TÍTULO: AVALIAÇÃO DA ATENÇÃO A CRIANÇA NA EQUIPE DE SAÚDE DA FAMÌLIA 12
ESPECIALIZANDO: Islaydy López Hernández
ORIENTADORA: Maria Betânia Morais de Paiva
COLABORADORES: Cayo Cesar Martins, Denice Vicente, Agentes Comunitários de Saúde (ACS)
Quando uma mulher fica grávida chega um período de acontecimentos e expectativas não só para a gestante, mas também para toda família. Cada criança que nasce não é parte de um contexto vazio, mas sim de um ambiente familiar repleto de esperança, crenças, valores e metas, que influenciarão a formação deste sujeito em desenvolvimento (DE BEM; WAGNER, 2006). Os profissionais da Unidade Básica de Saúde (UBS) têm que avaliar o contexto familiar, social, ambiental, o relacionamento e disposição dos pais para o cuidado da criança.
A equipe de saúde deve ainda compreender e orientar os pais sobre a formação de vínculos e o fortalecimento da parentalidade (DEMOTT, 2006). Os laços afetivos formados, em especial entre pais e filhos, influenciam o desenvolvimento saudável do bebê e determinam modos de interação positivos, que possibilitam o ajustamento do indivíduo aos diferentes ambientes de que ele irá participar (DESSEN; POLONIA, 2007).
A Equipe de Saúde da Família (EBS) fez uma reunião e respondeu ao questionário que se segue:
QUESTÕES |
SIM |
NÃO |
A equipe realiza consulta de puericultura nas crianças de até dois anos (crescimento/desenvolvimento)? |
X |
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A equipe utiliza protocolos voltados para atenção a crianças menores de dois anos? |
X |
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A equipe possui cadastramento atualizado de crianças até dois anos do território? |
X |
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A equipe utiliza a caderneta de saúde da criança para o seu acompanhamento? |
X |
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Há espelho das cadernetas de saúde da criança, ou outra ficha com informações equivalentes, na unidade? |
X |
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No acompanhamento das crianças do território, há registro sobre:
QUESTÕES |
SIM |
NÃO |
Vacinação em dia |
X |
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Crescimento e desenvolvimento |
X |
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Estado nutricional |
X |
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Teste do pezinho |
X |
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Violência familiar |
X |
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Acidentes |
X |
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A equipe acompanha casos de violência familiar conjuntamente com os profissionais de outro serviço (CRAS, Conselho Tutelar)? |
X |
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A equipe realiza busca ativa das crianças:
QUESTÕES |
SIM |
NÃO |
Prematuras |
X |
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Com baixo peso |
X |
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Com consulta de puericultura atrasada |
X |
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Com calendário vacinal atrasado |
X |
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A equipe desenvolve ações de promoção do aleitamento materno exclusivo para crianças até seis meses? |
X |
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A equipe desenvolve ações de estímulo à introdução de alimentos saudáveis e aleitamento materno continuado a partir dos seis meses da criança? |
X |
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Nossa UBS tem uma ESF que faz acompanhamento à criança, pais e família satisfatoriamente. Ficamos atentos para as necessidades do serviço como os insumos, materiais de expediente, fichas de registros, materiais de trabalho. Com relação à saúde da criança realizamos o acompanhamento multiprofissional em equipe envolvendo médica, enfermeira, Agentes Comunitários de Saúde (ACS) e dentista na perspectiva de cumprir os critérios preconizados pela Política Nacional de Atenção Integral à Saúde Criança (PNAISC).
No desenvolvimento da microintervenção e pesquisa da atenção a crianças no posto de saúde, achamos algumas dificuldades, como foram: atraso na vacinação de duas crianças porque as mães não levaram os filhos ao posto, para resolver o impasse a equipe concordou em vacinar essas crianças no domicilio, também tivemos dificuldades com a questão da pesagem dos bebês devido a problemas na balança por aproximadamente duas semanas. Durante esse período foi utilizada a balança de adultos e ajustado o peso da criança reduzindo o peso do acompanhante.
Aprendemos com a realização da microintervenção que temos que ficar atentos a todos os aspectos relacionados à saúde da criança para que possamos ofertar um atendimento integral a esse ciclo de vida. Nessa direção, é necessário o fortalecimento do trabalho em equipe e a corresponsabilização dos atores envolvidos.
REFERÊNCIAS:
DE BEM, L. A.; WAGNER, A. Reflexões sobre a construção da parentalidade e o uso de estratégias educativas em famílias de baixo nível socioeconômico. Psicologia em Estudo, Maringá, v. 11, n. 1, p. 63-71, 2006.
DEMOTT, K. et al. Clinical guidelines and evidence: review for post natal care: routine post natal care of recently delivered women and their babies. London: National Collaborating Center for Primary Care and Royal College of General Practitioners. 2006.
DESSEN, M. A.; POLONIA, A. C. A família e a escola como contextos de desenvolvimento humano. Paidéia, Ribeirão Preto, v. 17, n. 36, p. 21-32, jan./abr. 2007.
Ponto(s)