CAPÍTULO VI: CONTROLE DAS DOENÇAS CRÔNICAS NÃO TRANSMISSÍVEIS NA UNIDADE HILDA FERREIRA II
ESPECIALIZANDA: ÁQUILA TALITA LIMA SANTANA ALVES
ORIENTADORA: JULIANA FERREIRA LEMOS
COLABORADORES: ACS- BETÂNIA RODRIGUES SANTOS
CARLOS MACHADO SOUZA
DANIELA DA SILVA
ISAMARY COSTA ARAUJO
JOSEMARIA ALVES DOS SANTOS
LENALDA DOS SANTOS
ENFA-TATIANA SANTOS CAMPOS
As doenças crônicas não transmissíveis são determinadas por diversos fatores, tanto sociais quanto individuais. Dentre esses fatores, destacam-se: tabagismo, etilismo, atividade física insuficiente e alimentação não saudável. Por ser a porta de entrada do sistema de saúde, a atenção básica de Saúde tem importância fundamental na prevenção, identificação e tratamento desse grupo de doenças (MINISTÉRIO DA SAÚDE,2014).
Dessa forma, essa microintervenção tem como objetivo analisar se na unidade de saúde as ações estão norteadas pelas prioridades do Programa de Melhoria do Acesso e da Qualidade da atenção Básica (PMAQ) e compartilhar alguma atividade exitosa realizada pela equipe no âmbito da atenção a pessoas vivendo com doenças crônicas não transmissíveis.
Para realização das etapas da microintervenção utilizou-se o momento dedicado a reunião mensal de avaliação. Na ocasião respondeu-se o questionário proposto e refletiu-se sobre as melhorias nas ações executadas pela equipe. Ao realizar essa etapa foi detectado que várias ações estão norteadas pelas prioridades do PMAQ, porém a equipe não utiliza nenhuma ficha de cadastro ou acompanhamento de pessoas com hipertensão arterial sistêmica e/ou diabetes mellitus, não possui registros dos usuários com maior risco/gravidade, não possui o registro dos usuários encaminhados para outro ponto de atenção, não realiza exame do pé diabético periodicamente nos usuários, não oferta grupo de educação em saúde para pessoas que querem perder peso (anexo 1).
Dentre as estratégias executadas na unidade, a equipe escolheu relatar a organização dos atendimentos. Semanalmente um dia é dedicado aos atendimentos agendados de usuários com doenças crônicas. Nesse dia, são realizados atendimento médico e de enfermagem, atualização da situação vacinal, educação em saúde ( orientação alimentar, hábitos saudáveis, atividades físicas, aplicação correta de insulina, aferição da glicemia capilar em domicilio). Quando é identificado algum usuário que precise de acompanhamento mais frequente ou de algum tipo de vigilância, o ACS é avisado para que faça visita domiciliar e faça busca ativa, caso o usuário falte a consulta programada. Esse dia também é utilizado para ações preventivas ( rodas de conversa e palestras) voltadas tanto aos usuários com doenças crônicas, quanto aos demais usuários do território.
Através dessa microintervenção ficou evidente que ações importantes precisam ser melhoradas e outras implementadas para que se execute um serviço conforme as prioridades do PMAQ, além disso observou-se o impacto no dia a dia do usuário que recebe atendimento de qualidade na unidade. Espera-se que esse momento de reflexão em equipe seja contínuo e que as deficiências sejam corrigidas, a fim de garantir ao usuário uma saúde integral.
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