CAPÍTULO II: Acolhimento à Demanda Espontânea e Programada
TÍTULO: APERFEIÇOAMENTO DA EQUIPE PARA MELHORAR O ACOLHIMENTO NA UBS ARMINDA GOMES.
ESPECIALIZANDO: YISEL PENA CARVAJAL
ORIENTADOR: ROMANNINY HEVILLYN SILVA COSTA ALMINO
O acolhimento em saúde é uma diretriz da Política Nacional de Humanização (PNH), que pode acontecer em qualquer momento desde que o usuário solicite alguma orientação até quando ele termina de ser atendido na unidade de saúde. (BRASIL, 2013).
O profissional que realiza o acolhimento tem que ter em mente que o compromisso às respostas as necessidades dos usuários que procuram os serviços de saúde já repercutem diretamente na confiabilidade do serviço prestado pela equipe (BRASIL, 2011).
Minha Unidade Básica de Saúde -UBS é nova e com pessoal que ainda não tem experiência no trabalho com prontuário e com acolhimento. No início, tivemos muitos problemas de atendimento na demanda espontânea, os pacientes não eram acolhidos corretamente enão tinham as prioridades requeridas.
Para proporcionar que o paciente sinta satisfação ao ser atendido pelo pessoal da unidade de atenção básica e para que aqueles usuários que precisam mais sejam atendidos com prioridade, levei a proposta a nossa equipe de fazer uma reunião para melhorar nosso acolhimento e assim nosso atendimento na UBS.
A reunião foi feita com a equipe completa da USB Arminda Gomes, foram explicados os princípios básicos, objetivos e importância do acolhimento.
Discutiu-se que o profissional que tem o primeiro contato com os usuários ainda não tem o conhecimento e a informação suficiente para orientá-los, também que o acolhimento deve ser feito desde que a pessoa chega a nossa unidade até que seja atendido e satisfeito das atividades feitas na UBS. Também abordamos a questão da classificação de risco, assim como as prioridades.
Dentro das ações para reverter esses problemas pensamos em realizar uma capacitação para a equipe da UBS. Além disso, identificamos que seria necessário organizar a recepção para propiciar aos usuários um ambiente mais acolhedor. Foi acordado que a classificação de risco ficariam sobre a responsabilidade das enfermeiras, a fim de se obter melhor organização e resolutividade das demandas espontâneas.
Espera-se que com essa microintervenção haja um aumento do conhecimento de toda a equipe. O atendimento melhorou muito, os pacientes são bem acolhidos na UBS, as orientações são realizadas corretamente.
Referências
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Acolhimento à demanda espontânea. Brasília: Ministério da Saúde, 2011.
BRASIL. Ministério da Saúde. Política Nacional de Humanização (PNH): HumanizaSUS. Brasília: Ministério da Saúde 2013.