Universidade Federal do Rio Grande do Norte – UFRN
Secretaria de Educação à Distância – SEDIS
Laboratório de Inovação Tecnológica em Saúde – LAIS
Programa de Educação Permanente em Saúde da Família – PEPSUS
CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM SAÚDE DA FAMÍLIA
TÍTULO: ACOLHIMENTO À DEMANDA ESPONTÂNEA E PROGRAMADA. APERFEIÇOAMENTO DA EQUIPE PARA IMPLANTAR O ACOLHIMENTO.
ESPECIALIZANDO: ADONIS MESA RODRÍGUEZ
ORIENTADOR: ROMANNINY HEVILLYN SILVA COSTA ALMINO
O profissional da unidade básica de saúde, deve realizar uma boa escuta das queixas e as expectativas dos pacientes, para identificar todos os riscos e vulnerabilidades para dar uma melhor atenção e resposta ao problema.
Nesse sentido, o acolhimento deixa de ser uma ação pontual e isolada dos processos de produção de saúde. Toda ação de saúde começa com um bom acolhimento, desde o encontro entre o sujeito profissional de saúde e o sujeito demandante.
Minha unidade de saúde já tem estratégia de acolhimento implantada, então discuti com a equipe as dificuldades que existiam e os desafios para manutenção.
Para apoiar a discussão sobre o acolhimento, utilizamos algumas das seguintes questões:
Aperfeiçoamento da equipe para implantar o acolhimento
O atendimento do usuário passou a ser mais objetivo por meio de métodos como o acolhimento implantados na UBS.
O usuário ao chegar na unidade, é recebido por um profissional de saúde na recepção, que por sua vez o encaminha a técnica de enfermagem para triagem, que o encaminhar à enfermeira ou ao médico para classificação de risco e avaliação ou encaminhamento aos outros serviços, através de marcação de consultas ao serviço especializado.
Utilizamos a classificação de risco para aqueles que necessitam de um atendimento mais imediato daqueles que podem retornar em outro momento, procurar os que necessitam de um acompanhamento diferente, detectar algum fator de risco e solicitar o acompanhamento pelos agentes comunitários de saúde.
A unidade utiliza a estratégia de avaliação/estratificação de risco e de vulnerabilidades como ferramenta para realizar as devidas priorizações. Utilizamos a escala implantada pelo Sistema de triagem de Manchester.
Nível 1: emergente, vermelho, imediato;
Nível 2: muito urgente, laranja: 10 minutos;
Nível 3: urgente, amarelo: 60 minutos;
Nível 4: pouco urgente – verde: 120 minutos;
Nível 5: não urgente – azul: 240 minutos.
Inicialmente, notou-se, que ocorria uma ineficiência de acolhimento junto aos pacientes com diabetes e hipertensão, uma vez que não havia qualquer tipo de orientação aos pacientes quanto à necessidade e importância de seu acompanhamento periódico na unidade. Havendo somente renovação da receita em busca pela medicação.
Diante disso, realizamos reuniões mensais com a equipe sobre a importância das consultas regulares para o acompanhamento dos pacientes com doenças crônicas e melhor organização dos dados junto à unidade.
Lembrando que sempre a equipe está renovando estratégias para melhorar do trabalho em relação aos pacientes, já que alguns, por sua vez, é resistente e negligente com sua própria saúde.
Os agentes comunitários de saúde (ACS), por exemplo, podem abordá-los, inicialmente, sobre a importância de comparecer na unidade e fazer uma consulta, para que a unidade básica de saúde possa orientar a sua necessidade naquele momento.
Os principais problemas da Unidade:
Dentro das estratégias estabelecidas pela unidade básica de saúde, para melhorar o acolhimento e a demanda espontânea, foi melhorar o atendimento diferenciado com os pacientes de planejamento familiar e os pacientes diabéticos e hipertensos.
A UBS atende a um universo de muitas pessoas que moram em locais distantes da UBS sendo difícil atender as demandas de visitas domiciliares pela ausência de transporte em nossa unidade. Nós fizemos uma reunião com a secretária da saúde e a prefeitura e houve o acordo para disponibilizarem um carro para a unidade.
Ponto(s)