Titulo: : A hipertensão e a diabetes, prioridade para minha equipe.
Especializando: Sandor Miguel Fenollar Acosta.
Tutor: Dhyanine Morais De Lima.
A hipertensão é a mais frequente das doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) e o principal fator de risco para complicações cardiovasculares como acidente vascular cerebral e infarto agudo do miocárdio, além da doença renal crônica terminal.A simplicidade de seu diagnóstico facilita a realização de estudos de prevalência populacionais. Desde os anos 1970, estudos locais realizados em áreas diferentes do Brasil, empregando processos amostrais e critérios diagnósticos diversos, apresentaram frequências de hipertensão em adultos variando de 11,6% a 44,4%. Em estudo realizado em 17 capitais brasileiras e no Distrito Federal, entre 2002-05, com indivíduos que relataram ter medido a pressão nos últimos dois anos, a frequência de hipertensão auto referida variou de 18% a 29% (BRASIL 2006).
A prevalência do diabetes vem crescendo mundialmente, configurando-se atualmente como uma epidemia resultante, em grande parte, do envelhecimento da população. Contudo, o sedentarismo, a alimentação inadequada e o aumento da obesidade também são responsáveis pela expansão global do diabetes. As hospitalizações atribuíveis ao diabetes mellitus representam 9% dos gastos hospitalares do Sistema Único da Saúde (BRASIL 2006).
A alta morbimortalidade associada ao diabetes e à hipertensão demanda estratégias de promoção da saúde e a detecção de grupos de risco para intervenções preventivas. No Brasil, políticas e estratégias para seu controle vêm possibilitando a integração de ações preventivas na atenção básica à saúde. Essas estratégias demandam estimativa do número de pessoas com diabetes e/ou hipertensão, dificilmente obtidas diante da falta de uniformidade entre os estudos e de sua abrangência, geralmente local. (BRASIL 2006).
Olhando isso dados em relação à equipe de saúde 027 do município Santana, AP. é preciso falar que a equipe realiza consulta com pessoas com hipertensão arterial e diabetes mellitus é de destacar que em todas as consultas são atendidos pacientes com essa doenças crónicas o que mostra a alta prevalência e morbidade que tem em Brasil e no estado Amapá. Normalmente o tempo de es pera para a primeira consulta de pessoas com hipertensão arterial sistémica e diabetes mellitus e de 7 dias (Anexo 7). Isso é devido a que a equipe atende zonas rural és e os pacientes tem que ser citados primeiros pôr os agentes comunitários de saúde (ACS) para agendar a consultas. Contamos com 9 ACS e suas respectivas comunidades, a equipe se traslada para elas para dar as consultas o dia acordado em o calendário de trabalho.
Em relação a que si e equipe utiliza protocolos para estratificação de risco dos usuários com hipertensão é preciso falar que sim e de acordo com as complicações que podem acontecer em relação a esta doença crónica para dar um melhor atendimento em todo caso. Ademais a equipe avalia a existência de comorbidades e fatores de risco cardiovascular dos usuários hipertensos. Isso é muito importante pois é para propiciar uma ótima consulta e um melhor conhecimento dos pacientes é atuar sobre elos de forma ótima para fazer a prevenção das complicações como infarto do miocárdio agudo, angina do peito, ACV.
Mas a equipe não possui um adequado registro dos usuários com diabetes com maior risco da gravidade. É preciso uma maior pesquisa em os casos do diabetes mellitus e a atuação dos ACS. Em relação as fichas de cadastro ou acompanhamento das pessoas com hipertensão arterial sistémica e diabetes mellitus a equipe somente usa os prontuários dos pacientes. É preciso trabalhar em base ao um maior controle dos usuários com hipertensão arterial sistémica e diabetes mellitus. Em isso jogam um papel fundamental os ACS com sua atuação sobre a população das comunidades e as visitas domiciliares. Mas a equipe realiza acompanhamento de usuários com diagnostico de doença cardíaca para pessoas diagnosticadas com hipertensão arterial e faze encaminhamento para os serviços hospitalares e especializados para os pacientes que precisem fazer exames e estúdios.
