência a gestante, outra dificuldade é a falta de tempo, principalmente, na captação de gestantes. O preenchimento adequado da caderneta de gestante leva muito tempo da consulta, além dessa realidade, não se desenvolvem ações para uma busca ativa das gestantes na população e como consequência temos muitas gestantes captadas já no segundo e terceiro trimestre, a falta de trabalho em equipe é outra problemática, às vezes não existem comunicação o que impossibilita um melhor trabalho. Cabe assinalar que a equipe também tem potencialidades, contamos com uma especialista em nutrição que orienta as gestantes sobre a alimentação adequada a seguir pelo Índice de Massa Corpórea (IMC).
Tomamos também como estratégia para melhorar o atendimento realizar um grupo de gestante, onde abordaremos temas como a importância do aleitamento materno, alimentação saudável, realizar as consultas de pré-natal como estabelece o protocolo de atenção básica e realizar também consultas agendadas previamente com odontologia.
Ao terminar nosso encontro a equipe aprendeu muito, lembramo-nos de muitas coisas já esquecidas e aprendemos outras. Propusemo-nos a trabalhar para um melhor pré-natal e que nossas gestantes saiam da consulta mais confiantes.
ANEXO 1. MATRIZ DE INTERVENÇÃO
Estratégia para alcançar os objetivos |
Atividades a serem desenvolvidas |
Recursos necessários para o desenvolvimento das atividades |
Resultados esperados |
Responsáveis |
Prazos |
Mecanismo e indicadores para avaliar o alcance dos resultados |
Realizar grupo de gestante. |
Abordagem de temas como importância do aleitamento materno, alimentação saudável, atividade física |
Pessoal de saúde, gestante e em algumas vezes o esposo. |
Preparar as gestantes física e psiquicamente para a gestação e posterior parto |
Medico: Kariellis, Enfermeira: Maria Lucia, Psicóloga: Beatriz, fisioterapêutica |
10.07.2018 indeterminado |
Quantidade de gestantes que assistam |
Realizar as consultas de pré-natal como estabelece o protocolo de atenção básica |
Consulta pré-natal |
Agenda de papel, caneta, medica enfermeira, gestante, agente de saúde |
Diminuição de complicações na gestação e parto |
Medico, enfermeira |
10.07.2018 indeterminado |
Pré-natal das gestantes por mês |
Consultas agendadas previamente com odontologia |
Saúde bucal na gestante |
Cronograma |
Saúde bucal das gestantes |
Doutora Terezinha |
10.07.2018 indeterminado |
Gestantes que realizem o exame bucal |
REFERÊNCIAS:
1. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Atenção ao pré-natal de baixo risco / Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. – Brasília: Editora do Ministério da Saúde, 2012. 318 p.: il. – (Série A. Normas e Manuais Técnicos) (Cadernos de Atenção Básica, n° 32)
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