26 de outubro de 2018 / SEM COMENTÁRIOS / CATEGORIA: Relatos

 CAPITULO VI:TÍTULO: MANEJO E CONDUTA DAS PESSOAS PORTADORAS DE DOENÇAS CRÔNICAS NÃO TRANSMISSÍVEIS

ESPECIALIZANDO: Leonardo Pereira Dos Santos

ORIENTADORA: Maria Betânia Morais De Paiva

COLABORADORES:

ENFERMEIRA: Gislayne

Dando início nesta nova microintervenção realizada pela Unidade Básica de Saúde (UBS) através da Equipe de Saúde da Família (ESF) Marlene Ricardo, contaremos como são feitos os atendimentos e acompanhamento das pessoas com Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) Transmissíveis na Atenção Primária à Saúde (APS) como: Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS), Diabetes Mellitus (DM), obesidade, hipotireoidismo, hipertireoidismo, entre outras, com base nas prioridades do Programa de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica – PMAQ.

O questionário foi respondido pelo médico e enfermeira PMAQ devido à indisposição dos demais membros da equipe. No nosso processo de trabalho utilizamos manuais e protocolos do Ministério da Saúde e também registro de nossa UBS. Não encontramos dificuldade em responder o questionário, pois se trata de perguntas objetivas.

Novamente, vamos responder algumas perguntas norteadoras abaixo discriminadas e refletir sobre elas.

 

Em relação às pessoas com HIPERTENSÃO ARTERIAL

Em relação às pessoas com DIABETES MELLITUS

QUESTÕES

SIM

NÃO

SIM

NÃO

A equipe realiza consulta para pessoas com hipertensão e/ou diabetes mellitus?

 

 

SIM

 

 

SIM

 

Normalmente, qual é o tempo de espera (em número de dias) para a primeira consulta de pessoas com hipertensão arterial sistêmica e/ou diabetes na unidade de saúde?

 

 

Dois Dias

 

 

Dois Dias

 

A equipe utiliza protocolos para estratificação de risco dos usuários com hipertensão?

 

 

NÃO

 

 

NÃO

 

A equipe avalia a existência de comorbidades e fatores de risco cardiovascular dos usuários hipertensos?

 

 

SIM

 

 

SIM

 

A equipe possui registro de usuários com diabetes com maior risco/gravidade?

 

 

 

 

 

SIM

 

 

SIM

 

Em relação ao item “A equipe possui registro de usuários com diabetes com maior risco/gravidade?”, se sua resposta foi SIM, existe documento que comprove? Compartilhe um modelo (em branco) no fórum do módulo e troque experiências com os colegas de curso.

A equipe utiliza alguma ficha de cadastro ou acompanhamento de pessoas com hipertensão arterial sistêmica e/ou diabetes mellitus?

 

 

 

SIM

 

 

SIM

 

A equipe realiza acompanhamento de usuários com diagnóstico de doença cardíaca para pessoas diagnosticadas com hipertensão arterial?

 

 

NÃO

 

 

NÃO

 

A equipe programa as consultas e exames de pessoas com hipertensão arterial sistêmica em função da estratificação dos casos e de elementos considerados por ela na gestão do cuidado?

 

 

SIM

 

 

SIM

 

A equipe possui registro dos usuários com hipertensão arterial sistêmica com maior risco/gravidade?

 

 

SIM

 

 

SIM

 

Em relação ao item “A equipe possui registro dos usuários com hipertensão arterial sistêmica com maior risco/gravidade?”, se sua resposta foi SIM, existe documento que comprove? Compartilhe um modelo (em branco) no fórum do módulo e troque experiências com os colegas de curso.

A equipe coordena a fila de espera e acompanhamento dos usuários com hipertensão arterial sistêmica e/ou diabetes que necessitam de consultas e exames em outros pontos de atenção?

 

 

Não

 

 

NÃO

 

A equipe possui o registro dos usuários com hipertensão e/ou diabetes de maior risco/gravidade encaminhados para outro ponto de atenção?