A equipe programa as consultas e exames de pessoas com hipertensão sistémica em função da estratificação dos casos considerados na gestão do cuidado. Todo isso em as consultas dos pacientes e nas visitas domiciliares. Mas a equipe não possui registro dos usuários com hipertensão arterial sistémica com maior risco gravidade e por isso a equipe se apoia em os prontuários dos pacientes e nos registros das visitas domiciliares.
Ademais a equipe coordena a fila da espera e acompanhamento dos usuários com hipertensão arterial sistémica e diabetes mellitus que necessitam de consultas e exames em outros pontos de atenção. Isso tem relação com os encaminhamentos que faze a equipe para os serviços especializados na capital do município Santana e na capital do estado, também encaminhamento para NASF e suas ações. Mas a equipe não possui o registro dos usuários com hipertensão arterial e diabetes mellitus de maior risco e gravidade encaminhados para outro ponto da atenção. É preciso trabalhar com a equipe para fazer um registro para ficar com um maior controle dos usuários encaminhados para outros serviços e pontos da atenção.
É de considerar que a equipe programa as consultas e exames das pessoas com diabetes mellitus em função da estratificação dos casos e de elementos considerados por a equipe na gestão do cuidado. Em isso a equipe tem ajuda dos ACS para o agendamento das consultas dos pacientes o qual constituem uma fortaleza para o trabalho da equipe em conta do que a equipe faze atendimento em zonas rural és. Em conta da sua importância para a prevenção das complicações da diabetes mellitus a equipe realiza exame do pé diabético com periodicidade aos usuários com diabetes mellitus. É de conhecimento geral que o pé diabético e uma complicação muito frequente e perigosa do diabetes mellitus. A equipe não realiza exame do fundo de olho aos pacientes com diabetes mellitus pois não tem oftalmoscópio para fazer esse exame, mas faze encaminhamento periodicamente para oftalmologista aos pacientes com diabetes mellitus para a prevenção da retinopatia diabética, uma complicação frequente nos diabéticos e que tem gravidade em relação a afetação da visão.
Em relação ao obesidade e preciso falar que o sobrepeso e a obesidade em Brasil aumento um 60 % nos últimos 10 anos, como mostra o seguinte artigo publicado na revista Scielo: No Brasil, o sobrepeso e a obesidade vêm aumentando em todas as faixas etárias e em ambos os sexos, em todos os níveis de renda, sendo a velocidade de crescimento mais expressiva na população com menor rendimento familiar. Em adultos, o excesso de peso e a obesidade atingiram 56,9% e 20,8% da população em 2013, respectivamente. (BRASIL 2016).
Em relação a atenção a pessoa com obesidade a equipe realiza avaliação antropométrica dos usuários atendidos em todas as consultas, isso é instaurado como um protocolo de atendimento nas consultas para todos os pacientes. Se existe uma identificação de um usuário com obesidade (IMC maior ou igual 30 kg/Metro quadrado) a equipe realiza acompanhamento dos usuários na UBS, ações do promoção de saúde, ações voltadas a atividade física sobre tudo a caminhada periódica todos os dias para os pacientes, ações voltadas a alimentação saudável preconizando a alimentação com frutas, vegetal és, evitando as gorduras na dieta e o excesso de farinha. Ademais aciona equipe de apoio matricial (NASF e outros) para apoiar o acompanhamento do usuário na UBS. Também a equipe encaminha os pacientes para serviço especializado como o nutricionista, se precisar em relação à obesidade hormonal a equipe encaminha os pacientes para endocrinologista. Ademais oferta encaminhamento para grupo de ação em saúde para as pessoas que querem perder peso, mas como a maioria dos pacientes moram nas zonas rural és tem dificuldades para assistir aos grupos de educação.
Também a equipe realiza ações encaminhadas para a prevenção da obesidade na população da área de saúde em geral como a oferta d ações voltadas a atividade física, alimentação saudável. Para a prevenção da esta doença que tem uma alta morbidade em Brasil e no mundo como é a obesidade.
REFERÊNCIAS:
– Prevalência de diabetes e hipertensão no Brasil baseada em inquérito de morbidade auto referida. Et al. BRASIL 2006.
