2 de outubro de 2018 / SEM COMENTÁRIOS / CATEGORIA: Relatos

Título: As ações de saúde para as pessoas com sofrimento psíquico. Na Unidade Básica de Saúde Santa Cecilia.

 

Especializando: GELSYS DEL RISCO GARCIA.

Orientador: ISAAC ALENCAR PINTO.

Colaboradores: Os agentes comunitários de saúde: Magali; Neto; Lula; Anele; Lana, Enfermagem: Leticia, Técnica de enfermagem: Solange.

 

 A equipe de trabalho da Unidade Básica de Saúde, Santa Cecilia, situada no município Jardim de Piranhas do Rio Grande do Norte. Realizamos um estúdio das estratégias de saúde mental empregadas nas pessoas com sofrimentos psíquico e transtorno mental. A comunicação com o NASF. Onde executamos uma microintervenção para melhorar os resultados obtidos. E os impactos nos pacientes. A traves de ações e atividades educativa de saúde mental de prevenção de doenças e complicações. Além do controle dos usuários das suas patologias.

 Efetuamos a reunião com os professionais da equipe e realizamos uma análise dos acolhimentos e das estratégias de acompanhamento das pessoas com doenças mentais de nossa área de abrangência. Debatemos as opiniões respeito o tema. Realizamos uma autoavaliação aplicandoa (AMAQ,2016).  Refletimos e avaliamos os problemas com os dados reportados pela equipe em relação com Atenção das pessoas com sofrimento psíquico e transtorno mental.

Encontrando como fraquezas que os professionais não tinham um domínio da quantidade de pacientes com necessidade de atendimento, por não ter um registro de cadastramento atualizado. Além disso não existia conhecimento dos casos mais complicados e dos pacientes com consumo decorrente do uso de crack, álcool e outras drogas. Os seguimentos dos pacientes eram feitos por demandas espontâneas deles e seus familiares, sem uma programação coordenada. Os profissionais não tínhamos uma boa preparação para brindar um seguimento adequado e fazer pesquisas com a qualidade requerida.

As fortalezas de nossa equipe contamos com o apoio do NASF e a rede saúde mental da região. As pessoas com doenças mentais são atendidas com urgência quando demandam uma consulta espontânea. Executamos ações educativas de saúde para pessoas que fazem uso crônico dos medicamentos – benzodiazepínicos, antipsicóticos, anticonvulsivantes, antidepressivos, estabilizadores de humor, ansiolíticos para que realizem um uso adequado do tratamento sem automedicar-se nem medicar a outros usuários com seus medicamentos, e que reportem as reações adversas dos medicamentos. Além de não suspender o tratamento por sua decisão e incrementar dose e medicamentos sem consultar com seu médico. Logo do debate entre os membros construímos juntos um instrumento de registro dos dados (quadro 8) para aplicar durante e após da microintervenção. Explicamos como está organizada a rede de saúde mental no município e a comunicação com NASF o CAPS.

Escolhendo entre todos os participantes o padrão 4.36. A equipe de Atenção Básica desenvolve ações para as pessoas com sofrimento psíquico em seu território. Para implementar uma microintervenção.

Estabelecendo como objetivo geral: Descrever as estratégias de saúde mental utilizadas nas pessoas com sofrimento psíquico e transtorno mental.

O objetivo especifico: Cadastrar as pessoas com sofrimento psíquico e transtorno mental que faz o acompanhamento pela equipe.

As estratégias de saúde mental utilizadas nas pessoas com sofrimento psíquico e transtorno mental presentam importância básica para os pacientes, familiares. Melhora a qualidade de vida dos usuários, oferece apoio psicológico, encena aos pacientes a controlar sua doença e a ter responsabilidade com seus tratamentos. Também as estratégias têm um valor transcendental para os professionais da saúde porque lhes mostra a forma de fazer um encaminhamento adequado, a realizar pesquisas na área de trabalho compartilhar experiências conhecimentos e dados clínicos dentro de um atendimento integral e através da contrarreferência.  

A microintervenção foi executada em três etapas: A primeira etapa foi construção do instrumento (quadro 8) e registro de dados dos pacientes. Por meio das consultas, visitas de terreno, pesquisas com a participação de todos os professionais da equipe de saúde da nossa área de trabalho.

A segunda etapa teve relação com a seleção de um caso atendido com necessidade de atenção integral em saúde mental para a construção de sua linha de cuidado.

Paciente de 45 anos de idade. Sexo masculino, casado, moram com seu filho de 8 anos     com antecedentes familiares de transtorno bipolar sua mãe e irmãos com hábito tóxico e´ consumidor de café e cigarro. Nível de escolaridade ensino médio incompleta. Assiste a consulta por presentar crise aguda de transtorno bipolar.  Em companhia de sua mulher ela fala que ele tem 15 dias chorando que não trabalha, não quer comer nem fazer atividades alguma o paciente nunca a consumidos medicamentos e ela diz que está muito deprimido.

