2 de outubro de 2018 / SEM COMENTÁRIOS / CATEGORIA: Relatos

RELATO DE EXPERIÊNCIA

 

TÍTULO: IMPACTO DAS DOENÇAS CRÔNICAS NÃO TRANSMISSÍVEIS

ESPECIALIZANDO: REINIER HERNÁNDEZ RODRÍGUEZ

ORIENTADOR: RICARDO HENRIQUE VIEIRA DE MELO

 

A hipertensão arterial sistêmica e o diabetes mellitus constituem os principais fatores de risco para as doenças cardiovasculares e constituem problemas de saúde que podem ser tratados na atenção básica. (BRASIL,2001).

A hipertensão arterial é um grave problema de saúde no Brasil e no mundo. Sua prevalência varia entre 22% e 44%, tendo uma forte relação com os casos de Acidente Vascular Encefálico (AVE) e doença isquêmica do coração. Já o Diabetes Mellitus vem aumentando sua importância devido à alta prevalência alcançada e pelas complicações agudas e crônicas produzidas pela doença, causando morbimortalidade, o que produz altos custos para os sistemas de saúde (BRASIL, 2013).

Este relato é de suma importância porque reflete sobre a necessidade de fazer estratégias que ajudem a seu controle. Nossa equipe se reuniu para dar resposta a uma série de questões que nos permitem avaliar como está sendo realizado o atendimento aos usuários cadastrados no hiperdia.

Em nossa Unidade de Saúde se realiza o acompanhamento ao hiperdia toda quinta feira, onde fazemos uma avaliação integral do paciente, envolvendo desde anamneses, com ênfases nos antecedentes patológicos familiares, pessoais, hábitos tóxicos, alimentares, sinais e sintomas que indiquem dano a órgãos alvo ou outras complicações, exame físico completo, exame laboratoriais e orientações encaminhadas principalmente a mudanças do estilo de vida, uso diário e correto dos medicamentos que ajudam a seu controle e diminuem as complicações produzidas pela mesma.

Dentro das ações que está sendo realizadas em nossa unidade se encontra estratificação do paciente hipertenso permitindo classificá-lo em risco baixo, risco intermediário e alto risco, possibilitando um melhor controle da doença e determina a periodicidade com que o paciente vai ser avaliado.

Também fazemos busca ativa naqueles casos que faltam à consulta e de dos pacientes que nunca foram até a Unidade Básica de Saúde. Também proporcionamos rastreamento de casos novos e realizamos ações educativas em sala de espera, bem como palestras sobre temas relacionados com as mudanças do estilo de vida  alimentação saudável (baixa ingesta de sal, açúcar, carboidratos, alimentos enlatados), pratica de atividade física para evitar o sedentarismo, obesidade, controle do colesterol,  que constituem fatores de risco importantes de enfermidades cerebrovasculares e isquêmicas do coração, controle do estresse e sobre a necessidade de se deixar de fumar. Enfatizamos o combate à ingestão excessiva de álcool e a importância do uso diário e correto de medicamentos para prevenir os agravos.

Este relato nos permitiu conhecer questões que ainda devemos continuar trabalhando como que precisamos ter um registro dos pacientes hipertensos e diabéticos com maior gravidade permitindo um melhor controle dos mesmos, além de criar mecanismo que possibilitem a marcação de exame de forma mais rápida. É preciso otimizar os casos em que se faz necessário encaminhar para serviço especializado e criar mais estratégias e ações para os pacientes que sofrem de obesidade.

Dentro das principais dificuldades encontradas para levar a cabo esta empreitada é o fato de que muitos pacientes não fazem uso adequado do remédio, não tomam todo dia ou não fazem uso na dose correta ou deixam de tomar seus remédios sem uma indicação, médica o que dificulta muito seu controle.

 

Referências

 

BRASIL. Ministério da Saúde. Hipertensão Arterial Sistêmica e Diabetes Mellitus – Protocolo. Cadernos de Atenção Básica número 7. Brasília. Ministério de Saúde. Departamento de Atenção Básica, 2001.

 

BRASIL. Ministério da Saúde. Estratégias para o cuidado da pessoa com doença crônica: diabetes mellitus. Brasília: Ministério da Saúde, 2013. (Cadernos de Atenção Básica, n. 36).

