A LINHA DE CUIDADO EM DOENÇAS CRÔNICAS NÃO TRANSMISSÍVEIS
ESPECIALIZANDO: MARKELSON RENÉ DE ANDRADE RÓMER
ORIENTADORA: DANIELE VIEIRA DANTAS
A sexta microintervenção deu-se na Unidade Básica de Saúde (UBS) Mangabeira II, com enfoque na linha de cuidado de doenças crônicas não transmissíveis, norteada pelos parâmetros do Programa de Melhoria do Acesso a Qualidade na Atenção Básica (PMAQ) e realizada em dois momentos.
No primeiro enfoque foi nas práticas com relação a doenças crônicas, principalmente Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) e Diabetes Mellitus (DM). Na segunda, focalizou-se em quais práticas poderiam ser executadas para melhorar a atenção a estes pacientes, principalmente aqueles com maior escala na estratificação de risco.
Ao iniciar a avaliação, cumpre salientar que todas as questões foram relacionadas a DM e HAS, sendo assim percebeu-se que equipe de saúde realiza consulta regularmente, com um tempo de espera de um a dois dias, para a primeira consulta e é utilizado como padrão os Protocolos do Ministério da Saúde para estratificação de risco dos hipertensos e diabéticos, de modo que existe na Unidade de Saúde um cadastro dos pacientes de maior gravidade, através de planilha. Além disso, são avaliadas pela equipe também as comorbidades ou fatores de risco cardiovasculares nos usuários.
A equipe de saúde acompanha usuários com diagnóstico de doença cardíaca e HAS associadas, como também são programados consultas e acompanhamentos dos pacientes de maior risco nestes casos. Não existe ainda uma relação específica dos pacientes de maior gravidade (mas a equipe tem conhecimento) e os Agentes Comunitários de Saúde (ACS) fazem visitas domiciliares constantemente.
Quando necessário, a equipe coordena e referencia pacientes que precisam de atendimento em outros pontos especializados, todavia não existe um controle específico dos usuários com HAS ou DM que necessitam ser encaminhados para outros centros. Para aqueles pacientes com HAS e DM com risco altíssimo sempre são marcadas consultas para acompanhamento. Nos pacientes diabéticos, é realizada a verificação do exame de pé diabético, todavia não é realizado o exame de fundo de olho, estes são referenciados para oftalmologista.
Com relação a pessoa com obesidade, sempre são verificados peso e altura e se for identificado que o usuário está com Índice de Massa Corpórea (IMC) acima do normal ou abaixo é encaminhado para consulta. Para melhorar qualidade de vida e evitar obesidade, são realizadas ações voltadas a promoção de atividade física e alimentação saudável. Em casos de necessidade de apoio matricial é acionado o Núcleo Ampliado em Saúde da Família (NASF), Centro de Referência de Assistencial Social (CRAS) ou até mesmo o Centro de Atenção Psicossocial (CAPS).
Após estas constatações, selecionamos um dia para verificarmos quais seriam as medidas que seriam implantadas para melhorar a atenção as doenças crônicas. Dentre elas, selecionou-se a necessidade de implantação de planilha específica contendo nome do paciente, idade, Pressão Arterial, glicemia capilar, data da avaliação, peso, medicação administrada para DM e HAS. Esta planilha servirá para acompanhamento dos usuários e estratificação de risco. Como potencialidade, elenca-se a disposição da equipe em desenvolver o trabalho junto a estes pacientes.
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