TITULO: Acolhimento à Demanda Espontânea e Programada
ESPECIALIZANDO:Yaudelyn Ddovales Graveran
TUTOR: Tulio Felipe
Minha intervenção foi realizada na unidade de saúde PSF 09, localizada na comunidade rural do Lageado, que faz parte do município de João Câmara, no Rio Grande do Norte. Essa unidade de saúde oferece tratamento a mais 4 comunidades que fazem parte da região, são elas: Assentamento Lageado, Baixa do Macaco, Boa Sorte e Xoá. O trabalho é desenvolvido juntamente com a minha equipe de saúde que é composta por: enfermeira, técnica de enfermagem, odontólogo, técnica de saúde bucal, assistente de limpeza e agente de saúde. A intervenção teve como objetivo implantar um melhor acolhimento aos pacientes assistidos pela unidade de saúde.
A temática da microintervenção é de suma importância para que eu tenha o prazer de aprender um pouco mais neste país, além disso, destacar e valorizar o trabalho da minha equipe, esclarecendo assim as nossas dúvidas e da comunidade em geral. A partir da experiência percebi que o acolhimento é a porta de entrada para um bom desempenho do serviço prestado, o qual a cada dia está ganhando maior importância. Além de ter a função de orientar para todos o que é o acolhimento, bem como sua importância. Neste serviço não é permitindo vulgaridade, pois é uma estrutura organizada, também conhecida como a recepção, triagem e porta de acesso a outros serviços.
Esta intervenção permitiu esclarecer o trabalho e importância de cada um de nós profissionais de saúde, além de proporcionar um melhor serviço a todos os pacientes, oferecer uma boa atenção a comunidade geral, esclarecer dúvidas que os meus colegas de trabalho possuem, como por exemplo: orientar melhor a cada um no desempenho de sua função, pois em muitas ocasiões acabam esquecendo de como realizar algumas funções de forma satisfatória. Alguns dos problemas que ocorrem durante o processo do acolhimento é o esquecimento de realizar alguns registros importantes como, por exemplo, aferir a pressão arterial de cada paciente, verificar a temperatura e avaliar os dados antropométricos como peso e altura, além da escuta qualificada e centrada no usuário. Ocorre ainda outros problemas, como falta de planejamento para realizar uma boa visita domiciliar.
Algumas das atividades realizadas para implementar o acolhimento foram: organizar a unidade de saúde com os princípios de responsabilidade territorial, criação de vínculo com responsabilização clínico-sanitária, trabalho em equipe, elaboração de protocolos, qualificação dos profissionais ligados à assistência na identificação de risco e na definição de prioridades, terapias comunitárias e de grupo, construção de rodas de conversas objetivando a coletividade da análise e a produção de estratégias conjuntas para enfrentamento dos problemas.
Ao final do projeto posso afirmar que a minha microintervenção foi muito satisfatória, ofertando muito conhecimento e esclarecimento a cerca de muitas dúvidas existentes em minha equipe de trabalho, dessa forma, todos tivemos a oportunidade de aprender um pouco mais sobre essa área tão importante estratégia para aperfeiçoar o atendimento ao paciente, e assim contribuir para um melhor organização e divisão do trabalho de cada profissional, possibilitando melhor esclarecimento no desenvolvimento das funções e quais obrigações temos para realizar este trabalho.
Além disso, nos incentivou a sermos mais organizados no planejamento e desenvolvimento de uma tarefa a ser realizada, dessa forma trabalhamos como uma equipe mais unida e fortalecemos nossa ligação direta com a comunidade, atuando dentro da ética profissional. Dessa maneira possibilitando e mantendo o respeito entre todos, de forma igualitária. Para que a realização desse serviço seja satisfatória é necessário ter uma formação de qualidade, possuir ou adquirir princípios de solidariedade, espírito público, sentimento prático, sem preconceito, com respeito e tolerância aos outros. O acolhimento não funciona sozinho, é um trabalho que necessita do envolvimento de toda a equipe de trabalho. A microintervenção possibilitou ainda esclarecer o dever de cada um de nós e, assim, corrigir os erros existentes, possibilitando que o serviço melhore a cada dia.
Enfrentamos algumas dificuldades dos pacientes e da equipe na implementação do acolhimento como formação de filas dos pacientes antes da abertura da unidade, dificuldades para atendimento do grupo como: hipertensão arterial, crianças, diabetes mellitus, gestantes, idosos, pois a demanda do acolhimento ultrapassa o horário estipulado, ausência de agenda específica para consulta de reavaliação a partir da demanda do acolhimento, baixa aceitação dos profissionais do que tinham que mudar para fazer um melhor acolhimento.
Espera-se que a nossa equipe, tenha toda a preparação e capacitação para fazer um bom acolhimento. As mudanças no serviço começaram desde quando eu fiz a microintervenção. Cada integrante da minha equipe de trabalho entendeu como fazer um bom acolhimento, corrigiu as dificuldades encontradas, pois minha equipe é bastante organizada. Hoje em dia realizam o registro corretamente, verificam a temperatura corporal, aferem a pressão arterial, realizam a pesagem e medição de forma correta e, acima de tudo, escutam as queixas dos usuários e direcionam da melhor forma. Desde então, o acolhimento vem sendo realizado perfeitamente. O trabalho da equipe vem sendo mais organizado, harmonioso e com muito amor pelo nosso trabalho.
Particularmente esse projeto foi de suma importância para mim, tanto no âmbito educacional, quanto o fato que ajudou a manter uma boa comunicação entre todos da equipe. Gostei muito deste tema e acredito que o mesmo deveria ser abordado em todos as unidade de forma igualitária, tendo como principal objetivo desenvolver um ótimo acolhimento, dispondo de qualidade, organização e incentivando toda a equipe de saúde.
Ponto(s)