 

BRASIL. Ministério da Saúde. Estratégias para o cuidado da pessoa com doença crônica: hipertensão arterial sistêmica. Brasília: Ministério da Saúde, 2013. (Cadernos de Atenção Básica, n. 37).

 

 

QUESTIONÁRIO PARA MICROINTERVENÇÃO

Em relação às pessoas com Hipertensão Arterial

Em relação às pessoas com Diabetes Mellitus

QUESTÕES

SIM

NÃO

SIM

NÃO

A equipe realiza consulta para pessoas com hipertensão e/ou diabetes mellitus?

X

 

X

 

Normalmente, qual é o tempo de espera (em número de dias) para a primeira consulta de pessoas com hipertensão arterial sistêmica e/ou diabetes na unidade de saúde?

10 Dias

 

10 Dias

 

A equipe utiliza protocolos para estratificação de risco dos usuários com hipertensão?

X

 

 

 

A equipe avalia a existência de comorbidades e fatores de risco cardiovascular dos usuários hipertensos?

X

 

 

 

A equipe possui registro de usuários com diabetes com maior risco/gravidade?

 

 

 

X

Em relação ao item “A equipe possui registro de usuários com diabetes com maior risco/gravidade?”, se sua resposta foi SIM, existe documento que comprove? Compartilhe um modelo (em branco) no fórum do módulo e troque experiências com os colegas de curso.

A equipe utiliza alguma ficha de cadastro ou acompanhamento de pessoas com hipertensão arterial sistêmica e/ou diabetes mellitus?

X

 

X

 

A equipe realiza acompanhamento de usuários com diagnóstico de doença cardíaca para pessoas diagnosticadas com hipertensão arterial?

X

 

 

 

A equipe programa as consultas e exames de pessoas com hipertensão arterial sistêmica em função da estratificação dos casos e de elementos considerados por ela na gestão do cuidado?

X

 

 

 

A equipe possui registro dos usuários com hipertensão arterial sistêmica com maior risco/gravidade?

 

X

 

 

Em relação ao item “A equipe possui registro dos usuários com hipertensão arterial sistêmica com maior risco/gravidade?”, se sua resposta foi SIM, existe documento que comprove? Compartilhe um modelo (em branco) no fórum do módulo e troque experiências com os colegas de curso.

A equipe coordena a fila de espera e acompanhamento dos usuários com hipertensão arterial sistêmica e/ou diabetes que necessitam de consultas e exames em outros pontos de atenção?

 

X

 

X

A equipe possui o registro dos usuários com hipertensão e/ou diabetes de maior risco/gravidade encaminhados para outro ponto de atenção?

 

X

 

X

Em relação ao item “A equipe possui o registro dos usuários com hipertensão e/ou diabetes de maior risco/gravidade encaminhados para outro ponto de atenção?”, se sua resposta foi SIM, existe documento que comprove? Compartilhe um modelo (em branco) no fórum do módulo e troque experiências com os colegas de curso.

A equipe programa as consultas e exames de pessoas com diabetes mellitus em função da estratificação dos casos e de elementos considerados por ela na gestão do cuidado?

 

 

X

 

A equipe realiza exame do pé diabético periodicamente nos usuários?

 

 

X

 

A equipe realiza exame de fundo de olho periodicamente em pessoas com diabetes mellitus?

 

 

 

X

EM RELAÇÃO À ATENÇÃO À PESSOA COM OBESIDADE

QUESTÕES

SIM

NÃO

A equipe realiza avaliação antropométrica (peso e altura) dos usuários atendidos?

X

 

Após a identificação de usuário com obesidade (IMC≥ 30 kg/m2), a equipe realiza alguma ação?

X

 

Se SIM no item anterior, quais ações?

QUESTÕES

SIM

NÃO

Realiza o acompanhamento deste usuário na UBS

X

 

Oferta ações voltadas à  atividade física

X

 

Oferta ações voltadas à alimentação saudável

X

 

Aciona equipe de Apoio Matricial (NASF e outros) para apoiar o acompanhamento deste usuário na UBS

 

X

Encaminha para serviço especializado

X

 

Oferta grupo de educação em saúde para pessoas que querem perder peso

 

X

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