– Cadernos de Saúde Pública. Obesidade e políticas públicas: concepções e estratégias adotadas pelo governo brasileiro. Et al. BRASIL 2016
Anexo:
Questionário:
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Em relação às pessoas com HIPERTENSÃO ARTERIAL |
Em relação às pessoas com DIABETES MELLITUS |
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QUESTÕES |
SIM |
NÃO |
SIM |
NÃO |
A equipe realiza consulta para pessoas com hipertensão e/ou diabetes mellitus?
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X |
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X |
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Normalmente, qual é o tempo de espera (em número de dias) para a primeira consulta de pessoas com hipertensão arterial sistêmica e/ou diabetes na unidade de saúde?
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7 |
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7 |
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A equipe utiliza protocolos para estratificação de risco dos usuários com hipertensão?
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X |
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A equipe avalia a existência de comorbidades e fatores de risco cardiovascular dos usuários hipertensos?
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X |
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A equipe possui registro de usuários com diabetes com maior risco/gravidade?
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X |
Em relação ao item “A equipe possui registro de usuários com diabetes com maior risco/gravidade?”, se sua resposta foi SIM, existe documento que comprove? Compartilhe um modelo (em branco) no fórum do módulo e troque experiências com os colegas de curso. |
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A equipe utiliza alguma ficha de cadastro ou acompanhamento de pessoas com hipertensão arterial sistêmica e/ou diabetes mellitus?
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X |
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X |
A equipe realiza acompanhamento de usuários com diagnóstico de doença cardíaca para pessoas diagnosticadas com hipertensão arterial?
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X |
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A equipe programa as consultas e exames de pessoas com hipertensão arterial sistêmica em função da estratificação dos casos e de elementos considerados por ela na gestão do cuidado?
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X |
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A equipe possui registro dos usuários com hipertensão arterial sistêmica com maior risco/gravidade?
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X |
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Em relação ao item “A equipe possui registro dos usuários com hipertensão arterial sistêmica com maior risco/gravidade?”, se sua resposta foi SIM, existe documento que comprove? Compartilhe um modelo (em branco) no fórum do módulo e troque experiências com os colegas de curso. |
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A equipe coordena a fila de espera e acompanhamento dos usuários com hipertensão arterial sistêmica e/ou diabetes que necessitam de consultas e exames em outros pontos de atenção?
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X |
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X |
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A equipe possui o registro dos usuários com hipertensão e/ou diabetes de maior risco/gravidade encaminhados para outro ponto de atenção?
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|
X |
|
X |
Em relação ao item “A equipe possui o registro dos usuários com hipertensão e/ou diabetes de maior risco/gravidade encaminhados para outro ponto de atenção?”, se sua resposta foi SIM, existe documento que comprove? Compartilhe um modelo (em branco) no fórum do módulo e troque experiências com os colegas de curso. |
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A equipe programa as consultas e exames de pessoas com diabetes mellitus em função da estratificação dos casos e de elementos considerados por ela na gestão do cuidado?
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X |
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A equipe realiza exame do pé diabético periodicamente nos usuários?
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X |
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A equipe realiza exame de fundo de olho periodicamente em pessoas com diabetes mellitus?
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X |
EM RELAÇÃO À ATENÇÃO À PESSOA COM OBESIDADE
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QUESTÕES |
SIM |
NÃO |
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A equipe realiza avaliação antropométrica (peso e altura) dos usuários atendidos? |
X |
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Após a identificação de usuário com obesidade (IMC≥ 30 kg/m2), a equipe realiza alguma ação? |
X |
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Se SIM no item anterior, quais ações? |
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QUESTÕES |
SIM |
NÃO |
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Realiza o acompanhamento deste usuário na UBS |
X |
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Oferta ações voltadas à atividade física |
X |
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Oferta ações voltadas à alimentação saudável |
X |
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Aciona equipe de Apoio Matricial (NASF e outros) para apoiar o acompanhamento deste usuário na UBS |
X |
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Encaminha para serviço especializado |
X |
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Oferta grupo de educação em saúde para pessoas que querem perder peso |
X |
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Ponto(s)