18 de outubro de 2018 / SEM COMENTÁRIOS / CATEGORIA: Relatos

RELATO DE EXPERIÊNCIA

 

TÍTULO: O DESAFIO DAS DOENÇAS CRÔNICAS NÃO TRANSMISSÍVEIS NA UBS DR. QUIRINO LOPES, EM ESTÂNCIA(SE).

ESPECIALIZANDO: ROBERT JUNIOR REZENDE

ORIENTADOR: RICARDO HENRIQUE VIEIRA DE MELO

 

A sexta microintervenção foi realizada no mês de agosto de 2018 na Unidade Básica de Saúde Dr. Quirino Lopes, em Estância, Sergipe. Trata-se de uma intervenção voltada a linha de cuidado de doenças como Hipertensão Arterial Sistêmica e Diabetes Melittus, com base nos fundamentos do Programa de Melhoria do Acesso a Qualidade da Atenção Básica (PMAQ-AB).

A partir destes preceitos inicia-se a avaliação dos procedimentos realizados junto a doenças crônicas de modo que se percebe que a equipe de saúde realiza consulta para pessoas com diabetes ou hipertensão na Unidade de Saúde, com um tempo de espera de um dia para a primeira consulta.

São utilizados protocolos do Ministério da Saúde para estratificação de risco dos usuários com hipertensão, até mesmo para classificá-los mediante cada diagnóstico.

Nestas avaliações são verificados demais comorbidades e outros fatores de risco como doenças cardíacas, histórico de infarto, se são tabagistas, etilistas, sedentários, se estão fora do peso, entre outros fatores.

Existe uma ficha de cadastro de acompanhamento de pessoas com hipertensão arterial sistêmica ou diabetes melittus, onde são registrados tanto as informações com relação a Pressão Arterial como da glicemia capilar. A equipe também realiza acompanhamento de usuários da unidade de saúde com diagnóstico de doenças cardíacas, principalmente aqueles diagnosticados com Hipertensão Arterial.

Ocorre a programação de consultas para os pacientes com estratificação de risco mais grave, havendo uma planilha de controle específico para estes casos.

Há a coordenação da fila de espera e acompanhamento dos usuários com diagnostico comprovado de hipertensão arterial sistêmica ou diabetes que necessitam de consultas e exames em outros pontos de atenção. Não há uma ficha específica de usuário encaminhados, mas no prontuário, na ficha de cada um há o referenciamento.

Para aqueles pacientes diabéticos com maior estratificação de risco há uma planilha especial, como também são feitas visitas regulares pelos Agentes Comunitários de Saúde e pelo médico. São realizados exames de pé diabético frequentemente nestes pacientes, contudo o exame de fundo de olho não é realizado, pois não existe equipamento na Unidade de Saúde, como também não há o profissional capacitado para esta finalidade.

Na primeira avaliação são realizados peso, altura e, quando identificado obesidade, são tratados e prescritas medidas voltadas a prática de atividade física, alimentação saudável e, quando necessário, apoio Matricial do NASF, do CRAS ou o paciente é encaminhado (referenciado) para serviço especializado. Não existe no momento grupo especial de perca de peso, mas pretende-se implantar.

Percebeu-se como potencialidade da micrcintervenção um trabalho bem realizado pela equipe de saúde e como dificuldade a adesão ao tratamento, tanto do Diabetes como da Hipertensão Arterial Sistêmica. 

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