Micro intervenção:
Nome: Yamisel González Zamora
Orientador: Tulio Felipe Viera de Melo
TÍTULO: Micro intervenção sobre aperfeiçoamento da equipe para implantar o acolhimento :
O acolhimento é uma pratica presente em todas as relações de cuidado, nos encontros reais entre trabalhadores de saúde e usuários, nos atos de receber e escutar as pessoas podendo acontecer de formas variadas formas.
As equipes de saúde de atenção básica, seus trabalhadores, tem que estar abertos para perceber as peculiaridades de cada situação que se apresenta, buscando agenciar os tipos de recursos e tecnologias( leves, leves _duras e duras( que ajudem a aliviar o sofrimento, melhorar e prolongar a vida, evitar e reduzir os danos, re construir a autonomia, melhorar as condições de vida, favorecer a criação de vínculos positivos, diminuir o isolamento e abandono,(Ministério da saúde secretaria de atenção a saúde volume 1 acolhimento e demanda espontânea) faz muito sentido que as equipes de saúde da família possam por exemplo realizar uma ação de promoção de saúde para combater o lixo acumulado inapropriadamente, que oferece riscos a saúde, inserir pessoas com baixa renda de programas sócias, fazer a notificação de um acidente de trabalho, cuidar de alguém que tem hipertensão arterial, diabetes, pedir ajuda ao CAPS ou NASF para abordar casos relacionados com saúde mental, conversar com gestantes, em grupos ou individualmente sobre a gestação mas também sobre questões gerais . Participar da coordenação de um projeto terapêutico de um usuário que foi encaminhado para um especialista de outro serviço de saúde entre outras ações.
Na minha Unidade básica de saúde, Radir Pereira começamos a fazer uma reunião da equipe com o objetivo de avaliar, os principais indicadores de como poderíamos contribuir a realizar um aperfeiçoamento para implantar um melhor acolhimento na unidade, reunimos todos os integrantes da UBS.
Realizando a presente micro intervenção queremos alcançar uma melhoria no desenvolvimento da unidade.
Fazendo uma reorganização do processo do trabalho e o acolhimento da demanda espontânea na unidade precisamos implantar práticas e processos de acolhimento visando a melhorar a acessibilidade do usuário e a escuta dos profissionais, não são suficientes ações normativas, burocráticas nem discursivas, não basta ter uma sala de acolhimento pois o acolhimento não se reduz em uma sala nem a uma etapa nem um lugar se precisa fazer a escuta da demanda espontânea no início do turno de atendimento e retomar um conjunto de barreiras para aquele paciente que cheguei eventualmente procurando a unidade fora do horário de trabalho para o funcionamento do acolhimento, pelo que precisamos um conjunto de ações articuladas, envolvendo usuários, trabalhadores e gestores. ( caderno de atenção básica acolhimento e demanda espontânea II )
O acolhimento não deve se restringir a uma triagem para o atendimento médico a equipe tem que lidar com as necessidades de saúde da população, é preciso definir quem vai receber o usuário, que chega na unidade, como avaliar o risco e a vulnerabilidade, classificando os pacientes em dependência da doença que apresentem, assim como também definir quando encaminhar ou agendar uma consulta médica.
Nossa unidade propõe que usuários com consultas agendadas devem ser recebidos e devidamente direcionados evitando esperas incensarias com potencial de confusão na recepção. Que aqueles pacientes que procurem a unidade espontaneamente sem agendamento prévio sejam identificados os riscos e vulnerabilidade.
O atendimento a demanda espontânea na equipe se faz principalmente encaminhado a pacientes com doenças crônicas com episódios de agudizarão e urgências de menor gravidade
Após realizar a micro intervenção a equipe decidiu fazer um modelo de registro clinico orientado aos problemas RCOP para recolecção dos dados de cada paciente, e facilitar o trabalho e aumentar os atendimentos a demanda espontânea.
A unidade apresenta algumas problemáticas que afetam o acolhimento dos pacientes como por exemplo o isolamento das pessoas de suas redes sociofamiliares ,e as deficiências nas condicioes concretas de trabalho, a importância deste trabalho nos permite a transformação das relações entre os usuários e a equipe de saúde na tentativa de suprir as necessidades da população. Foi discutida a necessidade de elaborar uma proposta de capacitação para a equipe sobre acolhimento.
Com esta micro intervenção aprendemos a organizar o trabalho de um jeito melhor que se desenvolve dentro da UBS dando melhoramento as condições de trabalho e aumentar os conhecimento acerca de este tema o pessoal da unidade mostrou muito interesse na capacitação fazendo esta muito agradável dentro das mudanças podemos compreender melhor as necessidades da população com a finalidade de resolver os problemas da nossa UBS.
Modelo RCOP
Número de prontuário
Nome completo do paciente
Data de nascimento
Endereço residencial
Telefone de contato
Alergia
Antecedentes pessoais
Antecedentes familiares
Hábitos tóxicos
Revisão por sistema e órgãos
Exame físico
Data
Assinatura e carimbo
Nosso objetivo é realizar acolhimento humanizado da demanda expontanea através de um fluxograma na unidade e da estratificação de risco e vulnerabilidade da população capacitando aos funcionários.
Referências
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Acolhimento à demanda espontânea / Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. – Brasília : Ministério da Saúde, 2011. 56 p. : il. – (Série A. Normas e Manuais Técnicos) (Cadernos de Atenção Básica n. 28, Volume I).
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Acolhimento à demanda espontânea : queixas mais comuns na Atenção Básica / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. – Brasília : Ministério da Saúde, 2012. 290 p. : il. – (Cadernos de Atenção Básica n. 28, Volume II).
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