3 de outubro de 2018 / SEM COMENTÁRIOS / CATEGORIA: Relatos

 

Titulo: Intervenção educativa sobre eliminar fatores de riscos em doenças crônicas não transmissíveis.

Aluno: Yordanis Plat Sanchez.

Professor: Jânio Rodriguez Rego.

As doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) constituem o maior problema global de saúde e tem gerado elevado numero de mortes prematuras, perda da qualidade de vida, além de impactos econômicos para famílias e a economia dos países. São doenças multifatoriais que se desenvolvem no decorrer da vida e são de longa duração. Atualmente elas são consideradas um sério problema de saúde publica e são responsáveis por 63% das mortes no mundo, segundo estimativa da Organização Mundial de Saúde.  (Blog. Maxi educa. 2016).

Evidências indicam um aumento das (DCNT) em função do crescimento dos quatro principais fatores de risco (tabaco, inatividade física, uso prejudicial do álcool e dietas não saudáveis). Assim, a intervenção nos fatores de risco, resultaria em redução do numero de mortes em todo o mundo.  A epidemia de (DCNT) resulta em consequências devastadoras para os indivíduos, famílias e comunidades, além de sobrecarregar os sistemas de saúde. Estudos aportam que as (DCNT) afetam mais populações de baixa renda, por estarem mais vulneráveis, mais expostas aos riscos e terem menor acesso aos serviços de saúde e as praticas de promoção à saúde e prevenção das doenças. A OMS avalia que as pessoas com doenças crônicas não transmissíveis tem sua situação de pobreza agravada, pelos maiores gastos familiares com a doença pela procura de serviços, dentre outros. Os custos socioeconômicos associados com DCNT tem repercussão na economia dos países.  (DC Martha. 2017).

As doenças crônicas não transmissíveis com maiores impactos são: Hipertensão, Diabetes Mellitus, Asma Bronquial, Obesidade, Câncer, doenças cardiovasculares, e Doenças respiratórias Crônicas.

Meu relato de experiência foi feito durante o módulo da observação da Unidade de Saúde. O objetivo foi definir os fatores de risco desses pacientes com doenças crônicas não transmissíveis para trabalhar a redução da sua incidência  e evitar complicações causadas por doenças crônicas.

Com a realização da minha microintervenção nossa equipe de saúde se reuniu para fazer uma preparação sobre o processo auto avaliativo onde a equipe de trabalho se comprometeu em resolver dos principais problemas que afetam nossa comunidade e garantir uma consulta integral de qualidade. Usando o AMAQ como ferramenta, fazendo uma análise deste, identificando as fragilidades e potencialidades de nossa equipe de saúde e os diferentes aspetos dos problemas identificados.

Uma vez que o instrumento (AMAQ) foi aplicado, passou a ser necessário estabelecer prioridades para resolver os problemas detectados. Segundo o AMAQ, o padrão  é considerado uma escala de pontuação, que vai de de 0-2 (muito insatisfatório), 3-5 (insatisfatório), 6-7 (regular), 8-9 (satisfatório), 10 (muito satisfatório).  Onde a prioridade é um problema de saúde com uma pontuação inferior a cinco.

Depois a matriz de intervenção foi construída tomando como principal problema o fato de identificar que a equipe da UBS não organiza a atenção às pessoas com Hipertensão, Diabetes e Obesidade com base na estratificação de risco. Com  uma pontuação de três pontos no questionário do AMAQ considerado como como insatisfatório. Metas e objetivos foram desenvolvido para o padrão, identificando todos os responsáveis com os recursos que contamos estabelecendo um tempo para seu cumprimento e monitoramento dos resultados esperados.

Também a nossa equipe de saúde preparou um instrumento para avaliar os indicadores de desempenho do PMAQ a partir do SIS considerando o número de pacientes hipertensos atendidos no mês.

Com essa avaliação nossa equipe de trabalho aprendeu a importância de conhecer os fatores de riscos dessas pessoas com doenças crônicas não transmissíveis produto da alta taxa de mortalidade dessas doenças em pacientes jovem e como reduzir muitos fatores de risco modificáveis para prevenção de complicações.  Também aprendemos que o trabalho funciona melhor quando se trabalha em equipe para identificar os problemas da comunidade.

Dentro das dificuldades (fragilidade) encontradas em nossa avaliação, está a falta de conhecimento sobre o protocolo de atendimento para pacientes com doenças crônicas não transmissíveis. As visitas domiciliares não são agendadas regularmente para essas pessoas. Não há atividades promocionais para a saúde desses pacientes.     Além disso, não são feitas consultas com outras especialidades.

Nossa equipe de trabalho identificou como potencialidade que se realizem mais consultas prioritárias para esses pacientes, principalmente em adultos e idosos, eles estão programados para retornar novamente desde a primeira consulta. Nosso trabalho tem como mudança todo o cuidado desses pacientes com doenças crônicas não transmissíveis, os casos serão controlados e organizados para melhorar a qualidade e ou estilo de vida dessas pessoas.

Com nossa intervenção esperamos realizar consulta abrangente por toda a equipe de saúde, bem com a participação de outros professionais, organizar e garantir que todos participem e assistam a consultas, que o trabalho seja baseado na estratificação dos fatores de risco com o objetivo de prevenir muitas das complicações.

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