O paciente fala pouco e chora na consulta constantemente durante anamnese. Ele é avaliado e diagnosticado como transtorno bipolar agudo. A equipe faz um cadastro do paciente. Foi indicado tratamento medicamentoso e terapia psicológica. Encaminhamento com o NASF. Realizamos consulta compartilhada com o psicólogo da área o mesmo fiz encaminhamento para CAPSIII. Com seguimento pela área cada 7 dias por consulta alternando com visita de terreno acompanhada por o psicólogo e o agente comunitário de saúde com orientação e educação aos familiares para que brindaram apojo. A pós de 15 dias de tratamento observamos melhoria do paciente o mesmo não chora, come e faz as atividades diárias, fala com sua mulher, com seu filho e seus familiares. Ainda não faz incorporação no seu trabalho e continua com ligeiro estado depressivo. Com seguimento pela ESF, NASF, CAPS III do acordo a sua necessidade e evolução. A comunicação entre o CAPS e o NASF foi através das contrarreferência informando-nos dos dados, diagnostico, pronostico e tratamentos do usuário.

 

 A terceira etapa esteve relacionada com a divulgação do funcionamento da rede de saúde mental do município. Aporta de entrada conformada pelo ESF na UBS Santa Cecilia, encaminhamento para Núcleo de Apoio a Saúde de Família (NASF), encaminhamento para Centro de Atenção Psicossocial (CAPS III).No caso de crise, oferecendo risco para sua vida ou terceiros, deve ser encaminhado ao Hospital Regional do Seridó, para ser avaliado pelo médico de plantão, onde deverá decidir se o paciente ficará usando leito ou não. O hospital tem uma sala de psiquiatria destinada a pacientes graves. Uma vez usando leito, o Serviço Social do hospital entra em contato com o CAPS III para agendamento da consulta com o psiquiatra, no caso, que tenha vaga nos leitos do CAPS III, o paciente é transferido para dar continuidade ao tratamento. Nas melhorias clinica é encaminhado para o ambulatório de psiquiatria do município, onde este irá ser acompanhado por consultas periódicas, e terapia medicamentosa, até que fique controlado. Os pacientes que não precise uso de medicamentos são encaminhados para o serviço de psicologia do NASF.

 

A metodologia utilizada foi descritiva qualitativa baseada na comparação das estratégias utilizadas antes e após da intervenção durante a pesquisa das pessoas com sofrimento psíquico e transtorno mental da nossa área de abrangência. Os dados foram coletados através dos recursos materiais como os prontuários, fichas e livros de registros de atendimento, instrumento de medição de dados (quadro 8). Os recursos humanos que colaboraram na investigação: Os agentes comunitários de saúde, licenciada de enfermagem, técnica de enfermagem encargada da vacinação da unidade, odontóloga, medica.

O cronograma das atividades foi estabelecido durante 30 dias no mês de julho, com a cooperação dos profissionais e usuários. As atividades realizadas durante a intervenção estiveram relacionadas com as visitas domiciliarias pela equipe e a intervenção do acordo aos problemas para orientar sobre o cuidado dos pacientes. Pesquisar as pessoas com sofrimento psíquico e transtorno mental. Cadastrar os usuários com consumo de medicamentos, acompanhados pela equipe. Capacitar os professionais da saúde.

As dificuldades durante a microintervenção. Resistência dos professionais a ter registros atualizados dos usuários com consumo de medicamentos e de pacientes com sofrimentos mentais. Reação dos pacientes frente as prescrições necessárias dos medicamentos e não prescrição dos fármacos automedicados. Pacientes com dependências a medicamentos por automedicar-se.   

As potencialidades com a execução. Pacientes com consumo regulados e adequados dos medicamentos. Melhor controle das doenças mentais. Cadastramento atualizado dos usuários. Acompanhamento do acordo necessidade do paciente. Incremento da preparação professionais da equipe de saúde para acolher aos pacientes.   

A investigação analiso as estratégias de saúde utilizadas antes e após da microintervenção. Analisando que as estratégias usadas antes da intervenção não respondiam aos objetivos do programa para as pessoas com sofrimento psíquico e transtorno mental orientados pelo ministério da saúde. Com resultados poucos eficientes em relação ao atendimento e seguimento inadequado. Após da implementação das novas estratégias o nível de resolutividade aumento. Por estar baseadas nos objetivos do programa de atenção básica. Abordando as necessidades e demandas dos pacientes de forma organizada e eficiente. Centrada no controle das doenças e prevenção das complicações. Com 298 usuários cadastrados com consumo de medicamentos. Com prevalência no sexo femininos e pessoas idosas.   