 

 

 

 

SIM

 

 

SIM

 

Em relação ao item “A equipe possui o registro dos usuários com hipertensão e/ou diabetes de maior risco/gravidade encaminhados para outro ponto de atenção?”, se sua resposta foi SIM, existe documento que comprove? Compartilhe um modelo (em branco) no fórum do módulo e troque experiências com os colegas de curso.

A equipe programa as consultas e exames de pessoas com diabetes mellitus em função da estratificação dos casos e de elementos considerados por ela na gestão do cuidado?

 

 

NÃO

 

NÃO

 

 

A equipe realiza exame do pé diabético periodicamente nos usuários?

 

 

NÃO

 

NÃO

 

 

A equipe realiza exame de fundo de olho periodicamente em pessoas com diabetes mellitus?

 

 

NÃO

 

NÃO

 

 

EM RELAÇÃO À ATENÇÃO À PESSOA COM OBESIDADE

 

QUESTÕES

SIM

NÃO

A equipe realiza avaliação antropométrica (peso e altura) dos usuários atendidos?

 

 

 

NÃO

Após a identificação de usuário com obesidade (IMC≥ 30 kg/m2), a equipe realiza alguma ação?

 

SIM

 

Se SIM no item anterior, quais ações?

QUESTÕES

SIM

NÃO

Realiza o acompanhamento deste usuário na UBS

 

NÃO

Oferta ações voltadas à  atividade física

SIM

 

 

Oferta ações voltadas à alimentação saudável

 

SIM

 

Aciona equipe de Apoio Matricial (NASF e outros) para apoiar o acompanhamento deste usuário na UBS

 

SIM

 

Encaminha para serviço especializado

SIM

 

Oferta grupo de educação em saúde para pessoas que querem perder peso

 

NÂO

 

Em nosso território é grande número de pessoas portadoras de DCNT que desenvolvem a doença com o passar dos anos decorrentes de estilo de vida inadequados ou por herança genética.  Desse modo, todos os pacientes cadastrados são atendidos na UBS e realizado um acompanhamento com rastreio do agravo da doença a cada 6 mês se tiver atenuantes de gravidade ou a cada ano se for uma doença crônica isolada.  Para as pessoas que procuram a UBS seja porque notaram um aumento expressivo nos valores pressórico arterial ou por referir dores de cabeça recorrente sem sinais de infecção realizamos um controle contínuo de cinco dias seguidos com Medidor Ambulatorial da Pressão Arterial (MRPA) ou com Teste de Glicemia Capilar (HGT) se a suspeita for Diabetes Mellitus, caso seja confirmado a doença crônica iniciamos tratamento e solicitamos  exames laboratoriais, avaliamos comorbidades e hábitos de vida e fazemos encaminhamento para nutricionista para adequar o paciente em um novo hábito alimentar. Os casos complicados com agravantes realizamos o atendimento em conjunto com especialista da área da cardiologista e endocrinologista. Todos os dados dos pacientes são registrados nos seus devidos prontuários na perspectiva de garantir o cuidado continuado.

Como medida preventiva foi planejada na equipe a formação de um grupo de controle voltado para tabagistas e oferta de atividade física realizada pelo educador físico do Núcleo Ampliado em Saúde da Família (NASF), porém sem êxito, pois os usuários não compareciam as reuniões por vários motivos como a falta de tempo, falta de disposição ou simplesmente, por não querer participar. Diante dessa realidade, estamos em andamento com um novo projeto de implantação de uma horta comunitária que está sendo elaborada em parceria com a secretaria de agricultura com o intuito de estimular a alimentação saudável, atividade física e terapia ocupacional. Essa estratégia tem enfrentado algumas dificuldades, pois não contamos com apoio financeiro da gestão municipal e o que tem se realizado até o momento foi feito por nossos próprios esforços e recursos.

Este trabalho não contou a adesão de toda equipe por incompatibilidade de horários e questões de férias de alguns profissionais. Não tivemos dificuldade em responder o questionário e pretendemos dá continuidade as ações já implementadas, mas é fato que precisamos de apoio gestão municipal e acreditamos que estamos ofertando um bom trabalho para os usuários de DCNT de nossa área de abrangência.

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