7 de julho de 2018 / SEM COMENTÁRIOS / CATEGORIA: Relatos

 Acolhimento à Demanda Espontânea e Programada

Descrição do Padrão 4.6 A equipe organiza as agendas de atendimento individual dos diversos profissionais de forma compartilhada buscando assegurar a ampliação do acesso e da atenção à saúde em tempo oportuno aos usuários.  
Descrição da situação problema:A Equipe não realiza uma  boa organização das agendas de atendimento individual dos diversos profissionais.  
Objetivo/metas: Melhorar a organização das agendas de atendimento dos  profissionais de forma compartilhada buscando assegurar à ampliação a saúde em tempo oportuno aos usuários.

 

 

 
Estratégia para alcançar os objetivos/metas Atividades a serem desenvolvidas (Detalhamento da execução) Recursos necessários para  o desenvolvimento das atividades Resultados esperados Responsável Prazos Mecanismo e indicadores para avaliar os resultados.
 Organizar as agendas dos profissionais.

Planejar, monitorar e avaliar,

Manter os livros de agendamento dos profissionais.

Fazer reunião da equipe para debater

Os problemas do acolhimento

 Diretora da UBS,

Médico, enfermeira, técnico de enfermagem,cirurgião dentista e agentes de saúde,

Protocolos para

Agendamento de consulta.

Livros de registros e fichas de atendimento.

 Oferecer um serviço de acolhimento integrado.

Melhorar o acolhimento e a satisfação dos usuários.

Diretora: Josélia Oliveira Santos

Doutora: Ana Lucia Pena

Enfermeira: Maria José de Araújo

Técnica de enfermagem: Fabiola Paiva

Odontóloga: Magna Queiroz

Agentes de Saúde: Andreza Carla Maria de Fatima Fernanda Regis Edileusa Bezerra

                                                                      

30 dias Nível de satisfação dos usuários.

Melhorar os indicadores de saúde.

INTRUMENTO DE MEDIÇÃO

Numero de cartão de SUS Idade Sexo Agendamento programado Atendimento no dia Atendimento de urgência Visita domiciliar Nível de satisfação dos usuários

  ]

 A organização das agendas de atendimento individual dos diversos profissionais de forma compartilhada, buscando assegurar a ampliação do acesso e da atenção à saúde em tempo oportuno aos usuários é um dos pontos abordados na ferramenta AMAQ. Sendo assim, organizar as agendas de atendimento, conforme com o que é preconizado pelo padrão 4.6 da AMAQ, é importante para oferecer acolhimento humanizado a todos os usuários do território. Considerando que este é um problema na nossa unidade, optamos por realizar a microintervenção pautada neste ponto. O objetivo é melhorar a organização das agendas dos profissionais a partir da necessidade de saúde da população.

Na construção da microintervenção (quadro 2) o primeiro passo foi uma reunião da equipe de saúde. As estratégias foram organizar as agendas dos profissionais; Planejar, monitorar e avaliar os atendimentos da UBS. Para isso foram desenvolvidas atividades como: manter os livros de agendamento dos profissionais e reunião da equipe para debater os problemas do acolhimento. Osrecursos humanos necessários para o desenvolvimento das atividades foram: diretora da UBS, médico, enfermeira, técnico de enfermagem,cirurgião dentista, ACS. Já os recursos matérias utilizados foram os protocolos para agendamento de consulta, os livros de registros e as fichas de atendimento.

O prazo da microintervenção foi de 30 dias no mês de maio e os mecanismos de avaliação consideraram o nível de satisfação dos usuários e a melhoria dos indicadores de saúde.  Para isso, utilizamos um instrumento de medição para monitorar e avaliar o comportamento do padrão avaliado como insatisfatório.

Foram identificadas como fragilidades acolhimento da demanda espontânea e programada, uma vez que não existia planejamento das agendas de atendimento individual para os diversos profissionais, e a maioria dos usuários era encaminhada ao médico. Como potencialidades foram identificadas a existência do fluxograma a partir de avaliação de risco e vulnerabilidade; As relações interpessoais estabelecidas a partir da empatia; A equipe motivada a trabalhar e compartilhar o trabalho; Possibilidade de dialogar na comunidade sobre as estratégias para melhorar o acolhimento.

Na execução da microintervenção foi realizada a capacitação dos membros da equipe em relação à importância da escuta qualificada e a organização das agendadas de atendimento individual dos profissionais. Nas reuniões da equipe debatemos a utilização adequada do fluxograma a partir da avaliação de risco e vulnerabilidades e as frequências dos retornos das consultas. Além disso, foi realizado o planejamento de atividades para grupos específicos como hipertensos e diabéticos, gestantes, idosos, e adolescente. Isso permitiu oferecer ações educativas e aumentou os conhecimentos dos grupos, evitando agendamento de consultas de forma desnecessária; Sistematizamos o monitoramento e a avaliação semanal das agendas individuais dos profissionais; Realizamos enquetes com os usuários, a cada quinze dias, para conhecer o grau de satisfação com os serviços ofertados pela UBS.

Com a microintervenção aprendemos que uma boa organização das agendadas é um elemento indispensável para a otimização da jornada de trabalho e, portanto um melhor acolhimento dos usuários. Durante a microintervenção as principais dificuldades encontradas estiverem relacionadas com a falta de organização das agendas de atendimentos individuais dos profissionais que não asseguravam o acesso e atenção à saúde em tempo oportuno aos usuários.

Os impactos alcançados ao longo do período foram: organização das agendas dos profissionais garantindo um atendimento integral adequado às necessidades dos usuários; Acolhimento humanizado com maior satisfação dos usuários e melhor utilização dos serviços ofertados pela unidade básica. Entretanto, o agendamento para o médico segue sobrecarregado. Esse fato que indica que teremos que prosseguir aprimorando os conhecimentos sobre na utilização adequada do fluxograma de avaliação de riscos e vulnerabilidades, na escuta qualificada, no reforço do papel da enfermeira e nos diálogos com os usuários.

Com a continuidade da microintervenção esperamos que as ações que estão sendo consideradas positivas sejam incorporadas à rotina diária dos serviços ofertados pela UBS. Além disso, aquelas que ainda temos dificuldades que tenham resolução com as ações propostas. Afinal, elas poderão contribuir para melhorar a organização do processo de trabalho e para um acolhimento de qualidade que esteja de acordo com o que é preconizado pelo Programa Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica

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