CAPÍTULO II: Acolhimento à Demanda Espontânea e Programada
Concursante: Addiel Galván Romero
Orientador: Cleyton Souto
O acolhimento é entendido como ato ou efeito de acolher, receber, admitir, escutar, expressando uma ação de aproximação, ou seja, uma atitude de inclusão. E uma das diretrizes de grande relevância da Política Nacional de Humanização do SUS, pois refere ao compromisso do reconhecimento do outro valorizando as relações interpessoais como estratégias que contribuem para dignificação da vida (BRASIL, 2006).
A diretriz do acolhimento foi introduzida nos serviços do Sistema Único de Saúde (SUS) em meados da década de 90, buscando, além de ampliar o acesso, viabilizar mudanças no desenvolvimento do trabalho em saúde, ao modificar as relações entre trabalhadores, gestores e usuários para a promoção de vínculos, cor responsabilização e resolubilidade. Entretanto, o debate em torno do acolhimento se intensificou a partir de 2000, como proposta para a inversão da lógica de organização e funcionamento do serviço de saúde, de modo a assumir sua missão inicial, qual seja acolher, escutar e dar uma resposta positiva, capaz de resolver os problemas de saúde da população (FRANCO, BUENO, MERHY, 1999)
De acordo com o Ministério da Saúde, o acolhimento e considerado um modo de materializar os processos de trabalho em saúde, realizando a assistência a demanda espontânea, com escuta qualificada e prestação de um atendimento com resolutividade e responsabilização e estabelecendo articulações entre todos os niveles de assistência a saúde garantindo a eficácia e satisfação do usuário dos serviços. (BRASIL, 2008).
Dessa forma a efetivação da proposta de acolhimento nos serviços de saúde além de ser necessária, garante o acesso dos usuários aos serviços, humaniza as relações e, sobretudo, concretiza uma abordagem integral ao usuário. Soma-se também, o aperfeiçoamento do trabalho em equipe, a responsabilização dos profissionais, bem como assegurar uma estrutura física adequada e organizada, garantindo assim o conforto e privacidade aos que buscam os serviços (BRASIL, 2008).
Em minha UBS Jose Luiz Gomes Barreto do município Porto Grande, Amapá tem uma estratégia de acolhimento implementado para o maior número de atendimento dela população em nosso território.
Nossa UBS se encontra em uma zona rural onde as pessoas moram em lugares distantes dela UBS dificultando seu acesso ao atendimento, por isso o acolhimento é realizado com o maior número de pessoas que precisam de consultas pela dificuldade que apresentam os pacientes de chegar a nossa consulta.
Com o objetivo de melhorar o acolhimento nossa equipe reunida implantou uma série de ações parar organizar o processo de demanda espontânea e programada e para isso precisamos de uma equipe bem preparada que vai classificar os pacientes devido as prioridades de sua consulta, mediante uma escuta inicial e assim marcando a prioridade do paciente.
Implementamos uma estratégia com o objetivo de prestar o acolhimento ao maior número de pessoas na UBS dando prioridade aos casos de maior importância e que precisavam de um atendimento com maior urgência, também os casos mais distantes que precisavam de atendimento, para isso incrementamos o número de consultas e horários .
Também fizemos uma análise de demandas programadas para assim levar a um acompanhamento das pessoas com doenças que precisavam de avaliação.
Como maior dificuldade tivemos a preparação de uma equipe para esta tarefa e também a compressão dos pacientes com o novo programa implementado de acolhimento.
Encontramos um aumento de atendimento aos pacientes que não conseguiamos marcar consulta quando precisavam e também a melhora na organização em nossa UBS facilitando assim um melhor trabalho a todos e o atendimento que os pacientes precisavam.
Com este programa implementado de acolhimento esperamos que melhore nosso desenvolvimento em nosso trabalho para prover um melhor atendimento para as pessoas que procuram os serviços da UBS.
Referencias Acolhimento a demanda espontânea e programada
Ponto(s)