29 de julho de 2018 / SEM COMENTÁRIOS / CATEGORIA: Relatos

 

TITULO: AVALIANDO NOSSO TRABALHO…

NOME: ANA MARLEN HERNÀNDEZ ARANGO…

ORIENTADOR: ROMANNINY HEVILLYN SILVA COSTA ALMINO

 

A autoavaliação no âmbito do Programa de Melhoria ao Acesso e Qualidade  da Atenção Básica – PMAQ/AB é percebida como o ponto de partida da melhoria da qualidade dos serviços, pois entendemos que processos autoavaliativos comprometidos com a melhoria contínua da qualidade poderão potencializar outras estratégias da fase de desenvolvimento do PMAQ/AB (BRASIL, 2017).

O PMAQ-AB tem como objetivo incentivar os gestores e as equipes a melhorar a qualidade dos serviços de saúde oferecidos aos cidadãos do território. Para isso, propõe um conjunto de estratégias de qualificação, acompanhamento e avaliação do trabalho das equipes de saúde (BRASIL, 2017).

A nossa equipe de saúde tomou a decisão de fazer uma reunião com os membros, com o objetivo de ter a nossa autoavaliação segundo o Instrumento de Autoavaliação para a Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica (AMAQ). Avaliamos as dimensões e subdimensões da AMAQ e observamos que:

A nossa UBS possui características estruturais e de ambiência adequadas, além de apresentar equipamentos e materiais essenciais.

A Unidade Básica de Saúde – UBS possui dois consultórios com espaços destinados ao atendimento individual, o que é suficiente para garantir o atendimento concomitante de médico e de enfermeiro da equipe. A gestão realiza o planejamento e a execução dos serviços de manutenção, garantindo o bom funcionamento das instalações físicas, dos equipamentos e instrumentais da UBS.

No que se refere à disposição de materiais e dos equipamentos necessários ao primeiro atendimento nos casos de urgência e emergência, ao atendimento de pessoas com deficiência, aos insumos necessários para o trabalho dos agentes comunitários de saúde, à disposição de todas as vacinas do calendário básico do Programa Nacional e Estadual de Imunização e à disposição de equipamentos de proteção individual esses evidenciamos estarem de forma regular e suficiente. Além da disposição adequada de medicamentos do Componente Básico da Assistência Farmacêutica.

Após observamos esses pontos que obtiveram as melhores avaliações, os seguintes pontos obtiveram as piores avaliações: a gestão disponibiliza acesso à linha telefônica e a equipamentos de informática como computadores e internet, mas é certo que o acesso à internet apresenta problemas a maior parte do tempo impossibilitando o acesso aos dados e indicadores de saúde, aos processos de educação e à atualização técnica e científica da equipe.

Com relação à disponibilidade do veículo pela gestão quando necessário, para realizar atividades externas programadas, foi achado que a disponibilidade do veículo não está adequada.

Quanto aos insumos para o desenvolvimento regular das ações de saúde e atividades educativas a UBS não dispõe de insumos em quantidades suficientes.

Nesse sentido, elaboramos a seguinte matriz de intervenção:

Descrição do padrão: Realização de visita domiciliar com veículo institucional.

Descrição da situação-problema: Dificuldade de realização de visita domiciliar por indisponibilidade de veículo institucional.

Objetivo /Meta: organização do cronograma e discussão em conjunto com a gestão, para disponibilizar um veículo para a equipe da UBS.

Estratégia para alcançar a meta: Explicitar sobre à necessidade de haver um veículo no horário e data certa para o cumprimento da visita domiciliar da equipe.

Atividades a serem desenvolvidas: Reunião

Recursos necessários: Humanos, ofício.

Resultados esperados: A Curto prazo: reunião com a gestão para explicar sobre o problema. A longo prazo: disponibilidade um veículo na hora e data certa de nosso atendimento domiciliar.

Responsáveis: Gerente da UBS, secretaria de saúde, prefeitura municipal.

Prazo: 30-90 dias

Indicadores: reuniões realizadas e número de veículo disponibilizado e número de atendimentos domiciliar realizados.

 

As potencialidades encontradas foi o trabalho de união feita em conjunto, a equipe identificou as principais dificuldades da UBS e traçou um plano de intervenção, com ações multiprofissionais e intersetoriais.

Por outro lado, vale ressaltar que a proposta de intervenção sugerida depende da responsabilidade de cada um dos integrantes da equipe e da administração do município.

Sabemos que ainda há muito trabalho alcançarmos uma saúde mais integral e com resultados melhores para a localidade e o país.

REFERÊNCIAS

 

BRASIL. Ministério da Saúde. PMAQ: manual instrutivo para as equipes de atenção básica e NASF. Brasília: Ministério da Saúde, 2017a.

 

 

 

 

 

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