  As mudanças observadas Melhoria da comunicação entre a equipe e os pacientes, seguimento com integralidade, eficiente avaliação e monitoramento.

Com a sua continuidade esperamos melhorar a saúde dos pacientes, os indicadores de saúde e a qualidade dos serviços. Continuar com as investigações utilizando outras metodologias e métodos de investigação.

 

Quadro:7. Matriz de intervenção. As estratégias de saúde mental utilizadas nas pessoas com sofrimento psíquico e transtorno mental.

Descrição do padrão: 4.36. A equipe de Atenção Básica desenvolve ações para as pessoas com sofrimento psíquico em seu território.

 

Descrição da situação-problema para o alcance do padrão: Quantas pessoas com sofrimento psíquico e transtorno mental faz o acompanhamento pela equipe?

Objetivo/meta: Descrever as estratégias de saúde mental utilizadas nas pessoas com sofrimento psíquico e transtorno mental.

O objetivo especifico: Cadastrar as pessoas com sofrimento psíquico e transtorno mental que faz o acompanhamento pela equipe.

Estratégias para alcançar os objetivos /metas

Atividades

A serem desenvolvidas

(Detalhamento da execução)

Recursos necessários para o desenvolvimento das atividades

Resultados esperados

Responsáveis

Prazos

Mecanismos

E indicadores

Para avaliar o alcance dos resultados

Fazer visitas domiciliarias aos usuários com transtorno mental.

Fazer visitas domiciliarias pela equipe e a intervenção do acordo aos problemas.

Orientar sobre o cuidado dos pacientes

Médica, enfermagem, técnica

Enfermagem. ACS.

 

Melhorar a qualidade de vida do usuário.

ACS: MAGALY; NETO; LULA; ANELY;

LANA

Enfermagem:

Leticia,

Técnica de

Enfermagem:

Solange,

Médica: Gelsys

 

Empezar

02/07/18

Concluir

20/7/18

 

Índice de visitas domiciliarias.

Capacitar a equipe de saúde.

Orientar, preparar a equipe

Médica, enfermagem, técnica

Enfermagem. ACS.

 

Amentar o conhecimento e motivação dos trabalhadores

ACS: MAGALY; NETO; LULA; ANELY;

LANA

Enfermagem:

Leticia,

Técnica de

Enfermagem:

Solange,

Médica: Gelsys

 

Empezar

02/07/18

Concluir

20/7/18

 

Indicadores qualidade de atendimento.

Pesquisar as pessoas com sofrimento psíquico e transtorno mental.

 

Pesquisar as pessoas com sofrimento psíquico e transtorno mental.

 

Médica, enfermagem, técnica

Enfermagem. ACS

Cadastrar todas as pessoas com sofrimento psíquico e transtorno mental na comunidade.

ACS: MAGALY; NETO; LULA; ANELY;

LANA

Enfermagem:

Leticia,

Técnica de

Enfermagem:

Solange,

Médica: Gelsys

 

Empezar

02/07/18

Concluir

20/7/18

 

Índice de usuários cadastrados com sofrimento psíquico e transtorno mental.

 

Cadastrar os usuários com consumo de medicamentos acompanhados pela equipe

Registrar os usuários com uso crônico de medicamentos que são acompanhados pela equipe.                

Médica, enfermagem, técnica

Enfermagem. ACS

Diminuir o consumo de medicamentos

ACS: MAGALY; NETO; LULA; ANELY;

LANA

Enfermagem:

Leticia,

Técnica de

Enfermagem:

Solange,

Médica: Gelsys

 

Empezar

02/07/18

Concluir

20/7/18

 

Índice de usuários cadastrados com consumo de medicamentos.

 

Fonte: Elaborado pelo próprio autor.                    

 

 

Quadro:8. Instrumentos de medição eletrônico dos dados dos usuários.As estratégias de saúde mental utilizadas nas pessoas com sofrimento psíquico e transtorno mental.

Número de cartão de SUS

Idade

Sexo

Agendamento programado

Atendimento de urgência

Visita domiciliar

 

 

Diagnóstico

 

 

Seguimento

 

Encaminhamento

 

Seguimento

CAPS

Seguimento

NASF

Tempo de espera

Uso de droga

Integração

Ao grupo

De ajuda

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fonte: Elaborado pelo próprio autor.                    

   Histórico de pacientes em uso crônico de benzodiazepínicos. UBS.                   

 

Consulta medica .

 

area de reunião da equipe de saúde

 

 

 

 

 

 

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