16 de novembro de 2018 / SEM COMENTÁRIOS / CATEGORIA: Relatos
CAPÍTULO VI: Controle das Doenças Crônicas Não Transmissíveis na Atenção Primária à Saúde
Concursante: Addiel Galván Romero
Orientador: Cleyton Souto

       As Doenças Crônicas não transmissíveis (DCNT) são as principais causas de mortes no mundo, e tem gerado elevado número de mortes prematuras, perda de qualidade de vida com alto grau de limitação nas atividades de trabalho e de lazer, além dos impactos econômicos para as famílias, comunidades e a sociedade em geral, agravando as iniquidades e aumentando a pobreza (BRASIL, 2011).

Do total de óbitos ocorridos no mundo em 2008, 63% foram relacionados às doenças crônicas não transmissíveis (DCNT). Quatro grupos de doenças –cardiovasculares, câncer, doença respiratória crônica e diabetes – responderam pela grande maioria desses óbitos. Sua preponderância nas causas de mortalidade globalmente e o compartilhamento de seus fatores de risco com os de outras doenças crônicas nortearam a formulação de estratégias preventivas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em 2005 para o enfrentamento das DCNT(BRASIL, 2011).

Ainda no Brasil, as DCNT são responsáveis por 72% das causas de mortes. Destacam-se as doenças do aparelho circulatório (31,3%), câncer (16,3%), diabetes (5,2%) e doença respiratória crônica (5,8%), elas atingem indivíduos de todas as camadas socioeconômicas e, de forma mais intensa, aqueles pertencentes a grupos vulneráveis, como os idosos e os de baixa escolaridade e renda (BRASIL, 2011).

Nossa equipe de trabalho da UBS Jose Luiz Gomez Barreto se reuniu para analisar as principais doenças crônicas não transmissíveis que mais afetam nosso território com o objetivo de aprender e tratar melhor a população, para assim prevenir as descompensação e detectar em tempo as pessoas que sofrem destes tipos de doenças.

           Em nossa conversa com a equipe analisamos todas as principais DCNT e detectamos que contamos com uma elevada incidência de diabéticos em nosso território, por isso decidimos planejar uma estratégia para detectar os pacientes que sofrem desta doença e atuar sobre os que já conhecemos para evitar uma recaída de sua saúde.

       A equipe de saúde preparou a todos os profissionais que atuam na população sobre a identificação dos principais fatores de risco e determinantes sociais da saúde sobre todo o cuidado e controle desta doença.

       Depois de uma boa preparação dos profissionais de nossa UBS, realizamos atividades de promoção e prevenção em nossa população para trabalhar sobre os fatores de risco para assim prevenir a aparição desta doença. Realizamos conversas com a população tanto na UBS como em visitas domiciliares para conscientizar a população sobre os riscos que podem evitar para não sofrer esta doença.

    Também nas consultas dos pacientes com diabetes melitus e em visitas realizamos conversas de como deve ser sua alimentação como deve ser seu estilo de vida, as mudanças que devem efetuar as pessoas que convivem com estas doenças, e também enfatizamos a importância sobre tomar o remédio diário e cumprir com a dieta para assim ter um bom controle desta doença e não chegar a ter complicações.

     Também efetuamos conversas em grupo, palestras e tiramos dúvidas sobre a repercussão que tem a diabetes na saúde das pessoas como melhoramos o desenvolvimento e conhecimento dos pacientes que sofrem destas doenças.

     Com a realização deste trabalho a equipe adquiriu a experiência que precisava para o cuidado da Diabetes Mellitus enfatizando na identificação precoce e modificação dos fatores de risco e atuando na prevenção para assim evitar a aparição em maior quantia em nossa população.

       Entre as principais dificuldades encontradas foram a falta de conhecimentos da população sobre o risco que tem a doenças e as complicações que pode levar à morte da pessoa que sofre dela, se não são tomadas as medidas certas.

    Com nesta atividade nossa equipe e os profissionais que atuam em nossa UBS adquiriram uma boa preparação para enfrentar esta doença em nosso labor diário podendo assim prevenir o aumento desta doença não população e também reduzir o risco de os pacientes que convivem com ela, que podem sofrer uma complicação pelo desenvolvimento desta doença.

Referencias: Controle das Doenças Crônicas Não Transmissíveis na Atenção Primária à Saúde

  1. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Análise de Situação de Saúde. Plano de ações estratégicas para o enfrentamento das doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) no Brasil 2011-2022. Brasilia: Ministério da Saúde, 2011.
  2. World Health Organization. Preventing chronic diseases: a vital investment. Geneva; 2005 [citado 2012 fev 18]. Disponível em: http://www.who.int/chp/chronic_disease_report/full_report.pdf
  3.  https://blogs.atribuna.com.br/maissaude/2018/03/voce-nao-conhece-as-doencas-cronicas-nao-transmissiveis-sao-as-doencas-que-mais-matam-no-mundo-todo/

 

1 Star2 Stars3 Stars4 Stars5 Stars (No Ratings Yet)
Loading...
Ponto(s)