5 de novembro de 2018 / SEM COMENTÁRIOS / CATEGORIA: Relatos

DESENVOLVENDO CRIANÇAS SAUDÁVEIS NA ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA MARLETE NÓBREGA DA LUZ

 

ESPECIALIZANDO: RICHARD CARVAJAL CASTRO

ORIENTADORA: DANIELE VIEIRA DANTAS

 

         O cuidado que toda criança deve receber é regulado pelos protocolos estabelecidos pelo Ministério da Saúde, cada unidade de saúde possui pessoal qualificado para desempenhar essa função da forma mais adequada possível. Essa atenção não só começa desde que o bebê nasce, mas com a mulher é gravida, nas consultas e acompanhamentos que, na maioria dos casos, atingem o objetivo final desse estágio, que o bebê nasça forte e forte.

Quando somos capazes de alcançar o nascimento de um bebê saudável, isso significa que podemos evitar muitas doenças que podem causar a morte e sofrimento à mãe e a toda a família.

        Nossa equipe realiza consulta de puericultura, Crescimento e Desenvolvimento, utilizando protocolos; preenchemos caderneta de saúde da criança para acompanhá-la e há um espelho destas ou ficha equivalente, na unidade; acompanham-se as crianças do território; registra-se vacinação; avalia-se crescimento e desenvolvimento, estado nutricional e teste do pezinho; acompanha-se casos violência familiar e ocorrência de acidentes, juntamente com profissionais de outros serviços como Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) e Conselho Tutelar; realiza-se pesquisas de crianças prematuras com peso baixo; estimula-se aleitamento materno exclusivo até 6 meses e introdução alimentar com continuação do leite materno.

As consultas das crianças são realizadas pela enfermeira e médico, segundo protocolo do Ministério da Saúde. Entretanto, por vezes, essa lógica encontra dificuldades como as mães que não levam seus filhos às consultas e não justificam as ausências, o que interrompe a sequência normal de consultas a serem realizadas para obter um bom acompanhamento.

As crianças que compareceram à consulta são, geralmente, os filhos das mulheres atendidas nos serviços de pré-natal e são instruídas a monitorar o desenvolvimento de seus filhos, higiene e alimentação. Desta forma, a figura materna assume uma grande responsabilidade na educação e cuidado da vida.

A respeito das dificuldades de comparecimento, Parte superior do formulário

temos conversado em várias reuniões de equipe e concordamos em aprofundar ainda mais o trabalho de prevenção e promoção para conseguirmos formar na família uma consciência de saúde que possa prevenir doenças e acidentes e a importância das consultas. Ressaltamos que a maioria dos acidentes acontece em casa, algumas providências precisam ser tomadas com o intuito de impedir que as crianças se machuquem.

            Na busca de estreitamento do vínculo com a comunidade e melhoria das ações de saúde,   a equipe realiza diversas ações, destacando-se: coleta do Teste do Pezinho (idealmente no 5º dia de vida); vacinação de BCG (checar, aplicar se ainda não realizado/checar também anti-hepatite B); avaliação do aleitamento materno com orientação, proteção e apoio; informação sobre atividades em grupo, sala de amamentação e profissionais capacitados para orientação; agendamento ou consulta do bebê de acordo com a avaliação do risco, verificando o Cartão de Referência da Maternidade quanto ao registro de risco social e/ou biológico (RNR), segundo códigos da Declaração de Nascido Vivo; avaliação do risco do bebê no momento do acolhimento (icterícia, secreções, má sucção e outras) com encaminhamento para consulta imediata e/ou agendamento de consulta para acompanhamento do crescimento e desenvolvimento, dentro da 1ª quinzena de vida; agendamento ou consulta da puérpera de acordo com a avaliação do risco, atentando para sinais de alerta (hemorragia, febre, dor, sinais de infecção, depressão e outros) e encaminhando para consulta imediata e/ou agendamento de consulta pós-natal; verificação do uso de Imunoglobulina Anti-Rh na maternidade, no caso da mulher Rh negativo (com parceiro Rh positivo); avaliação do método contraceptivo utilizado  com orientação, oferta de método e encaminhamento para grupo de planejamento familiar; verificação da situação vacinal para tétano e rubéola da gestante (completar/iniciar esquema vacinal); agendamento para retirada de pontos em caso de cesariana e agendamento de consulta odontológica/avaliação saúde bucal.

Dos fatores que poderiam alterar a saúde das crianças, sem dúvida, a alimentação é nossa preocupação central. Por isso, a amamentação é orientada e frequentemente discutida, explicando-se vantagens e desvantagens do leite materno, do uso de leite de vaca e das fórmulas artificiais. Durante as consultas, as mães manifestam diversas dúvidas e todas são esclarecidas. Sobretudo aconselhamos não ouvir conselhos de seus vizinhos sobre cuidados e o tratamento de seu filho e que os profissionais de saúde da unidade são os únicos que irão aconselhá-lo adequadamente.

A criança necessita de cuidado diferenciado, uma vez que apresenta demandas em suas atividades de vida diária, como autocuidado, higiene, interação social, necessitando de ajuda dos cuidadores. Sendo assim, é importante o acompanhando e a orientação da equipe multiprofissional.

Quanto as fragilidades, a equipe identificou dificuldades especialmente relacionadas às faltas dessas crianças às consultas. Neste sentido, nosso trabalho será fomentar o conhecimento dos pais nos cuidados com a saúde da criança e estratégias de promoção da participação, com a apoio de outras instituições para acompanhamento integral da saúde e do desenvolvimento da criança.

A reunião para realizar esta microintervenção foi bastante frutífera e chegamos a conclusão importante que o nascimento de um filho é uma experiência verdadeiramente única, que dar origem a uma constelação de sentimentos que vai desde curiosidade prévia, ansiedade, apego à alegria surrealista. E por isso que devemos trabalhar com mais profundidade na superação das dificuldades e promoção de um cuidado adequado.

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